{"id":181214,"date":"2022-12-27T17:17:51","date_gmt":"2022-12-27T20:17:51","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=181214"},"modified":"2022-12-27T17:17:54","modified_gmt":"2022-12-27T20:17:54","slug":"5-animais-das-americas-que-estao-em-perigo-de-extincao","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2022\/12\/27\/181214-5-animais-das-americas-que-estao-em-perigo-de-extincao.html","title":{"rendered":"5 animais das Am\u00e9ricas que est\u00e3o em perigo de extin\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"\n
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Uma m\u00e3e pregui\u00e7a, atordoada por uma queda causada por ca\u00e7adores, acena com o bra\u00e7o para os ca\u00e7adores em um movimento defensivo.
FOTO DE\u00a0JUAN ARREDONDO<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Atualmente, mais de 42 mil\u00a0esp\u00e9cies est\u00e3o amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o\u00a0no mundo, segundo a Lista Vermelha da Uni\u00e3o Internacional para a Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza (IUCN, na sigla em ingl\u00eas).\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Em 2022, a organiza\u00e7\u00e3o internacional, que \u00e9 a fonte de informa\u00e7\u00e3o mais abrangente do mundo sobre o\u00a0estado de conserva\u00e7\u00e3o\u00a0global das esp\u00e9cies, incluiu mais de 2 mil esp\u00e9cies em perigo de extin\u00e7\u00e3o. Destas, mais de 800 foram classificadas como em perigo cr\u00edtico (critically endangered, na designa\u00e7\u00e3o em ingl\u00eas)<\/em>.<\/p>\n\n\n\n

 Com base na lista, a National Geographic<\/em> separou 5 animais presentes nas Am\u00e9ricas que est\u00e3o altamente amea\u00e7ados e foram classificados como em perigo cr\u00edtico. <\/p>\n\n\n\n

1. Pregui\u00e7a-an\u00e3-de-tr\u00eas-dedos (<\/strong>Bradypus pygmaeus<\/em><\/strong>)<\/strong><\/h2>\n\n\n\n

Segundo informa\u00e7\u00f5es da IUCN, esta esp\u00e9cie de\u00a0pregui\u00e7a\u00a0\u00e9 a menor de todas e \u00e9 encontrada nos mangues e florestas da Isla Escudo, no Panam\u00e1.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

N\u00e3o h\u00e1 informa\u00e7\u00f5es precisas dispon\u00edveis sobre o tamanho total da popula\u00e7\u00e3o de pregui\u00e7a-an\u00e3-de-tr\u00eas-dedos. Entretanto, estima-se que o tamanho da popula\u00e7\u00e3o esteja entre 2 mil e 2.500 indiv\u00edduos, um n\u00famero extremamente pequeno para uma esp\u00e9cie inteira. As principais amea\u00e7as a essa esp\u00e9cie s\u00e3o o aumento do turismo na ilha, a extra\u00e7\u00e3o de madeira e a  ca\u00e7a.<\/p>\n\n\n\n

2. Peixe-serra-de-dentes-pequenos (Pristis pectinata<\/em>)\u00a0<\/h2>\n\n\n\n
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Peixe-serra f\u00eamea retirado da rede ser\u00e1 transferido para o aqu\u00e1rio em Miami, Fl\u00f3rida, Estados Unidos (1922).
FOTO DE\u00a0JAMES A. ALLISON<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Esta esp\u00e9cie de peixe-serra ocorre no Oceano Atl\u00e2ntico, sendo amplamente distribu\u00edda desde a Carolina do Norte, na costa atl\u00e2ntica dos Estados Unidos,\u00a0 atrav\u00e9s do Golfo do M\u00e9xico, Caribe e Am\u00e9rica Central \u2013 at\u00e9 o sul de Brasil, Uruguai e Argentina. Ela tamb\u00e9m \u00e9 observada em alguns pontos da costa atl\u00e2ntica do continente africano. Apesar de ter um parentesco pr\u00f3ximo com o\u00a0tubar\u00e3o, o peixe pertence \u00e0 fam\u00edlia das\u00a0arraias.<\/p>\n\n\n\n

