{"id":36255,"date":"2008-02-07T00:00:00","date_gmt":"2008-02-07T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2008-02-07T00:00:00","modified_gmt":"2008-02-07T00:00:00","slug":"desmatamento-avanca-em-reserva-extrativista-no-para","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2008\/02\/07\/36255-desmatamento-avanca-em-reserva-extrativista-no-para.html","title":{"rendered":"Desmatamento avan\u00e7a em reserva extrativista no Par\u00e1"},"content":{"rendered":"
A floresta amaz\u00f4nica continua sendo devastada. Dentro dos 358 mil hectares da reserva extrativista Renascer, em Prainha, no sudoeste do Par\u00e1, tratores e motosserras derrubam esp\u00e9cies nobres de madeira que s\u00e3o depois transportadas em balsas pelo Rio Uruar\u00e1. Segundo den\u00fancia de movimentos sociais do Estado, \u00e0 beira do rio, p\u00e1tios de madeireiras est\u00e3o cheios de toras. As madeireiras que agem na regi\u00e3o aproveitam-se da aus\u00eancia da fiscaliza\u00e7\u00e3o do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov\u00e1veis (Ibama) para derrubar as \u00e1rvores, at\u00e9 mesmo a noite. Quem denuncia o que est\u00e1 ocorrendo \u00e9 amea\u00e7ado de morte e expulso da reserva.<\/p>\n

Esse cen\u00e1rio est\u00e1 relatado em carta encaminhada \u00e0 ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, no \u00faltimo dia 23 de janeiro. O documento \u00e9 assinado por dez sindicalistas, dirigentes da Associa\u00e7\u00e3o de Mulheres do Campo e da Cidade de Prainha, agricultores, col\u00f4nias de pescadores e dois vereadores. “N\u00f3s denunciamos as madeireiras \u00e0 ministra e ao secret\u00e1rio de Meio Ambiente do Par\u00e1, Walmir Ortega, mas at\u00e9 agora ningu\u00e9m tomou provid\u00eancia”, dizem os sindicalistas Wadilson Oliveira Ferreira, Maria do Livramento Batista, Antonio Paz Gomes, Rosemiro Gomes do Nascimento e Delfem Manoel Oliveira Ferreira.<\/p>\n

Segundo eles, nem a realiza\u00e7\u00e3o da consulta p\u00fablica para a cria\u00e7\u00e3o da Reserva Extrativista Renascer, que ocorreu no dia 13 de dezembro em Prainha, freou o \u00edmpeto das madeireiras. