{"id":181588,"date":"2023-03-02T19:43:01","date_gmt":"2023-03-02T22:43:01","guid":{"rendered":"https:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=181588"},"modified":"2023-03-02T19:43:03","modified_gmt":"2023-03-02T22:43:03","slug":"cranio-de-homo-erectus-de-15-milhoes-de-anos-e-menor-do-que-o-esperado","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2023\/03\/02\/181588-cranio-de-homo-erectus-de-15-milhoes-de-anos-e-menor-do-que-o-esperado.html","title":{"rendered":"Cr\u00e2nio de “Homo erectus” de 1,5 milh\u00f5es de anos \u00e9 menor do que o esperado"},"content":{"rendered":"\n
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Cr\u00e2nio de 1,5 milh\u00e3o de anos DAN5\/P1, encontrado no s\u00edtio de Gona, na Eti\u00f3pia\u00a0– FOTO: Emiliano Bruner et.al<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

Uma an\u00e1lise de um cr\u00e2nio considerado um\u00a0Homo erectus<\/em>\u00a0de 1,5 milh\u00e3o de anos, encontrado no s\u00edtio de Gona, na Eti\u00f3pia, revela que\u00a0este grupo de homin\u00eddeos\u00a0pode ter tido uma capacidade craniana pequena para a gama de varia\u00e7\u00e3o conhecida da\u00a0esp\u00e9cie.<\/p>\n\n\n\n

A conclus\u00e3o foi publicada em 22 de fevereiro no peri\u00f3dico\u00a0American Journal of Biological Anthropology.<\/em>\u00a0De acordo com a pesquisa, o f\u00f3ssil pequeno sugere que sua morfologia cerebral n\u00e3o apresenta quaisquer tra\u00e7os distintivos do g\u00eanero humano.<\/p>\n\n\n\n

Apesar do cr\u00e2nio, chamado de DAN5\/P1, ser associado \u00e0 fase africana mais antiga do\u00a0Homo erectus\u00a0<\/em>(conhecida como\u00a0Homo ergaster<\/em>), as propor\u00e7\u00f5es da caixa craniana s\u00e3o semelhantes a de outra esp\u00e9cie completamente diferente: os\u00a0australopitecos, que s\u00e3o alvo de debates sobre se pertenceriam \u00e0 nossa pr\u00f3pria linhagem humana.<\/p>\n\n\n\n

“O cr\u00e2nio DAN5\/P1 \u00e9 mais redondo e menos alongado do que observamos em indiv\u00edduos posteriores de\u00a0H. erectus<\/em>, mas isso provavelmente se deve \u00e0 arquitetura do cr\u00e2nio, e n\u00e3o a certas propor\u00e7\u00f5es no c\u00f3rtex cerebral”, observa o paleoneurologista Emiliano Bruner, primeiro autor da pesquisa, em comunicado.<\/p>\n\n\n\n

A an\u00e1lise foi conduzida em parceria com o arque\u00f3logo Sileshi Semaw, que atua com Bruner no Centro Nacional de Investiga\u00e7\u00e3o Sobre a Evolu\u00e7\u00e3o Humana (CENIEH), na Espanha. A dupla trabalhou em colabora\u00e7\u00e3o com especialistas da Universidade de Col\u00fambia, Universidade Midwestern, Universidade Estadual de Southern Connecticut e Instituto Stone Age, todos nos Estados Unidos.<\/p>\n\n\n\n

O estudo confirmou que ainda n\u00e3o h\u00e1 evid\u00eancias na literatura cient\u00edfica de um limite claro para a origem da\u00a0anatomia do c\u00e9rebro\u00a0no g\u00eanero humano.<\/p>\n\n\n\n

A dificuldade em encontrar tra\u00e7os cerebrais associados \u00e0 evolu\u00e7\u00e3o do\u00a0Homo\u00a0<\/em>pode estar, al\u00e9m do tamanho, na aus\u00eancia de diferen\u00e7as macrosc\u00f3picas no c\u00f3rtex do c\u00e9rebro, nas limita\u00e7\u00f5es das amostras\u00a0f\u00f3sseis\u00a0ou na dificuldade de interpretar a morfologia cerebral dos vest\u00edgios internos deixados no cr\u00e2nio.<\/p>\n\n\n\n

“Naturalmente, isso n\u00e3o exclui a possibilidade de que a origem do c\u00e9rebro humano possa estar relacionada a mudan\u00e7as que n\u00e3o podem ser detectadas na anatomia geral, como as mudan\u00e7as que ocorrem no n\u00edvel de c\u00e9lulas e tecidos, conex\u00f5es neurais ou neurotransmissores”, nota Bruner.<\/p>\n\n\n\n

Fonte: Galileu<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Este grupo de homin\u00eddeos\u00a0pode ter tido uma capacidade craniana pequena para a gama de varia\u00e7\u00e3o conhecida da\u00a0esp\u00e9cie. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":181589,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[4414,5020,5357],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/181588"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=181588"}],"version-history":[{"count":1,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/181588\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":181590,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/181588\/revisions\/181590"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media\/181589"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=181588"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=181588"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=181588"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}