A popula\u00e7\u00e3o do peixe-serra-de-dentes-pequenos sofreu uma redu\u00e7\u00e3o de mais de 80% nos \u00faltimos 59 anos, segundo a IUCN, principalmente por conta da\u00a0pesca mal gerida ou n\u00e3o regulamentada, em que a esp\u00e9cie \u00e9 capturada sem inten\u00e7\u00e3o por conta do uso de t\u00e9cnicas destrutivas, como rede de arrasto.<\/p>\n\n\n\n

3. Coral chifre-de-veado (Acropora cervicornis<\/em>)\u00a0<\/strong><\/h2>\n\n\n\n
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O coral Staghorn cresce em Keeper Reef na Grande Barreira de Coral da Austr\u00e1lia.
FOTO DE\u00a0MICHAELA SKOVRANOVA<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

O\u00a0coral chifre-de-veado\u00a0\u00e9 um dos 26 corais agora listados como \u201cem perigo cr\u00edtico\u201d de extin\u00e7\u00e3o no Oceano Atl\u00e2ntico, onde quase metade de todos os corais est\u00e3o em elevado risco devido aos impactos causados pela a\u00e7\u00e3o humana.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

O chifre-de-veado \u00e9 encontrado desde o M\u00e9xico e sul da Fl\u00f3rida at\u00e9 o sul de Trinidad e Tobago, incluindo os recifes insulares e costeiros de Barbados, Venezuela, Aruba, Cura\u00e7au, Bonaire e Col\u00f4mbia. O n\u00edvel de amea\u00e7a dessa esp\u00e9cie se d\u00e1 com base num decl\u00ednio populacional de mais de 80% nos \u00faltimos 30 anos. <\/p>\n\n\n\n

As principais causas desse decl\u00ednio s\u00e3o as\u00a0altera\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas globais, em particular, os extremos de temperatura que levam ao branqueamento e ao aumento da susceptibilidade \u00e0s doen\u00e7as. Al\u00e9m disso, o aumento da intensidade de tempestades e a acidifica\u00e7\u00e3o dos oceanos tamb\u00e9m s\u00e3o citados.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

4. Crocodilo-cubano (Crocodylus rhombifer)<\/strong><\/h2>\n\n\n\n
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Um cr\u00e2nio de crocodilo cubano extinto encontrado em Sawmill Sink.
FOTO DE\u00a0NANCY A. ALBURY<\/strong><\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Segundo a IUCN, o restante da popula\u00e7\u00e3o conhecida do crocodilo-cubano est\u00e1 localizada no P\u00e2ntano de Zapata, no sudoeste de Cuba, onde ocupa uma \u00e1rea de 300 quil\u00f4metros quadrados, uma das menores distribui\u00e7\u00f5es conhecidas de qualquer crocodilo existente. Estima-se que existam apenas 2.400 indiv\u00edduos atualmente. <\/p>\n\n\n\n

As principais amea\u00e7as a esses\u00a0crocodilos\u00a0est\u00e3o ligadas \u00e0 perda de habitat por polui\u00e7\u00e3o da \u00e1gua, inc\u00eandios, constru\u00e7\u00e3o de estradas, introdu\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies ex\u00f3ticas invasoras de peixes e plantas, bem como mudan\u00e7as clim\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n

5. Sapo Pr\u00edncipe Charles (<\/strong>Hyloscirtus princecharlesi<\/em><\/strong>) <\/strong><\/h2>\n\n\n\n

Esta rara esp\u00e9cie de anf\u00edbio ocorre nas florestas da Reserva Ecol\u00f3gica Cotacachi-Cayapas, e em uma pequena \u00e1rea da prov\u00edncia de Imbabura, ambos no Equador. <\/p>\n\n\n\n

Ela \u00e9 conhecida por ter recebido o nome em homenagem ao ent\u00e3o Pr\u00edncipe de Gales, hoje coroado\u00a0rei da Inglaterra, Charles III, pela rela\u00e7\u00e3o do monarca com a prote\u00e7\u00e3o das florestas tropicais do mundo.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

A esp\u00e9cie \u00e9 amea\u00e7ada pelo uso n\u00e3o-regulamentado da terra para a agricultura, pecu\u00e1ria, uso de pesticidas e preda\u00e7\u00e3o por uma esp\u00e9cie de truta invasora. Al\u00e9m disso, toda a sua \u00e1rea de ocorr\u00eancia \u00e9 usada para minera\u00e7\u00e3o.\u00a0<\/p>\n\n\n\n

Fonte: National Geographic Brasil<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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