{"id":29985,"date":"2007-03-12T00:00:00","date_gmt":"2007-03-12T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2007-03-12T00:00:00","modified_gmt":"2007-03-12T00:00:00","slug":"modelo-evolutivo-artificial","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2007\/03\/12\/29985-modelo-evolutivo-artificial.html","title":{"rendered":"Modelo evolutivo artificial"},"content":{"rendered":"
Pesquisadores da Escola Polit\u00e9cnica Federal de Lausanne, na Su\u00ed\u00e7a, e da Universidade de Bordeaux, na Fran\u00e7a, inventaram uma salamandra artificial que pode trazer revela\u00e7\u00f5es sobre a evolu\u00e7\u00e3o da locomo\u00e7\u00e3o de vertebrados, ao mesmo tempo em que demonstra a utilidade dos rob\u00f4s para testar conceitos biol\u00f3gicos. <\/div>\n

Publicado nesta sexta-feira (9\/3) na revista Science<\/em>, o trabalho parte do princ\u00edpio que o sistema neural distribu\u00eddo na coluna vertebral \u00e9 a chave para as complexas capacidades de locomo\u00e7\u00e3o dos vertebrados <\/p>\n

Jan Auke Ijspeert e uma equipe formada por cientistas dos dois pa\u00edses desenvolveram um modelo para mostrar como os circuitos neurais de um peixe poderiam ter sido modificados de modo que evolu\u00edssem em dire\u00e7\u00e3o ao modo de andar de um animal como a salamandra. <\/p>\n

De acordo com os pesquisadores, o rob\u00f4 e o modelo que serviu de base para seu desenvolvimento podem ajudar a entender como os animais desenvolveram a capacidade de andar quando deram o passo evolutivo da \u00e1gua para a terra h\u00e1 milh\u00f5es de anos. <\/p>\n

Os pesquisadores desenvolveram tamb\u00e9m um modelo matem\u00e1tico inspirado na espinha dorsal de uma salamandra, que foi implantado no rob\u00f4. Acredita-se que a salamandra, cuja maneira de andar e nadar diferem bastante, tenha semelhan\u00e7as com os primeiros vertebrados terrestres. <\/p>\n

O rob\u00f4-salamandra, constru\u00eddo para validar o modelo, pode alternar sua locomo\u00e7\u00e3o, nadando, rastejando como uma cobra e andando. A espinha dorsal do rob\u00f4 recebe sinais de controle simples, enviados de um computador, que modulam a velocidade, dire\u00e7\u00e3o e tipo de locomo\u00e7\u00e3o. O controle \u00e9 feito de forma similar aos sinais provenientes dos centros neurais de animais vertebrados. <\/p>\n

O objetivo do trabalho era testar tr\u00eas quest\u00f5es fundamentais relacionadas ao movimento dos vertebrados: o que muda na espinha dorsal para que seja poss\u00edvel passar para a locomo\u00e7\u00e3o terrestre; como se coordenam os movimentos axiais e os dos membros; e como um simples sinal el\u00e9trico do c\u00e9rebro \u00e9 traduzido para a espinha como mudan\u00e7a de locomo\u00e7\u00e3o. <\/p>\n

A pesquisa, em \u00faltima inst\u00e2ncia, pode ajudar a compreender os sofisticados circuitos da coluna vertebral humana. Se os sinais de controle recebidos pela coluna pudessem ser identificados, segundo os autores, talvez fosse poss\u00edvel simul\u00e1-los eletricamente em pacientes com les\u00f5es espinhais. <\/p>\n

O artigo From swimming to walking with a salamander robot driven by a spinal cord model<\/em>, de A.J. Ijspeert e outros, pode ser lido por assinantes da Science<\/em> em www.science.com<\/a><\/strong>.
\n(Fonte: Ag\u00eancia Fapesp)<\/em>\n <\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Pesquisadores europeus criam rob\u00f4 em forma de salamandra para ajudar a entender como vertebrados passaram da \u00e1gua para a terra h\u00e1 milh\u00f5es de anos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/29985"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=29985"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/29985\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=29985"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=29985"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=29985"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}