N\u00edveis elevados de polui\u00e7\u00e3o podem estar ligados a aumentos na incid\u00eancia de abortos naturais, de acordo com pesquisas feitas pela USP – Universidade de S\u00e3o Paulo. As conclus\u00f5es foram apresentadas na reuni\u00e3o da Sociedade Americana para Medicina Reprodutiva, em Montreal, no Canad\u00e1.<\/p>\n
Os pesquisadores descobriram que ratas expostas a mais polui\u00e7\u00e3o apresentavam um risco maior de ter abortos naturais do que as que respiravam um ar mais limpo.<\/p>\n
“A polui\u00e7\u00e3o responde por alguns defeitos gen\u00e9ticos que tornam estes fetos invi\u00e1veis”, diz Jorge Hallack, da USP, um dos autores do estudo. “Outra hip\u00f3tese \u00e9 que a polui\u00e7\u00e3o afeta a placenta dos ratos.”<\/p>\n
Mais experi\u00eancias est\u00e3o sendo feitas para determinar a causa exata dos \u00edndices mais elevados de abortos naturais. Os pesquisadores est\u00e3o preocupados com a possibilidade de que a polui\u00e7\u00e3o do ar esteja afetando seriamente a fertilidade humana.<\/p>\n
Os resultados foram apresentados junto a outros dados sobre a influ\u00eancia da polui\u00e7\u00e3o no nascimento de meninos. Segundo os autores, em \u00e1reas mais polu\u00eddas da cidade de S\u00e3o Paulo foi constatado que nasceram quase 1,2 mil garotos a menos do que meninas – uma diferen\u00e7a de 1,7% – no per\u00edodo analisado.<\/p>\n
Conforme o Portal Estad\u00e3o noticiou em junho passado, os pesquisadores tamb\u00e9m realizaram estudos controlados com ratos. Quando ratos machos eram expostos a n\u00edveis elevados de polui\u00e7\u00e3o, nasciam muito mais filhotes do sexo feminino. Os cientistas suspeitam que elementos qu\u00edmicos poluentes podem danificar espermatoz\u00f3ides. (BBC Brasil\/ Estad\u00e3o Online)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Os pesquisadores da Universidade de S\u00e3o Paulo conclu\u00edram que a polui\u00e7\u00e3o pode causar defeitos gen\u00e9ticos que tornam fetos invi\u00e1veis ou afetar a placenta. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[91],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/21347"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=21347"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/21347\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=21347"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=21347"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=21347"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}