{"id":32098,"date":"2007-07-02T00:00:00","date_gmt":"2007-07-02T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2007-07-02T00:00:00","modified_gmt":"2007-07-02T00:00:00","slug":"ibama-quer-evitar-comercio-de-acessorios-feitos-de-animais-amazonicos-na-festa-de-parintins","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2007\/07\/02\/32098-ibama-quer-evitar-comercio-de-acessorios-feitos-de-animais-amazonicos-na-festa-de-parintins.html","title":{"rendered":"Ibama quer evitar com\u00e9rcio de acess\u00f3rios feitos de animais amaz\u00f4nicos na festa de Parintins"},"content":{"rendered":"
Apesar da procura ser grande, colares, pulseiras, brincos e cocares feitos com penas, dentes e peda\u00e7os de ossos de animais silvestres est\u00e3o na mira dos fiscais do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renov\u00e1veis, que desde o dia 14 de junho fazem a campanha “N\u00e3o tire as penas da vida”.<\/p>\n
De acordo com a analista ambiental e fiscal do \u00f3rg\u00e3o em Parintins, Maria Lu\u00edza de Souza, a campanha ocorre praticamente ao longo do ano inteiro e \u00e9 feita h\u00e1 cinco anos na cidade amazonense. Em 2007, explica, o principal p\u00fablico-alvo s\u00e3o os turistas que j\u00e1 est\u00e3o na cidade para participar da 42\u00aa edi\u00e7\u00e3o do evento, que ocorre este fim-de-semana.<\/p>\n
“A campanha \u00e9 voltada principalmente para turistas, para que eles n\u00e3o incentivem o com\u00e9rcio de produtos ilegais, subprodutos da fauna regional, incluindo penas, dentes, escama de peixes. Procuramos conscientiz\u00e1-los para que n\u00e3o comprem esses artefatos de ind\u00edgenas ou de outros artes\u00e3os porque s\u00e3o produtos ilegais”.<\/p>\n
Segundo ela, o problema com os artesanatos ocorre apenas na \u00e9poca do festival, quando dobra o n\u00famero de pessoas na ilha Tupinambarana \u2013 como a cidade \u00e9 conhecida por causa dos seus primeiros habitantes, os Tupinamb\u00e1s. Nos meses anteriores e posteriores \u00e0s exibi\u00e7\u00f5es dos bumbas, acrescenta, os artes\u00e3os concentram a produ\u00e7\u00e3o em artigos feitos com sementes, capim e palha.<\/p>\n
Nesta semana, o coordenador da Casa do \u00cdndio em Parintins, J\u00e9ferson Padilha, e um grupo de 15 ind\u00edgenas das etnias Tikuna, Wai Wai, Hexkaryana e Sater\u00e9 Maw\u00e9 estiveram na sede do Ibama na cidade para tentar um acordo com o \u00f3rg\u00e3o ambiental sem prejudicar o trabalho dos \u00edndios.<\/p>\n
Padilha explica que os ind\u00edgenas exploram a venda dos artesanatos feitos com partes do corpo de animais silvestres porque s\u00e3o os mais procurados por turistas. Mas esclarece que os \u00edndios n\u00e3o querem agir de forma ilegal.<\/p>\n
“N\u00f3s nos alimentamos desses animais e usamos as penas para o nosso artesanato, que faz parte da nossa cultura. Queremos trabalhar livremente, sem precisar nos esconder”.<\/p>\n
Depois da conversa com o Ibama, os ind\u00edgenas propuseram a cria\u00e7\u00e3o de um f\u00f3rum entre os representantes das etnias que vivem em Parintins, Ibama e Funai para tentar viabilizar a venda dos artefatos segundo a legisla\u00e7\u00e3o ambiental.<\/p>\n
Parintins fica a 369 quil\u00f4metros de Manaus (AM). A administra\u00e7\u00e3o da Funai na cidade \u00e9 respons\u00e1vel por tr\u00eas terras ind\u00edgenas: Andir\u00e1- Marau, Nhamund\u00e1-Mapuera e Trombetas-Mapuera, que concentram mais de 100 mil \u00edndios e pelo menos 12 etnias distintas. (Radiobr\u00e1s)\n<\/p><\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Apesar da procura ser grande, colares, pulseiras, brincos e cocares feitos com penas, dentes e peda\u00e7os de ossos de animais silvestres est\u00e3o na mira dos fiscais do Ibama. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[32],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/32098"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=32098"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/32098\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=32098"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=32098"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=32098"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}