{"id":19732,"date":"2005-06-24T00:00:00","date_gmt":"2005-06-24T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2005-06-24T00:00:00","modified_gmt":"2005-06-24T00:00:00","slug":"passarinho-altera-canto-conforme-o-predador-diz-pesquisa","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2005\/06\/24\/19732-passarinho-altera-canto-conforme-o-predador-diz-pesquisa.html","title":{"rendered":"Passarinho altera canto conforme o predador, diz pesquisa"},"content":{"rendered":"

Eles n\u00e3o s\u00f3 avisam que h\u00e1 um predador por perto como tamb\u00e9m d\u00e3o pistas sobre o tipo de amea\u00e7a – se o inimigo est\u00e1 parado ou em movimento, se \u00e9 grande e pouco \u00e1gil, ou se \u00e9 menor, mais \u00e1gil e por isso bem mais perigoso. Esse tipo de grito de alarme complexo era considerado coisa que apenas primatas – o homem e seus primos macacos – faziam.<\/p>\n

Agora, pela primeira vez, cientistas demonstraram que um simples passarinho, o chapim-de-cabe\u00e7a-negra, tem um sofisticado sistema de alerta. O passarinho, cujo nome cient\u00edfico \u00e9 Poecile atricapillus<\/i>, despertou a aten\u00e7\u00e3o do hoje aluno de doutorado Christopher Templeton ao reagir em um avi\u00e1rio \u00e0 presen\u00e7a de predadores. <\/p>\n

Templeton e seu ent\u00e3o orientador de mestrado na Universidade de Montana, Erick Greene, projetaram ent\u00e3o experimentos para verificar se os chapins teriam modos distintos de comunica\u00e7\u00e3o sobre tipos diferentes de predador.<\/p>\n

Os chapins s\u00e3o chamados em ingl\u00eas de “chickadees”, palavra que \u00e9 uma onomatop\u00e9ia do seu trinado (como \u00e9 o caso do brasileiro “bem-te-vi”). Os pesquisadores notaram que o canto do p\u00e1ssaro ficava mais longo de acordo com o maior perigo representado pelos predadores – algo como “chick-a-dee-dee-dee etc”. <\/p>\n

No caso de um predador particularmente perigoso – uma coruja pequena, muito mais \u00e1gil que uma pesadona, o chapim poderia adicionar at\u00e9 23 “dees” (pronuncia-se “dis”) ao seu canto b\u00e1sico, segundo Templeton. \u00c9 mais uma amostra de que os embri\u00f5es da linguagem est\u00e3o presentes nos animais.<\/p>\n

O estudo foi publicado na edi\u00e7\u00e3o desta sexta-feira (24) da revista cient\u00edfica americana “Science” por Templeton, Greene e Kate Davies, que trabalha em um centro de reabilita\u00e7\u00e3o de aves e ajudou por seu trabalho com as aves de rapina. (Ricardo Bonalume Neto\/ Folha Online)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Segundo um estudo, publicado na revista “Science”, os passarinhos n\u00e3o s\u00f3 avisam que h\u00e1 um predador por perto como tamb\u00e9m d\u00e3o pistas sobre o tipo de amea\u00e7a – se o inimigo est\u00e1 parado ou em movimento, se \u00e9 grande e pouco \u00e1gil, ou se \u00e9 menor, mais \u00e1gil e por isso bem mais perigoso. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[66],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/19732"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=19732"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/19732\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=19732"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=19732"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=19732"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}