{"id":26365,"date":"2006-08-21T00:00:00","date_gmt":"2006-08-21T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2006-08-21T00:00:00","modified_gmt":"2006-08-21T00:00:00","slug":"embrapa-preve-mudancas-na-agricultura-brasileira-com-o-aquecimento-global","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2006\/08\/21\/26365-embrapa-preve-mudancas-na-agricultura-brasileira-com-o-aquecimento-global.html","title":{"rendered":"Embrapa prev\u00ea mudan\u00e7as na agricultura brasileira com o aquecimento global"},"content":{"rendered":"
<\/td>\n | <\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n O aquecimento da Terra nos pr\u00f3ximos 100 anos requer uma tomada urgente de posi\u00e7\u00e3o, e n\u00e3o apenas para tentar frear o efeito estufa. O chefe geral da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu\u00e1ria (Embrapa) Inform\u00e1tica, Eduardo Assad, defende que, por causa das altera\u00e7\u00f5es futuras no clima do planeta, \u00e9 preciso estar preparado para a mudan\u00e7a de zoneamento agr\u00edcola, em que as culturas dever\u00e3o migrar para regi\u00f5es onde o cultivo possa ser sustentado<\/div>\n Em entrevista \u00e0 Ag\u00eancia Brasil<\/strong>, ele diz que o atual aumento de 1 grau na temperatura do globo terrestre poder\u00e1 passar, nos pr\u00f3ximos cem anos, para 5,8 graus. \u201cIsso quer dizer que vai esquentar um bocado\u201d. Segundo ele, uma das conseq\u00fc\u00eancias ser\u00e1 a altera\u00e7\u00e3o da geografia da produ\u00e7\u00e3o brasileira de caf\u00e9. O que n\u00e3o significa que o pa\u00eds vai deixar de ter esse produto, apenas que ele vai migrar para outras regi\u00f5es. <\/p>\n \u201cVamos deixar de ter o caf\u00e9 em Minas Gerais, S\u00e3o Paulo e muito fortemente no Paran\u00e1, porque o caf\u00e9 vai buscar temperaturas mais amenas, tendendo a ir para Santa Catarina, Rio Grande do Sul e at\u00e9 para a Argentina e o Uruguai\u201d. Da\u00ed a raz\u00e3o de come\u00e7ar j\u00e1 algum tipo de modifica\u00e7\u00e3o, diz Assad. Por exemplo, de adaptar a planta a temperaturas mais altas, pelo menos, segundo ele, enquanto n\u00e3o h\u00e1 pol\u00edticas \u201cagressivas\u201d para reduzir a emiss\u00e3o de gases de efeito estufa.<\/p>\n Soja, milho, arroz e feij\u00e3o tamb\u00e9m v\u00e3o sofrer com o aquecimento global. Uma sugest\u00e3o do pesquisador \u00e9 trabalhar a mudan\u00e7a gen\u00e9tica das plantas para que elas possam, no futuro, suportar o calor. Mesmo que isso seja feito, ele afirma que haver\u00e1 necessidade de migra\u00e7\u00e3o dos plantios. <\/p>\n No caso da soja, ela sairia de zonas que j\u00e1 est\u00e3o em risco, como o Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paran\u00e1, para lugares mais altos, como o Cerrado. Segundo ele, ainda assim, j\u00e1 se pode prever uma redu\u00e7\u00e3o de 60% na produ\u00e7\u00e3o dessa cultura, tendo como perspectiva o aumento de 5,8 graus na temperatura. Enquanto isso, Assad diz que \u00e9 importante conter as queimadas para reduzir o efeito estufa. Segundo ele, ap\u00f3s uma queimada, s\u00e3o necess\u00e1rios 150 anos para limpar a atmosfera dos gases emitidos. <\/p>\n Investir em pesquisa e tomar a consci\u00eancia de que o \u201ctempo est\u00e1 correndo\u201d tamb\u00e9m s\u00e3o medidas importantes \u201cO aumento da temperatura \u00e9 uma cat\u00e1strofe para a humanidade, ent\u00e3o, temos que conciliar esse problema que foi criado por n\u00f3s mesmos\u201d. <\/p>\n O assunto est\u00e1 sendo discutido na Embrapa, a prop\u00f3sito de relat\u00f3rio do International Pan of Climatic Change<\/em>, grupo internacional que est\u00e1 trabalhando com o painel mundial de mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. A previs\u00e3o de aumento da temperatura est\u00e1 no documento. Soja, milho, arroz, caf\u00e9 e feij\u00e3o v\u00e3o sofrer problemas, que, segundo o chefe geral do \u00f3rg\u00e3o, podem ser minorados com mudan\u00e7as gen\u00e9ticas <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[46],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/26365"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=26365"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/26365\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=26365"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=26365"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=26365"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}} |