{"id":181561,"date":"2023-02-27T19:47:24","date_gmt":"2023-02-27T22:47:24","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=181561"},"modified":"2023-02-27T19:47:26","modified_gmt":"2023-02-27T22:47:26","slug":"desmatamento-da-amazonia-bate-recorde-em-fevereiro","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2023\/02\/27\/181561-desmatamento-da-amazonia-bate-recorde-em-fevereiro.html","title":{"rendered":"Desmatamento da Amaz\u00f4nia bate recorde em fevereiro"},"content":{"rendered":"\n
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Mesmo antes do fim do m\u00eas, alertas de desmatamento superaram recorde do ano anterior. Especialista diz que dados podem refletir detec\u00e7\u00e3o limitada em janeiro devido \u00e0 cobertura de nuvens.<\/p>\n\n\n\n

Segundo os dados do Sistema de Detec\u00e7\u00e3o de Desmatamento em Tempo Real (Deter), at\u00e9 o dia 17 de fevereiro foram desmatados 209 km\u00b2 de floresta. Essa j\u00e1 \u00e9 a maior marca registrada desde o in\u00edcio da s\u00e9rie hist\u00f3rica, em 2015, e corresponde a mais de 29 mil campos de futebol.<\/p>\n\n\n\n

O recorde anterior para o m\u00eas havia sido registrado no ano passado, quando 198,6 km\u00b2 foram desmatados em fevereiro. Neste ano, o estado do Mato Grosso concentrou a maior \u00e1rea desmatada, 129, 4 km\u00b2, seguido de Par\u00e1 (33,9 km\u00b2) e Amazonas (23,1 km\u00b2).<\/p>\n\n\n\n

O recorde atual vem ap\u00f3s uma queda registrada em janeiro. No m\u00eas anterior, o Deter apontou um desmatamento de 167 km\u00b2 – 61% a menos do que o registrado no mesmo per\u00edodo do ano passado. Na \u00e9poca, especialistas afirmaram que os n\u00fameros deveriam ser vistos com cautela, pois houve um alto \u00edndice de cobertura de nuvens, que dificulta o monitoramento por sat\u00e9lites.<\/p>\n\n\n\n

Reflexo do m\u00eas anterior<\/h2>\n\n\n\n

“O aumento do desmatamento pode ser um reflexo da detec\u00e7\u00e3o limitada no m\u00eas passado devido \u00e0 cobertura de nuvens, e o que est\u00e1 sendo observado agora pode refletir tanto a \u00e1rea destru\u00edda neste m\u00eas como tamb\u00e9m em janeiro”, afirmou Daniel Silva, especialista em conserva\u00e7\u00e3o da ONG WWF-Brasil.<\/p>\n\n\n\n

Esses foram os primeiros dados sobre desmatamentos divulgados no governo de Luiz In\u00e1cio Lula da Silva, que prometeu combater a devasta\u00e7\u00e3o na regi\u00e3o e fez da prote\u00e7\u00e3o da floresta uma de suas principais bandeiras.<\/p>\n\n\n\n

“Sabemos que h\u00e1 um esfor\u00e7o do novo governo para controlar o desmatamento, mas os resultados concretos devem demorar para serem observados”, avaliou o especialista da WWF-Brasil.<\/p>\n\n\n\n

Sob o governo de Jair Bolsonaro, o\u00a0desmatamento m\u00e9dio anual\u00a0da Amaz\u00f4nia aumentou 75,5% em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 d\u00e9cada anterior. Especialistas apontam que a devasta\u00e7\u00e3o se deve principalmente ao avan\u00e7o de fazendas e grileiros que cortam a floresta para a cria\u00e7\u00e3o de gado e agricultura.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Deutsche Welle<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"