{"id":21375,"date":"2005-10-21T00:00:00","date_gmt":"2005-10-21T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2005-10-21T00:00:00","modified_gmt":"2005-10-21T00:00:00","slug":"vida-marinha-na-antartica-provoca-mudancas-na-alimentacao-do-brasileiro-diz-almirante","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2005\/10\/21\/21375-vida-marinha-na-antartica-provoca-mudancas-na-alimentacao-do-brasileiro-diz-almirante.html","title":{"rendered":"Vida marinha na Ant\u00e1rtica provoca mudan\u00e7as na alimenta\u00e7\u00e3o do brasileiro, diz almirante"},"content":{"rendered":"
A vida marinha na Ant\u00e1rtica causa impactos direto na alimenta\u00e7\u00e3o do brasileiro. \u00c9 o que afirma o almirante Jos\u00e9 Eduardo Borges dos Santos, da Secirm – Secretaria da Comiss\u00e3o Interministerial para os Recursos do Mar \u2013 \u00f3rg\u00e3o respons\u00e1vel pela execu\u00e7\u00e3o do Programa Ant\u00e1rtico Brasileiro. O pa\u00eds desenvolve, na Esta\u00e7\u00e3o Ant\u00e1rtica Comandante Ferraz, estudos sobre as mudan\u00e7as ambientais na regi\u00e3o, suas causas e conseq\u00fc\u00eancias para a popula\u00e7\u00e3o mundial. <\/p>\n
Os animais que vivem no mar da Ant\u00e1rtica s\u00e3o trazidos para o litoral brasileiro pelas correntes mar\u00edtimas. Essas correntes tamb\u00e9m transportam nutrientes que v\u00e3o alimentar os peixes que vivem em \u00e1guas brasileiras. “Quanto maior for a qualidade desses nutrientes, maior ser\u00e1 a qualidade do peixe consumido no Brasil. Essa din\u00e2mica ajuda no planejamento da pesca no litoral do nosso pa\u00eds”, contou Santos. <\/p>\n
Outro benef\u00edcio apontado pelo almirante da Secirm diz respeito \u00e0s pesquisas sobre as aves do continente ant\u00e1rtico. Segundo Santos, elas possuem um mecanismo que permite sua perfeita adapta\u00e7\u00e3o \u00e0s baixas temperaturas. “O estudo do organismo dessas aves nos ajuda a descobrir dados importantes para o controle de doen\u00e7as.”<\/p>\n
Ele citou ainda o estudo das camadas de gelo presentes na regi\u00e3o. O almirante disse que, a partir da observa\u00e7\u00e3o desses elementos, \u00e9 poss\u00edvel avaliar a evolu\u00e7\u00e3o da atmosfera terrestre nos \u00faltimos anos e prever o comportamento ambiental futuro. “Isso nos ajuda a prevenir cat\u00e1strofes ambientais e prevenir as popula\u00e7\u00f5es sobre os riscos delas ocorrerem. Todas essas pesquisas, enfim, nos permitem preparar melhores condi\u00e7\u00f5es de vida para as futuras gera\u00e7\u00f5es”, concluiu. <\/p>\n
Localizada na Ilha do Rei George, a 130 quil\u00f4metros da pen\u00ednsula Ant\u00e1rtica, na ba\u00eda do Almirantado, a esta\u00e7\u00e3o foi inaugurada em fevereiro de 1984. Sua administra\u00e7\u00e3o \u00e9 realizada por militares da Marinha do Brasil. Na esta\u00e7\u00e3o brasileira na Ant\u00e1rtica s\u00e3o desenvolvidas pesquisas sobre o mar, a fauna local e a atmosfera. <\/p>\n
Para desenvolver os estudos, 48 universidades brasileiras, entre elas a USP – Universidade de S\u00e3o Paulo, a FURG – Funda\u00e7\u00e3o Universidade Federal do Rio Grande, a UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Uerj – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, enviam pesquisadores \u00e0 Esta\u00e7\u00e3o Ant\u00e1rtica Comandante Ferraz em diversas expedi\u00e7\u00f5es. S\u00f3 em 2005, cerca de 120 pesquisadores brasileiros passar\u00e3o pela esta\u00e7\u00e3o. (Thais Leit\u00e3o\/ Ag\u00eancia Brasil)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Segundo o almirante Jos\u00e9 Eduardo Borges dos Santos, da Secretaria da Comiss\u00e3o Interministerial para os Recursos do Mar, os animais que vivem no mar da Ant\u00e1rtica s\u00e3o trazidos para o litoral brasileiro pelas correntes mar\u00edtimas, que tamb\u00e9m transportam nutrientes que v\u00e3o alimentar os peixes que vivem em \u00e1guas brasileiras. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[17],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/21375"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=21375"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/21375\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=21375"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=21375"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=21375"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}