{"id":29761,"date":"2007-02-28T00:00:00","date_gmt":"2007-02-28T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2007-02-28T00:00:00","modified_gmt":"2007-02-28T00:00:00","slug":"londres-quer-ser-a-cidade-mais-verde-do-mundo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2007\/02\/28\/29761-londres-quer-ser-a-cidade-mais-verde-do-mundo.html","title":{"rendered":"Londres quer ser a cidade mais “verde” do mundo"},"content":{"rendered":"
Londres deu in\u00edcio nesta ter\u00e7a-feira (27) a um plano para se transformar na cidade mais “verde” do mundo. A id\u00e9ia \u00e9 adotar uma a\u00e7\u00e3o radical a respeito do clima para diminuir, dentro de 20 anos e em meio \u00e0 luta contra o aquecimento global, suas emiss\u00f5es de gases do efeito estufa em 60%. <\/p>\n
O plano pretende inibir a produ\u00e7\u00e3o de g\u00e1s carb\u00f4nico por meio da redu\u00e7\u00e3o da demanda e do desperd\u00edcio em v\u00e1rios n\u00edveis de consumo (individuais, caseiros, empresariais e governamentais). “Isso far\u00e1 de Londres a primeira cidade do mundo com um plano realmente amplo para diminuir as emiss\u00f5es de g\u00e1s carb\u00f4nico”, afirmou em uma entrevista Mark Watts, que auxilia Ken Livingstone, prefeito da capital brit\u00e2nica, nas quest\u00f5es relacionadas com as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. <\/p>\n
O plano \u00e9 mais ambicioso que o projeto da Lei de Mudan\u00e7a Clim\u00e1tica que o governo brit\u00e2nico deve divulgar no dia 12 de mar\u00e7o, fixando a meta de, at\u00e9 2050, diminuir as emiss\u00f5es de g\u00e1s carb\u00f4nico (o principal g\u00e1s do efeito estufa) no pa\u00eds em 60%. Os 7,5 milh\u00f5es de moradores de Londres ser\u00e3o instados a desligar seus televisores e luzes e a usarem l\u00e2mpadas que consomem menos energia. Os donos de moradias receber\u00e3o subs\u00eddios para melhorar a calefa\u00e7\u00e3o desses ambientes, respons\u00e1veis por 40% das emiss\u00f5es de g\u00e1s carb\u00f4nico. <\/p>\n
Empresas e \u00f3rg\u00e3os do governo municipal, que emitem 33% do di\u00f3xido de carbono, receber\u00e3o pr\u00eamios caso consigam cortar suas emiss\u00f5es. “O setor privado est\u00e1 agindo mais rapidamente do que o setor p\u00fablico a respeito das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. As empresas desejam ter uma boa imagem em termos de emiss\u00e3o de gases do efeito estufa”, disse Watts. Mas, segundo o assessor, essas grandes mudan\u00e7as n\u00e3o poderiam ser realizadas se n\u00e3o for alterado o sistema de produ\u00e7\u00e3o e distribui\u00e7\u00e3o de eletricidade de Londres. <\/p>\n
\u00c9 por isso que parte do plano de a\u00e7\u00e3o prev\u00ea a transfer\u00eancia de um quarto da eletricidade consumida na cidade da antiga e bastante ineficiente rede nacional de distribui\u00e7\u00e3o para uma rede local que usar\u00e1 usinas geradoras de calor e eletricidade. O plano prev\u00ea um corte anual de 20 milh\u00f5es de toneladas nas emiss\u00f5es de g\u00e1s carb\u00f4nico at\u00e9 2025. Mas a meta real \u00e9 uma redu\u00e7\u00e3o de 33 milh\u00f5es de toneladas, ou 60% abaixo dos n\u00edveis registrados em 1990, afirmou Watts. <\/p>\n
No entanto, a fim de atingir esse objetivo, a cidade precisar\u00e1 de ajuda do governo na forma de estabilidade no pre\u00e7o do g\u00e1s carb\u00f4nico e regras r\u00edgidas a serem aplicadas \u00e0s casas e pr\u00e9dios da cidade, disse. Cientistas do mundo todo prev\u00eaem que as temperaturas m\u00e9dias da Terra devem subir entre 1,8\u00baC e 4\u00baC neste s\u00e9culo, e isso principalmente devido aos gases do efeito estufa gerados na queima de combust\u00edveis f\u00f3sseis no setor de transporte e na produ\u00e7\u00e3o de energia. (Reuters\/ Terra)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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