{"id":31483,"date":"2007-05-31T00:00:00","date_gmt":"2007-05-31T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2007-05-31T00:00:00","modified_gmt":"2007-05-31T00:00:00","slug":"para-ibama-e-incra-assentamentos-desmatam-menos-que-grilagem","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2007\/05\/31\/31483-para-ibama-e-incra-assentamentos-desmatam-menos-que-grilagem.html","title":{"rendered":"Para Ibama e Incra, assentamentos desmatam menos que grilagem"},"content":{"rendered":"
O desmatamento em assentamentos de reforma agr\u00e1ria foi assunto de audi\u00eancia p\u00fablica realizada na ter\u00e7a-feira (29) na Comiss\u00e3o da Amaz\u00f4nia, Integra\u00e7\u00e3o Nacional e Desenvolvimento Regional da C\u00e2mara dos Deputados.<\/p>\n
No Mato Grosso, imagens de sat\u00e9lite do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisa Espacial revelam que os 415 assentamentos existentes contribu\u00edram com 15,65% dos 721,80 km\u00b2 desmatados em 2006, o que equivale a cerca de 113 campos de futebol. N\u00e3o h\u00e1 informa\u00e7\u00f5es sobre outros estados na Amaz\u00f4nia, onde ainda n\u00e3o est\u00e3o dispon\u00edveis dados georreferenciados sobre os assentamentos.<\/p>\n
Segundo o diretor de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental do Ibama, Fl\u00e1vio Montiel, n\u00e3o h\u00e1 n\u00fameros exatos sobre o desmatamento que ocorre em \u00e1reas de reforma agr\u00e1ria na Amaz\u00f4nia. Apesar disso, ele descarta que as \u00e1reas de reforma agr\u00e1ria estejam gerando o principal volume de desmatamento da regi\u00e3o.<\/p>\n
“O que mais nos preocupa \u00e9 o desmatamento em \u00e1reas devolutas da Uni\u00e3o ou do estado, onde se configura a a\u00e7\u00e3o de grilagem de terras. O vetor grilagem de terras p\u00fablicas tem sido um dos principais fatores de desmatamento na Amaz\u00f4nia, e n\u00e3o os assentamentos do Incra e dos estados”, observa.<\/p>\n
Esta \u00e9 a mesma posi\u00e7\u00e3o do diretor do Incra para a regi\u00e3o Norte, Raimundo Lima. “N\u00f3s discordamos de se colocar o assentamento como uma \u00e1rea que produz desmatamento nesta magnitude”.<\/p>\n
Os diretores do Incra e do Ibama, que participaram da audi\u00eancia p\u00fablica, enumeram entre as raz\u00f5es do desmatamento a precariedade de meios de sustento de assentados, o ass\u00e9dio de madeireiros, a demora na aprova\u00e7\u00e3o de planos de manejo e a falta de alternativa econ\u00f4mica imediata para a gera\u00e7\u00e3o de renda.<\/p>\n
“O assentado desmata para fazer sua ro\u00e7a e tirar dali o seu sustento”, diz Raimundo Lima.<\/p>\n
“Naquelas \u00e1reas onde se destinou a verticaliza\u00e7\u00e3o da agricultura, para a intensifica\u00e7\u00e3o da atividade rural, e que ainda n\u00e3o haviam sido ocupadas, tende a haver um processo de desmatamento, dentro do patamar legal”, argumenta Fl\u00e1vio Montiel.<\/p>\n
O diretor do Ibama, no entanto, ressalta que “existem v\u00e1rias t\u00e9cnicas sendo aplicadas que substituem aquelas do corte raso”. E indica que essas informa\u00e7\u00f5es devem ser buscadas junto ao Incra da regi\u00e3o, ao Instituto de Terras do estado, \u00e0 empresa de assist\u00eancia t\u00e9cnica e extens\u00e3o rural em quest\u00e3o ou \u00e0 Linha Verde do Ibama (0800-61-8080).<\/p>\n
Raimundo Lima acrescenta que o Incra, nos \u00faltimos anos, est\u00e1 implantando assentamentos diferentes e especiais que preservam o meio ambiente e retiram da floresta recursos para a subsist\u00eancia das fam\u00edlias de pequenos agricultores, tais como assentamentos de projetos agro-extrativistas e \u00e1reas com projetos de desenvolvimento sustent\u00e1vel.<\/p>\n
“A utiliza\u00e7\u00e3o dos recursos tem que se dar de forma sustent\u00e1vel, e principalmente com a utiliza\u00e7\u00e3o de recursos florestais”, recomenda. (Gilberto Costa\/ R\u00e1dio Nacional da Amaz\u00f4nia)\n<\/p><\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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