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<\/p>\nReda\u00e7\u00e3o AmbienteBrasil<\/i><\/p>\n
No per\u00edodo em que o pa\u00eds sedia um dos maiores eventos mundiais na \u00e1rea do meio ambiente, uma apelo ecoa virtualmente: \u201cA Funda\u00e7\u00e3o Maria Nilva Alves, mantenedora da maior Reserva Ecol\u00f3gica Particular Urbana de Manguezais do Mundo, que est\u00e1 localizada em Fortaleza-CE, pede socorro. Invas\u00f5es de toda ordem, corte e queimada de \u00e1rvores, captura de esp\u00e9cies que nem se quer atingiram idade de reprodu\u00e7\u00e3o. Vamos ajudar a salvar este importante ambiente que clama por ajuda!\u201d<\/i><\/p>\n
O desabafo de Marcos Lemos, ge\u00f3grafo, que se auto denomina guardi\u00e3o da Reserva Ecol\u00f3gica de Sapiranga, faz refer\u00eancia \u00e0s dificuldades enfrentadas pela Funda\u00e7\u00e3o que, de acordo com ele, parece ser a \u00fanica preocupada com a preserva\u00e7\u00e3o do local. <\/p>\n
Maria Nilva Alves, fundadora da institui\u00e7\u00e3o, orgulha-se do t\u00edtulo de maior reserva de manguezais do mundo e clama por apoio para que as riquezas naturais sejam preservadas. \u201cPrecisamos de vigilantes\u201d, diz. “Somos guardi\u00f5es da cobra, dos gafanhotos, p\u00e1ssaros, da siric\u00f3ia (como tamb\u00e9m \u00e9 chamada a ave sericora<\/i>), etc\u201d. De acordo com ela, tudo isto est\u00e1 ame\u00e7ado por invas\u00f5es, queimadas e o pr\u00f3prio lixo que \u00e9 abandonado no local. \u201c\u00c9 uma \u00e1rea valiosa para a vida humana\u201d, registra.<\/p>\n
Crian\u00e7as e adolescentes encontram oportunidades na Funda\u00e7\u00e3o, trabalhando com artesanato e pesca, de acordo com Maria, que destaca tamb\u00e9m a import\u00e2ncia social da institui\u00e7\u00e3o. Segundo ela, quando voltou da Europa para cuidar das terras da fam\u00edlia, encontrou um local devastado que, com muito trabalho, foi recuperado. (Veja no final da mat\u00e9ria as fotos do local antes e agora, com os cuidados da Funda\u00e7\u00e3o.)<\/i><\/p>\n
Algumas mat\u00e9rias veiculadas na imprensa revelam algumas disputas em que moradores do local protestam contra a constru\u00e7\u00e3o de um port\u00e3o nas cercanias da Reserva. Lemos esclarece que, apesar de ser uma \u00e1rea particular, ela foi doada para a humanidade – “principalmente para as futuras gera\u00e7\u00f5es\u201d. “Por ser urbana, \u00e9 muito violada\u201d. Segundo ele, apesar das cercas e port\u00f5es em alguns lugares, existem v\u00e1rios pontos de entrada. <\/p>\n
Outro obst\u00e1culo aparente s\u00e3o as barreiras burocr\u00e1ticas, principalmente no que se refere ao licenciamento. Procuradas pela reda\u00e7\u00e3o de AmbienteBrasil<\/b>, Secretarias de Meio Ambiente do Estado do Cear\u00e1 e do Munic\u00edpio de Fortaleza afirmaram n\u00e3o ser respons\u00e1veis pelo licenciamento. Ambas emitem licen\u00e7as e existe uma quest\u00e3o judicial para difinir qual dessas inst\u00e2ncias continuar\u00e1 a realizar o trabalho, o que gera confus\u00e3o, de acordo com uma atendente que preferiu n\u00e3o ser identificada.<\/p>\n
A \u00e1rea total da Reserva abrange 59 hectares, mas existem mais 30 a serem incorporados, de acordo com Marcos. Al\u00e9m das queimadas e das invas\u00f5es, a ca\u00e7a e at\u00e9 a balneabilidade s\u00e3o apontadas como problem\u00e1ticas enfrentadas pela Funda\u00e7\u00e3o. Segundo o guardi\u00e3o, existe praticamente um bairro no local da reserva e o funcionamento de um bar agrava a situa\u00e7\u00e3o. <\/p>\n
O ecossistema de mangue \u00e9 muito sens\u00edvel, de acordo com Marcos, suscet\u00edvel aos impactos ambientais. \u201cQuando tem gente entrando, pisando e cortando, ele degrada, e voc\u00ea perde\u201d, explica. <\/p>\n
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*Fotos retiradas do site da Funda\u00e7\u00e3o Maria Nilva Alves<\/i><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Um dos maiores ecossistemas de manguezal do mundo est\u00e1 amea\u00e7ado, segundo os guardi\u00f5es da Funda\u00e7\u00e3o Maria Nilva Alves. Invas\u00f5es, lixo, queimadas, explora\u00e7\u00e3o indevida e at\u00e9 o funcionamento de um bar no local comprometem o equil\u00edbrio da Reserva. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":2,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[3],"tags":[76],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/23517"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/2"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=23517"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/23517\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=23517"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=23517"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=23517"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}