{"id":19360,"date":"2005-05-31T00:00:00","date_gmt":"2005-05-31T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2005-05-31T00:00:00","modified_gmt":"2005-05-31T00:00:00","slug":"quadrilha-traficava-animais-no-rj","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2005\/05\/31\/19360-quadrilha-traficava-animais-no-rj.html","title":{"rendered":"Quadrilha traficava animais no RJ"},"content":{"rendered":"

Policiais da Delegacia de Prote\u00e7\u00e3o ao Meio Ambiente prenderam na segunda-feira (30), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ), sete integrantes de uma quadrilha que traficava animais silvestres. Na mesma opera\u00e7\u00e3o, foram apreendidos cerca de 600 p\u00e1ssaros de diversas esp\u00e9cies, em um dep\u00f3sito de cinco metros quadrados no mesmo munic\u00edpio. Os criminosos utilizariam 510 anilhas do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov\u00e1veis falsificadas para identificar os animais e vend\u00ea-los em feiras livres. <\/p>\n

A investiga\u00e7\u00e3o foi iniciada em 2004 nas feiras de Hon\u00f3rio Gurgel e Caxias, onde os p\u00e1ssaros eram vendidos, e escutas telef\u00f4nicas autorizadas pela Justi\u00e7a permitiram a identifica\u00e7\u00e3o dos criminosos. Na madrugada de segunda-feira, foram presos Francelino Pereira, Wallace Rangel, um homem identificado como Cocota e Vilson dos Santos, que armazenava as anilhas. A chefe do bando, Ana Rita de Oliveira e as filhas dela, M\u00e1rcia e Alo\u00edsia, tamb\u00e9m foram presas. Na casa de Ana Rita, em Parada Ang\u00e9lica, havia cerca de 20 p\u00e1ssaros, das esp\u00e9cies curi\u00f3, periquito, can\u00e1rios-da-terra, coleiros e papagaios, entre outros. <\/p>\n

Pr\u00f3ximo ao local, no quil\u00f4metro 135 da Rodovia Rio-Mag\u00e9, foram apreendidos pelo menos 550 p\u00e1ssaros e 12 tartarugas, a maioria doente, devido \u00e0s prec\u00e1rias condi\u00e7\u00f5es do dep\u00f3sito em que eram mantidos. Ana Rita movimentava em torno de R$ 25 mil por m\u00eas com o com\u00e9rcio ilegal. Um papagaio, cujo pre\u00e7o pode chegar a R$ 1 mil, era vendido por ela a R$ 200. Segundo a pol\u00edcia, parte dos animais s\u00e3o procedentes de S\u00e3o Gon\u00e7alo, Santa Cruz e Paraty – onde h\u00e1 ramifica\u00e7\u00f5es da quadrilha – e de outros estados, principalmente Sergipe, S\u00e3o Paulo, Goi\u00e1s, Bahia e Paran\u00e1. <\/p>\n

“Para burlar a fiscaliza\u00e7\u00e3o nas estradas, os criminosos escondem os animais em fundos falsos e os trazem de madrugada. No deslocamento, mais da metade morre”, afirma o inspetor Jos\u00e9 Carlos de Oliveira, acrescentando que a quadrilha responder\u00e1 por estelionato, forma\u00e7\u00e3o de quadrilha e crime ambiental, podendo pegar at\u00e9 oito anos de pris\u00e3o. <\/p>\n

Em outra a\u00e7\u00e3o, no Morro da Provid\u00eancia, no Centro, os policiais prenderam Ant\u00f4nio da Silva, que trocara um rev\u00f3lver calibre 38 por um papagaio da ra\u00e7a chau\u00e1, cujo pre\u00e7o chega a R$ 800. Na casa dele havia 25 p\u00e1ssaros, entre eles cardeal, esp\u00e9cie amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o. <\/p>\n

Por m\u00eas, s\u00e3o apreendidos cerca de 200 animais silvestres em cativeiros ilegais no estado. Os p\u00e1ssaros procedentes de criadores autorizados pelo Ibama s\u00e3o identificados com anilhas com o n\u00famero de registro no instituto. O objeto \u00e9 preso \u00e0 pata dos animal. (Ana Paula Verly\/ JB Online)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Foram apreendidos cerca de 600 p\u00e1ssaros de diversas esp\u00e9cies, em um dep\u00f3sito de cinco metros quadrados em Duque de Caxias. Os criminosos utilizariam 510 anilhas do Ibama falsificadas para identificar os animais e vend\u00ea-los em feiras livres. Sete pessoas foram presas.
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