{"id":21986,"date":"2005-11-30T00:00:00","date_gmt":"2005-11-30T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2005-11-30T00:00:00","modified_gmt":"2005-11-30T00:00:00","slug":"iap-afasta-tecnico-que-assinou-laudo-irregular","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2005\/11\/30\/21986-iap-afasta-tecnico-que-assinou-laudo-irregular.html","title":{"rendered":"IAP afasta t\u00e9cnico que assinou laudo irregular"},"content":{"rendered":"
O Instituto Ambiental do Paran\u00e1 (IAP) afastou o funcion\u00e1rio respons\u00e1vel pelo laudo irregular que autorizava o corte de 2 hectares de vegeta\u00e7\u00e3o nativa na encosta de um morro dentro da \u00c1rea de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental do Passa\u00fana, na localidade de Bolinete, em Campo Largo, regi\u00e3o metropolitana de Curitiba. O t\u00e9cnico do instituto n\u00e3o vai desempenhar suas fun\u00e7\u00f5es at\u00e9 que seja encerrado a sindic\u00e2ncia interna para apurar as irregularidades. A previs\u00e3o de conclus\u00e3o do processo \u00e9 de 15 dias.<\/p>\n
O t\u00e9cnico, um engenheiro cujo nome n\u00e3o ser\u00e1 divulgado pelo IAP at\u00e9 que as investiga\u00e7\u00f5es sejam encerradas, corre risco de ser exonerado do cargo, bem como de perder o direito de exercer a profiss\u00e3o. Al\u00e9m das investiga\u00e7\u00f5es internas, o IAP deve denunciar o funcion\u00e1rio ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea), o qual, dependendo da avalia\u00e7\u00e3o, pode proibir o engenheiro de seguir na profiss\u00e3o.<\/p>\n
Conforme mostrou nesta ter\u00e7a-feira reportagem da Gazeta do Povo, o funcion\u00e1rio do IAP emitiu um laudo informando que a \u00e1rea para a qual foi solicitado o desbaste era coberta por vegeta\u00e7\u00e3o em est\u00e1gio inicial de conserva\u00e7\u00e3o \u2013 fato que permitiria a autoriza\u00e7\u00e3o do corte. No entanto, a mata est\u00e1 em est\u00e1gio m\u00e9dio de preserva\u00e7\u00e3o. Caso o IAP tivesse a informa\u00e7\u00e3o correta, n\u00e3o poderia ter emitido a licen\u00e7a de corte, que permitiu ilegalmente a derrubada de 2 hectares de mata na propriedade.<\/p>\n
Para recuperar o que foi devastado, o IAP tamb\u00e9m vai determinar ao propriet\u00e1rio da \u00e1rea a recomposi\u00e7\u00e3o do que foi desmatado. Segundo o instituto, os respons\u00e1veis pela propriedade n\u00e3o podem alegar que n\u00e3o sabiam que a autoriza\u00e7\u00e3o era irregular para se eximir de parte da culpa, pois acabaram cortando 2,4 hectares, mais do que os 2 hectares que estavam permitidos pela licen\u00e7a irregular. Al\u00e9m disso, foram derrubadas esp\u00e9cies para as quais a autoriza\u00e7\u00e3o n\u00e3o era v\u00e1lida (a licen\u00e7a permitia t\u00e3o somente o corte de bracatingas e vassour\u00f5es).<\/p>\n
Fonte: Gazeta do Povo On Line<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"