{"id":21775,"date":"2005-11-20T00:00:00","date_gmt":"2005-11-20T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2005-11-20T00:00:00","modified_gmt":"2005-11-20T00:00:00","slug":"santa-catarina-desenvolve-secagem-de-madeira-a-gas-natural","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2005\/11\/20\/21775-santa-catarina-desenvolve-secagem-de-madeira-a-gas-natural.html","title":{"rendered":"Santa Catarina desenvolve secagem de madeira a g\u00e1s natural"},"content":{"rendered":"
Projeto do primeiro secador de madeira serrada com g\u00e1s natural na Am\u00e9rica Latina ser\u00e1 apresentado no pr\u00f3ximo dia 13 de dezembro, \u00e0s 9 horas, no Audit\u00f3rio do Bloco F do Centro de Ci\u00eancias Tecnol\u00f3gicas da UDESC em Joinville (Santa Catarina). Depois de quatro anos de pesquisas, profissionais do Departamento de Engenharia Mec\u00e2nica da UDESC desenvolveram o equipamento que apresenta benef\u00edcios t\u00e9cnicos, ambientais e econ\u00f4micos para a ind\u00fastria moveleira. O projeto \u00e9 resultado de investimento na ordem de R$ 723.292,87 e \u00e9 uma parceria entre o Departamento de Engenharia da UDESC, SCG\u00c1S, Petrobras, TBG e M\u00f3veis Rudnick.<\/p>\n
Segundo o coordenador da pesquisa, doutor Luiz Veriano Dalla Valentina, em vez de utilizar a queima de serragem como no m\u00e9todo convencional esse secador se vale de g\u00e1s natural. Foi estruturado um modelo de secagem para uma carga de 12 metros c\u00fabicos. De acordo com a pesquisa realizada, o tempo de secagem (com uma carga de madeira de Pinus) foi reduzido em pelo menos 50%. Hoje a secagem convencional se d\u00e1 atrav\u00e9s de caldeiras com serragem que \u00e9 queimada e cujo vapor finalmente aquece o ar interior do secador que, por sua vez, reduz o teor de umidade da madeira. \u201cAs vantagens desse processo s\u00e3o not\u00f3rias, pois constatamos que o controle do processo de secagem, por exemplo, se torna mais est\u00e1vel com g\u00e1s natural, sem falar que reduzimos consideravelmente o n\u00edvel de particulados, ou seja, da fuligem proveniente da queima de serragem e que prejudica o meio ambiente. Al\u00e9m disso, no processo convencional \u00e9 feita uma utiliza\u00e7\u00e3o indireta do combust\u00edvel para efetuar a secagem. Isso n\u00e3o acontece com o g\u00e1s natural, por isso ocorre maior rendimento do sistema por n\u00f3s testado\u201d, afirmam os professores Dalla Valentina e Jos\u00e9 Aldo Silva Lima.<\/p>\n
Em termos t\u00e9cnicos e comerciais, os benef\u00edcios tamb\u00e9m s\u00e3o reais. Na avalia\u00e7\u00e3o da SCG\u00c1S, os custos de manuten\u00e7\u00e3o caem drasticamente com o uso do g\u00e1s, pois s\u00e3o reduzidas despesas com energia, m\u00e3o-de-obra e estocagem. O engenheiro Sandro Keine, da M\u00f3veis Rudnick, participou da pesquisa e explica que a ind\u00fastria moveleira necessita de m\u00e9todos capazes de promover uma secagem com maior qualidade e menor \u00edndice de defeitos. \u201cProjetos como esse do g\u00e1s natural s\u00e3o vi\u00e1veis economicamente na medida em que reduzem o \u00edndice de rejei\u00e7\u00e3o e retrabalho das pe\u00e7as produzidas, o que aumenta a qualidade do produto, torna menor o prazo de entrega para o cliente e assim baixa, tamb\u00e9m, custos da produ\u00e7\u00e3o, tornando as empresas mais competitivas e lucrativas\u201d, acrescenta.<\/p>\n
Fonte: Del Mondo Estrat\u00e9gias de Comunica\u00e7\u00e3o<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Iniciativa da SCG\u00c1S, Petrobras, UDESC, entre outros parceiros, garante menos danos ao meio ambiente e maior produtividade para ind\u00fastria moveleira. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[68],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/21775"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=21775"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/21775\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=21775"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=21775"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=21775"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}