O comandante do navio Alminufiyah, de bandeira eg\u00edpcia, Wasim Mohamed Fathy, foi preso em flagrante na manh\u00e3 desta ter\u00e7a-feira (31) pela Pol\u00edcia Federal, acusado de crime ambiental. Ele foi considerado o principal respons\u00e1vel pelo vazamento de \u00f3leo que poluiu um trecho de mais de quatro quil\u00f4metros da Ba\u00eda de Guanabara (RJ). O navio chegou quarta-feira (25) \u00e0 noite ao Rio de Janeiro para recolher bobinas de arame e, no dia seguinte, come\u00e7ou o vazamento provocado por um rombo no casco da embarca\u00e7\u00e3o, com pouco mais de 50 cent\u00edmetros de di\u00e2metro. <\/p>\n
T\u00e9cnicos da Feema – Funda\u00e7\u00e3o Estadual de Engenharia do Meio Ambiente e do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov\u00e1veis coordenam o trabalho de recolhimento de \u00f3leo, na altura do armaz\u00e9m 7 do Cais do Porto, onde a embarca\u00e7\u00e3o est\u00e1 ancorada. Embora n\u00e3o saibam ainda a quantidade exata de \u00f3leo que vazou, funcion\u00e1rios da empresa Hidroclean, contratada para fazer a conten\u00e7\u00e3o da mancha pela Transhipping (empresa respons\u00e1vel pelo navio no Brasil), disseram que recolheram at\u00e9 o in\u00edcio da noite desta ter\u00e7a-feira cerca de quatro mil litros de \u00f3leo e \u00e1gua da Ba\u00eda. <\/p>\n
A PF informou ainda que a embarca\u00e7\u00e3o chegou ao Rio de Janeiro na semana passada j\u00e1 vazando \u00f3leo pelo casco, mas nenhuma autoridade foi acionada. O problema foi descoberto por acaso: uma lancha do Nepon – N\u00facleo de Opera\u00e7\u00f5es Mar\u00edtimas da PF passou na manh\u00e3 desta ter\u00e7a pelo porto e notou uma grande movimenta\u00e7\u00e3o no cais. Imediatamente os policiais comunicaram o caso \u00e0 Delegacia de Meio Ambiente, na Pra\u00e7a Mau\u00e1. No local, os agentes federais j\u00e1 encontraram t\u00e9cnicos da Feema e do Ibama trabalhando. (Globo.com)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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