{"id":24259,"date":"2006-04-20T00:00:00","date_gmt":"2006-04-20T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2006-04-20T00:00:00","modified_gmt":"2006-04-20T00:00:00","slug":"vida-so-foi-possivel-em-marte-ha-bilhoes-de-anos-diz-analise","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2006\/04\/20\/24259-vida-so-foi-possivel-em-marte-ha-bilhoes-de-anos-diz-analise.html","title":{"rendered":"Vida s\u00f3 foi poss\u00edvel em Marte h\u00e1 bilh\u00f5es de anos, diz an\u00e1lise"},"content":{"rendered":"
Marte foi um planeta quente e \u00famido na “inf\u00e2ncia”, quando pode ter apresentado um ambiente favor\u00e1vel ao desenvolvimento da vida, mas as condi\u00e7\u00f5es duraram pouco tempo, segundo um estudo divulgado pela revista Science. Quando ainda n\u00e3o estava completamente desenvolvido, o planeta sofreu uma importante mudan\u00e7a clim\u00e1tica, que o transformou num corpo frio, \u00e1rido e \u00e1cido. Essas s\u00e3o as conclus\u00f5es do estudo apresentado por cientistas franceses, italianos, russos, alem\u00e3es e americanos.<\/p>\n
“H\u00e1 3,5 bilh\u00f5es de anos, as condi\u00e7\u00f5es ambientais em Marte come\u00e7aram a ficar cada vez mais secas e \u00e1cidas. O planeta se tornou desagrad\u00e1vel para qualquer tipo de vida. Nenhum micr\u00f3bio sobreviveria”, diz no relat\u00f3rio John Mustard, ge\u00f3logo da Universidade de Brown, no Estado americano de Rhode Island.<\/p>\n
O estudo se baseia na hist\u00f3ria mineral de Marte, estreitamente vinculada \u00e0 presen\u00e7a de \u00e1gua no planeta. Os dados enviados pelas miss\u00f5es de \u00f3rbita e pelos ve\u00edculos exploradores da Nasa em Marte permitiram as conclus\u00f5es. O grupo de cientistas, liderado por Jean-Pierre Bibring, astrof\u00edsico da Universidade de Paris, determinou que em Marte houve tr\u00eas eras geol\u00f3gicas claramente definidas.<\/p>\n
A primeira come\u00e7ou com o nascimento do planeta, h\u00e1 cerca de 4,6 bilh\u00f5es de anos, e durou 600 milh\u00f5es de anos. A principal caracter\u00edstica era a presen\u00e7a de minerais hidratados, que precisam de \u00e1gua em abund\u00e2ncia e altas temperaturas para se formar.<\/p>\n
Na segunda era, de 4 a 3,5 bilh\u00f5es de anos atr\u00e1s, houve uma mudan\u00e7a dram\u00e1tica. O ambiente aquecido e alcalino ficou totalmente \u00e1rido e \u00e1cido, dando origem a minerais como a hematita cinza.<\/p>\n
Segundo os cientistas, a mudan\u00e7a foi causada por violentas erup\u00e7\u00f5es vulc\u00e2nicas. A atmosfera se encheu de enxofre, que depois se precipitou sobre toda a superf\u00edcie de Marte.<\/p>\n
A era atual come\u00e7ou h\u00e1 3,5 bilh\u00f5es de anos, com os minerais se formando sem a presen\u00e7a de \u00e1gua. Eles s\u00e3o, na maioria, ricos em ferro, e podem ser encontrados em toda a superf\u00edcie do planeta. A sua forma\u00e7\u00e3o \u00e9 um reflexo das condi\u00e7\u00f5es frias e \u00e1ridas que duram at\u00e9 hoje, segundo os cientistas.<\/p>\n
A \u00faltima conclus\u00e3o do estudo \u00e9 de que o tom vermelho do planeta n\u00e3o se deve \u00e0 presen\u00e7a inicial de \u00e1gua, e sim a pequenos gr\u00e3os de hematita vermelha ou algum outro tipo de mineral saturado pelo ferro. <\/p>\n
(Fonte: EFE \/ Estad\u00e3o online)<\/i><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Os dados enviados pelas miss\u00f5es de \u00f3rbita e pelos ve\u00edculos exploradores da Nasa em Marte permitiram as conclus\u00f5es. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24259"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=24259"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24259\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=24259"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=24259"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=24259"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}