{"id":181318,"date":"2023-01-05T19:03:29","date_gmt":"2023-01-05T22:03:29","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=181318"},"modified":"2023-01-05T19:03:31","modified_gmt":"2023-01-05T22:03:31","slug":"covid-o-que-se-sabe-a-xbb-1-5-nova-variante-da-omicron","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2023\/01\/05\/181318-covid-o-que-se-sabe-a-xbb-1-5-nova-variante-da-omicron.html","title":{"rendered":"Covid: o que se sabe a XBB.1.5, nova variante da \u00f4micron"},"content":{"rendered":"\n
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A OMS disse que n\u00e3o h\u00e1 indica\u00e7\u00e3o de que ela seja mais grave ou prejudicial do que as variantes anteriores – GETTY IMAGES<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma nova subvariante da covid est\u00e1 gerando preocupa\u00e7\u00e3o nos EUA, onde se espalha com rapidez. Alguns casos tamb\u00e9m foram registrados no Reino Unido.<\/strong><\/p>\n\n\n\n

No Brasil, ainda n\u00e3o h\u00e1 relatos de casos da XBB.1.5. Em novembro, a Rede de Alerta das Variantes, coordenada pelo Instituto Butantan, detectou pela primeira vez no Brasil duas outras sublinhagens da \u00f4micron: a XBB.1 e a CK.2.1.1.<\/p>\n\n\n\n

O que voc\u00ea precisa saber sobre XBB.1.5?<\/p>\n\n\n\n

O que \u00e9 a XBB.1.5?<\/h2>\n\n\n\n

Trata-se de mais uma ramifica\u00e7\u00e3o da variante \u00f4micron, que \u00e9 a dominante hoje no mundo. Ela superou as variantes anteriores de coronav\u00edrus \u2014 Alfa, Beta, Gamma e Delta \u2014 desde que surgiu no final de 2021.<\/p>\n\n\n\n

A \u00f4micron tamb\u00e9m deu origem a muitas outras subvariantes contagiosas.<\/p>\n\n\n\n

Acredita-se que os sintomas de XBB.1.5 sejam semelhantes aos das cepas anteriores. A maioria das pessoas apresenta sintomas semelhantes aos do resfriado.<\/p>\n\n\n\n

A XBB.1.5 \u00e9 mais infecciosa ou perigosa do que as variantes anteriores?<\/h2>\n\n\n\n

A XBB.1.5 evoluiu da XBB, que come\u00e7ou a circular no Reino Unido em setembro de 2022.<\/p>\n\n\n\n

A XBB tinha uma muta\u00e7\u00e3o que a ajudava a vencer as defesas imunol\u00f3gicas do corpo, mas essa mesma qualidade tamb\u00e9m reduzia sua capacidade de infectar c\u00e9lulas humanas.<\/p>\n\n\n\n

A professora Wendy Barclay, do Imperial College London, disse que a XBB.1.5 tem uma muta\u00e7\u00e3o conhecida como F486P, que restaura essa capacidade de se ligar \u00e0s c\u00e9lulas, mas tamb\u00e9m tem a capacidade de evitar a defesa imunol\u00f3gica. Isso faz com que ela se espalhe com mais facilidade.<\/p>\n\n\n\n

Ela diz que o v\u00edrus evoluiu e encontrou novas maneiras de contornar os mecanismos de defesa do corpo.<\/p>\n\n\n\n

O Wellcome Sanger Institute em Cambridge, na Inglaterra, est\u00e1 sequenciando pelo menos 5.000 amostras de covid por semana, como parte de esfor\u00e7os para rastrear variantes.<\/p>\n\n\n\n

Ewan Harrison, do instituto, acredita que a XBB.1.5 provavelmente surgiu quando algu\u00e9m foi infectado com dois tipos diferentes de \u00f4micron.<\/p>\n\n\n\n

“Um peda\u00e7o do genoma de um v\u00edrus se une a outro peda\u00e7o de um segundo v\u00edrus, e eles se fundem, e isso passa a ser transmitido.”<\/p>\n\n\n\n

A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS) confirmou que a XBB.1.5 tem uma “vantagem de crescimento” sobre outras subvariantes vistas at\u00e9 agora.<\/p>\n\n\n\n

Mas a OMS disse que n\u00e3o h\u00e1 indica\u00e7\u00e3o de que ela seja mais grave ou prejudicial do que as variantes anteriores.<\/p>\n\n\n\n

Onde a XBB.1.5 est\u00e1 se espalhando?<\/h2>\n\n\n\n

Mais de 40% dos casos de covid nos Estados Unidos s\u00e3o da XBB.1.5, segundo estimativas. Com isso, essa subvariante j\u00e1 \u00e9 a dominante no pa\u00eds.<\/p>\n\n\n\n

No in\u00edcio de dezembro, ela representava apenas 4% dos casos, mas desde ent\u00e3o ela ultrapassou rapidamente outras vers\u00f5es da \u00f4micron.<\/p>\n\n\n\n

As interna\u00e7\u00f5es hospitalares por covid aumentaram nas \u00faltimas semanas nos EUA, e o governo reiniciou seu programa de testes gratuitos.<\/p>\n\n\n\n

A subvariante pode se tornar dominante tamb\u00e9m no Reino Unido. Barclay disse que espera mais hospitaliza\u00e7\u00f5es no Reino Unido em breve.<\/p>\n\n\n\n

\"\"<\/a>
Acredita-se que os sintomas de XBB.1.5 sejam semelhantes aos das cepas anteriores. – GETTY IMAGES<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Os cientistas est\u00e3o preocupados com a XBB.1.5?<\/h2>\n\n\n\n

A professora Barclay disse n\u00e3o estar preocupada com a popula\u00e7\u00e3o geral do Reino Unido porque n\u00e3o existe “nenhuma indica\u00e7\u00e3o” de que a XBB.1.5 possa vencer a prote\u00e7\u00e3o contra doen\u00e7as graves fornecida pelas vacinas.<\/p>\n\n\n\n

Mas ela est\u00e1 preocupada com o efeito potencial nas pessoas mais vulner\u00e1veis.<\/p>\n\n\n\n

O professor David Heymann, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, afirma que ainda h\u00e1 muito a se aprender sobre essa \u00faltima variante.<\/p>\n\n\n\n

Mas ele disse que \u00e9 improv\u00e1vel que a subvariante cause grandes problemas em pa\u00edses com altos n\u00edveis de vacina\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n

Sua preocupa\u00e7\u00e3o \u00e9 com pa\u00edses como a China, onde havia baixa aceita\u00e7\u00e3o de vacinas e pouca imunidade natural por causa de lockdowns prolongados.<\/p>\n\n\n\n

“A China precisa compartilhar informa\u00e7\u00f5es cl\u00ednicas sobre pessoas infectadas para ver como a variante se comporta em uma popula\u00e7\u00e3o n\u00e3o imune”, afirma o professor Heymann.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: BBC<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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