{"id":24891,"date":"2006-05-28T00:00:00","date_gmt":"2006-05-28T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2006-05-28T00:00:00","modified_gmt":"2006-05-28T00:00:00","slug":"cai-taxa-de-devastacao-da-mata-atlantica","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2006\/05\/28\/24891-cai-taxa-de-devastacao-da-mata-atlantica.html","title":{"rendered":"Cai taxa de devasta\u00e7\u00e3o da mata atl\u00e2ntica"},"content":{"rendered":"
Uma boa not\u00edcia para comemorar hoje o Dia da Mata Atl\u00e2ntica: houve uma redu\u00e7\u00e3o de 71% na taxa de desmatamento da floresta no per\u00edodo de 2000 a 2005, em compara\u00e7\u00e3o com o per\u00edodo anterior, de 1995 a 2000.<\/p>\n
O dado preliminar \u00e9 de um estudo feito pela Funda\u00e7\u00e3o SOS Mata Atl\u00e2ntica e pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atl\u00e2ntica. A informa\u00e7\u00e3o foi divulgada ontem, durante solenidade no parque Ibirapuera promovida pela funda\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
De acordo com o pesquisador e coordenador do atlas pelo Inpe, Fl\u00e1vio Jorge Ponzoni, os dados s\u00e3o parciais porque relacionam somente oito dos dez Estados abrangidos pelo levantamento normalmente. Os resultados finais estar\u00e3o dispon\u00edveis no final deste ano – Minas Gerais e Bahia devem ser analisados nos pr\u00f3ximos meses.<\/p>\n
Dos Estados avaliados at\u00e9 agora, o que mais reduziu a taxa de desflorestamento nesse per\u00edodo foi o Esp\u00edrito Santo, em 96%. Na seq\u00fc\u00eancia, v\u00eam Rio de Janeiro (90%), Paran\u00e1 (88%) e Rio de Grande do Sul e S\u00e3o Paulo, ambos com 84% de diminui\u00e7\u00e3o na taxa de desmatamento.<\/p>\n
Valores brutos<\/b><\/p>\n
“Apesar da queda da taxa de desflorestamento no atual per\u00edodo, o que deve ser comemorado, os valores brutos continuam elevados, especialmente levando-se em conta os altos \u00edndices de desflorestamento identificados nos \u00faltimos 20 anos. O que resta de floresta original deve ser efetivamente protegido”, afirma M\u00e1rcia Hirota, uma das diretoras da SOS Mata Atl\u00e2ntica. Hoje, restam apenas 7% da floresta.<\/p>\n
Segundo a funda\u00e7\u00e3o, o Paran\u00e1, que j\u00e1 foi campe\u00e3o de desmatamento nos per\u00edodos de 1985 a 1990 e 1995 a 2000, teve uma redu\u00e7\u00e3o de 88%. Mesmo assim, ainda s\u00e3o muitas as \u00e1reas desflorestadas.<\/p>\n
Aumento<\/b><\/p>\n
Nos Estados de Goi\u00e1s e Santa Catarina, por\u00e9m, em vez de diminui\u00e7\u00e3o houve aumento da destrui\u00e7\u00e3o da mata. No primeiro, houve um crescimento de 18,1%, e, no segundo, de 8,2%.<\/p>\n
Segundo o secret\u00e1rio de Biodiversidade e Florestas do Minist\u00e9rio do Meio Ambiente, Jo\u00e3o Paulo Capobianco, o per\u00edodo cr\u00edtico de desmatamento da mata atl\u00e2ntica j\u00e1 ocorreu e, agora, caminha-se para uma estabiliza\u00e7\u00e3o desse processo. Contribu\u00edram para esse fen\u00f4meno, diz ele, a maior consci\u00eancia ecol\u00f3gica da popula\u00e7\u00e3o e uma legisla\u00e7\u00e3o mais dura.<\/p>\n
A comemora\u00e7\u00e3o do Dia da Mata Atl\u00e2ntica acontece at\u00e9 amanh\u00e3 na marquise do parque Ibirapuera. A exposi\u00e7\u00e3o “Viva a Mata” re\u00fane projetos e institui\u00e7\u00f5es que ajudam a proteger o bioma. Os visitantes ganham uma muda de \u00e1rvore t\u00edpica da mata atl\u00e2ntica e podem fazer atividades como ioga e pilates ou separar lixo.<\/p>\n
Ontem (sexta-feira)<\/i>, muitas crian\u00e7as e adolescentes que visitaram o MAM (Museu de Arte Moderna) aproveitaram para conhecer a mostra na marquise.<\/p>\n
A estudante C\u00edntia Karine Bas\u00edlico, 13, teve a oportunidade de ver e brincar pela primeira vez com uma jib\u00f3ia – Jack – e uma arara-canind\u00e9 – Cacau. “Imaginava que a pele da cobra era lisinha, mas n\u00e3o \u00e9. Deu muita adrenalina encostar nela.” Houve uma redu\u00e7\u00e3o de 71% na taxa de desmatamento da floresta no per\u00edodo de 2000 a 2005, em compara\u00e7\u00e3o com o per\u00edodo de 1995 a 2000. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[43],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24891"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=24891"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24891\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=24891"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=24891"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=24891"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
\n(Fonte: Afra Balazina \/ Folha de S.Paulo)<\/i><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"