{"id":29765,"date":"2007-02-28T00:00:00","date_gmt":"2007-02-28T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2007-02-28T00:00:00","modified_gmt":"2007-02-28T00:00:00","slug":"temperatura-media-na-amazonia-pode-aumentar-ate-8-graus-neste-seculo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2007\/02\/28\/29765-temperatura-media-na-amazonia-pode-aumentar-ate-8-graus-neste-seculo.html","title":{"rendered":"Temperatura m\u00e9dia na Amaz\u00f4nia pode aumentar at\u00e9 8 graus neste s\u00e9culo"},"content":{"rendered":"
A temperatura m\u00e9dia do ar no Brasil poder\u00e1 aumentar ainda neste s\u00e9culo de 25 graus (m\u00e9dia entre 1961 e 1990) para 28,9 graus, em um cen\u00e1rio de altas emiss\u00f5es de di\u00f3xido de carbono, e para 26,3 graus, em um cen\u00e1rio de poucas emiss\u00f5es de CO\u00b2. Na Amaz\u00f4nia, o aumento m\u00e9dio pode ser pior, variando de 3 a 8 graus a mais, no cen\u00e1rio mais pessimista poss\u00edvel.<\/p>\n
Os dados est\u00e3o no estudo Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas e seus Efeitos sobre a Biodiversidade Brasileira, do pesquisador do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Jos\u00e9 Marengo. A pesquisa foi divulgada nesta ter\u00e7a-feira (27) pelo Minist\u00e9rio do Meio Ambiente, juntamente com mais sete estudos sobre as conseq\u00fc\u00eancias das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas no pa\u00eds <\/p>\n
Ao analisar os n\u00fameros, o pesquisador considerou dois cen\u00e1rios extremos. O primeiro \u00e9 totalmente pessimista, ou seja, considera que nada ser\u00e1 feito pelo pa\u00eds para diminuir as causas do aquecimento global. O segundo cen\u00e1rio \u00e9 absolutamente otimista, ou seja, tudo ser\u00e1 feito para melhorar o quadro. <\/p>\n
Com base nesses par\u00e2metros, no Nordeste, os aumentos seriam entre 4 graus e 2,2 graus; no Pantanal, 4,6 graus e 3,4 graus; e na regi\u00e3o Sul, mais especificamente na Bacia do Prata, de 3,5 graus e 2,3 graus, respectivamente. <\/p>\n
Segundo o estudo, essas mudan\u00e7as clim\u00e1ticas poder\u00e3o alterar a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas. Pode haver perda de esp\u00e9cies animais e vegetais, causadas por altera\u00e7\u00f5es das rotas migrat\u00f3rias (no caso das aves, por exemplo) e nas mudan\u00e7as nos padr\u00f5es reprodutivos das esp\u00e9cies. <\/p>\n
Um outro temor expresso na pesquisa \u00e9 de que a capacidade de absor\u00e7\u00e3o de carbono das florestas tropicais diminua com o tempo. Neste caso, florestas como a Amaz\u00f4nia deixariam de funcionar como eliminadoras de carbono e passariam a ser fonte de emiss\u00e3o de g\u00e1s. <\/p>\n
\u201cO que se pode esperar biologicamente \u00e9 que o sistema amaz\u00f4nico como \u00e9 agora pode mudar. Se o clima mudar, a biodiversidade pode ser impactada, possivelmente outras biodiversidades podem mudar e podemos ter situa\u00e7\u00f5es mais freq\u00fcentes, como a seca de 2005\u201d, afirmou Marengo.<\/p>\n
O estudo tamb\u00e9m traz a informa\u00e7\u00e3o de que as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas dever\u00e3o facilitar a reprodu\u00e7\u00e3o de insetos transmissores de doen\u00e7as, aumentando a incid\u00eancia de doen\u00e7as como mal\u00e1ria, dengue, febre amarela e encefalite. A redu\u00e7\u00e3o de chuvas e o aumento dos inc\u00eandios florestais causaria mais doen\u00e7as respirat\u00f3rias e as pessoas tamb\u00e9m morreriam mais por causa das ondas de calor, especialmente crian\u00e7as e idosos. (Irene L\u00f4bo\/ Ag\u00eancia Brasil)<\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Segundo estudo do Inpe, divulgado nesta ter\u00e7a-feira (27) pelo MMA, essas mudan\u00e7as clim\u00e1ticas poder\u00e3o alterar a estrutura e o funcionamento dos ecossistemas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[46],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/29765"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=29765"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/29765\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=29765"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=29765"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=29765"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}