O caso de um homem infectado pelo Nilo Ocidental, um v\u00edrus sem antecedentes em humanos na Argentina, foi detectado na prov\u00edncia de C\u00f3rdoba (centro), informou o Minist\u00e9rio de Sa\u00fade, esclarecendo que n\u00e3o h\u00e1 risco de um surto epid\u00eamico.<\/p>\n
Mariela Aimeta, do Departamento de Epidemiologia, informou que se trata de um habitante da cidade de Marcos Ju\u00e1rez. Seu quadro evolui favoravelmente, afirmou a especialista em declara\u00e7\u00f5es \u00e0 r\u00e1dio Universidad de C\u00f3rdoba.<\/p>\n
At\u00e9 agora, a doen\u00e7a havia sido registrada somente em eq\u00fcinos na Argentina. Todos morreram de encefalite (inflama\u00e7\u00e3o no c\u00e9rebro), sintoma que caracteriza a doen\u00e7a.<\/p>\n
Mariela ressaltou que, em geral, a doen\u00e7a n\u00e3o apresenta sintomas inicialmente e \u00e9 introduzida no organismo pela picada de um mosquito. Em alguns casos, a doen\u00e7a pode provocar febre e dor de cabe\u00e7a, embora “em outros, que s\u00e3o em menor n\u00famero, possa provocar encefalite, dor no pesco\u00e7o, convuls\u00f5es e at\u00e9 afetar o sistema nervoso central”, explicou.<\/p>\n
A m\u00e9dica advertiu que a doen\u00e7a pode durar meses e deixar seq\u00fcelas neurol\u00f3gicas permanentes. Mariela insistiu que n\u00e3o existe risco de um surto.<\/p>\n
O v\u00edrus do Nilo, de origem africana e comumente encontrado nesse continente, no oeste da \u00c1sia e no Oriente M\u00e9dio, pode infectar humanos, p\u00e1ssaros, mosquitos, cavalos e alguns outros mam\u00edferos. (Folha Online)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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