{"id":27591,"date":"2006-10-31T00:00:00","date_gmt":"2006-10-31T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2006-10-31T00:00:00","modified_gmt":"2006-10-31T00:00:00","slug":"oleaginosas-podem-gerar-emprego-e-renda-para-comunidades-da-regiao-amazonica","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2006\/10\/31\/27591-oleaginosas-podem-gerar-emprego-e-renda-para-comunidades-da-regiao-amazonica.html","title":{"rendered":"Oleaginosas podem gerar emprego e renda para comunidades da regi\u00e3o Amaz\u00f4nica"},"content":{"rendered":"
Plantas oleaginosas como o dend\u00ea, buriti, mamona e o baba\u00e7u podem gerar emprego e renda para comunidades agr\u00edcolas da regi\u00e3o Amaz\u00f4nica e tornar o Brasil um exemplo de agricultura sustent\u00e1vel para o mundo. Um dos principais desafios em transformar essas plantas em biocombust\u00edvel, por exemplo, \u00e9 conciliar o desenvolvimento com a conserva\u00e7\u00e3o do meio ambiente.<\/p>\n
Para debater o tema e apresentar sugest\u00f5es, o Minist\u00e9rio do Meio Ambiente promoveu nesta segunda-feira (30) o semin\u00e1rio Experi\u00eancias Amaz\u00f4nicas com Oleaginosas\u201d. Representantes da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu\u00e1ria, Eletronorte – Centrais El\u00e9tricas do Norte, Organiza\u00e7\u00f5es N\u00e3o-Governamentais e secretarias estaduais e municipais avaliaram o potencial de diversas oleaginosas na Amaz\u00f4nia.<\/p>\n
Em palestra no encontro, o professor da Universidade Federal do Amazonas Jos\u00e9 de Castro Correia falou sobre as micro-usinas de produ\u00e7\u00e3o de biocombust\u00edveis que j\u00e1 foram instaladas no pa\u00eds. <\/p>\n
Atualmente, o Amazonas tem unidades nos munic\u00edpios do Roque (reserva extrativista do Juru\u00e1), Presidente Figueiredo (cerca de 200 quil\u00f4metros de Manaus), na regi\u00e3o dos rios – Alto Solim\u00f5es, em Tabatinga (tribo ind\u00edgena), dentre outras. Tamb\u00e9m h\u00e1 investimentos nesse sentido no Acre e em Rond\u00f4nia.<\/p>\n
Para Correia, o processo de produ\u00e7\u00e3o de \u00f3leos vegetais \u00e9 f\u00e1cil e pode ser implementado nas comunidades ribeirinhas amaz\u00f4nicas. \u201cEles s\u00e3o capazes de assimilar a opera\u00e7\u00e3o e manuten\u00e7\u00e3o desses equipamentos. N\u00f3s apenas temos que ter a preocupa\u00e7\u00e3o de levar equipamentos robustos e de f\u00e1cil opera\u00e7\u00e3o e manuten\u00e7\u00e3o\u201d.<\/p>\n
Praticamente todas as oleaginosas da regi\u00e3o amaz\u00f4nica podem ser processadas nessas micro-usinas. Al\u00e9m dos \u00f3leos que poder\u00e3o ser destinados \u00e0 produ\u00e7\u00e3o de combust\u00edvel, outros materiais – como manteiga de cacau, de cupua\u00e7u e \u00f3leo de cozinha – poder\u00e3o ser produzidos pelas comunidades.<\/p>\n
De acordo com o assessor especial do minist\u00e9rio, Luiz Fernando Merico, o programa de biocombust\u00edvel e biodiesel diferencia-se do pr\u00f3-alcool, pois, al\u00e9m da preocupa\u00e7\u00e3o ambiental, o programa beneficia tamb\u00e9m o lado social.<\/p>\n
\u201cEle inverte um pouco a l\u00f3gica do que se produzia at\u00e9 agora. Ou seja, se produz a partir dos pequenos produtores, a partir das pequenas propriedades, fixando o homem no campo, gerando renda e trabalho no local onde as popula\u00e7\u00f5es vivem com esp\u00e9cies que as popula\u00e7\u00f5es j\u00e1 est\u00e3o acostumadas a trabalhar\u201d. (Manoela Alc\u00e2ntara\/ Voz do Brasil)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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