{"id":24361,"date":"2006-04-27T00:00:00","date_gmt":"2006-04-27T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2006-04-27T00:00:00","modified_gmt":"2006-04-27T00:00:00","slug":"arvores-invasoras-serao-extintas-das-ucs-no-parana","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2006\/04\/27\/24361-arvores-invasoras-serao-extintas-das-ucs-no-parana.html","title":{"rendered":"\u00c1rvores invasoras ser\u00e3o extintas das UCs no Paran\u00e1"},"content":{"rendered":"

O governo do Estado est\u00e1 come\u00e7ando a fazer um trabalho de limpeza de esp\u00e9cies ex\u00f3ticas nas unidades de conserva\u00e7\u00e3o (UCs) do Estado. No Parque Estadual de Vila Velha, o pinus se tornou um grande problema. A \u00e1rvore acaba tomando o lugar da flora local e desequilibra o meio ambiente. Um conv\u00eanio assinado ontem entre o IAP – Instituto Ambiental do Paran\u00e1 e a Apre – Associa\u00e7\u00e3o Parananese de Base Florestal deve acabar com o problema. A entidade vai cortar todas as \u00e1rvores invasoras que tenham brotado naturalmente no local.<\/p>\n

Hoje o pinus pode ser facilmente encontrado de forma dispersa entre 50% e 70% da \u00e1rea do parque, que possui 3.122 hectares. A \u00e1rvore chegou l\u00e1 de duas maneiras. Uma delas foi naturalmente, com a ajuda do vento, j\u00e1 que na regi\u00e3o dos Campos Gerais existem cerca de 100 mil hectares de \u00e1rvores cultivadas. Mas em Vila Velha tamb\u00e9m existem 20 hectares resultantes de pesquisas feitas pelo Iapar – Instituto Agron\u00f4mico do Paran\u00e1, quando a \u00e1rea ainda n\u00e3o havia sido transformada em UC. A Apre, entidade que representa os plantadores, se comprometeu a eliminar as \u00e1rvores que chegaram ao parque naturalmente. <\/p>\n

O diretor de biodiversidade e \u00e1reas protegidas do IAP, Jo\u00e3o Batista Campos, diz que a retirada das esp\u00e9cies ex\u00f3ticas cumpre uma portaria baixada em outubro do ano passado pelo pr\u00f3prio IAP. O corte vai come\u00e7ar assim que o treinamento das pessoas cedidas pela Apre termine. “O trabalho \u00e9 simples. Basta cort\u00e1-lo, o pinus n\u00e3o brota de novo”, explica. As \u00e1rvores v\u00e3o permanecer no local. Elas ainda est\u00e3o em fase de crescimento e n\u00e3o t\u00eam valor comercial. O trabalho deve durar entre tr\u00eas e quatro meses. Depois, as empresas que cultivam a esp\u00e9cie pr\u00f3ximo ao parque v\u00e3o realizar monitoramento para evitar a invas\u00e3o de novos exemplares. <\/p>\n

O presidente da Apre, Roberto Gava, disse que a entidade resolveu oferecer ajuda porque os produtores precisam se adequar a legisla\u00e7\u00e3o. “Precisamos continuar produzindo de forma correta”, destaca. Hoje, existem 792 mil hectares de pinus em todo o Estado, o que corresponde a 3,9% da \u00e1rea. No agroneg\u00f3cio, a exporta\u00e7\u00e3o s\u00f3 perde para a soja e emprega 150 mil pessoas diretamente. A \u00e1rvore \u00e9 usada na fabrica\u00e7\u00e3o de papel e de m\u00f3veis.<\/p>\n

Segundo Jo\u00e3o Bastista, o pr\u00f3ximo passo ser\u00e1 a retirada dos pinus resultantes das pesquisas. Mas para isso ser\u00e1 feito um invent\u00e1rio da quantidade de \u00e1rvores e licita\u00e7\u00e3o do servi\u00e7o. O pinus j\u00e1 est\u00e1 adulto e possui valor comercial. O dinheiro arrecadado vai ser investido no pr\u00f3prio parque.<\/p>\n

Em Vila Velha tamb\u00e9m existem outras esp\u00e9cies invasoras como o capim-gordura, a brachiara e o sinamomo. Mas o IAP ainda est\u00e1 estudando a melhor forma de eliminar essas plantas. Ontem tamb\u00e9m come\u00e7ou no parque o primeiro Semin\u00e1rio Sobre Esp\u00e9cies Invasoras em UCs, reunindo gerentes de todas as unidades do Estado. A atividade vai estender o trabalho de elimina\u00e7\u00e3o das esp\u00e9cies ex\u00f3ticas para as demais \u00e1reas protegidas no Paran\u00e1. (Fonte: Elizangela Wroniski \/ Paran\u00e1-Online)<\/i><\/p>\n

Confira o resumo da portaria<\/a> no banco de dados do Ambiente Legisla\u00e7\u00e3o<\/a>.<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Um conv\u00eanio assinado entre o Instituto Ambiental do Paran\u00e1 e a Associa\u00e7\u00e3o Parananese de Base Florestal deve acabar com o problema. A entidade vai cortar todas as \u00e1rvores invasoras que tenham brotado naturalmente nesses locais. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[76],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24361"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=24361"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24361\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=24361"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=24361"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=24361"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}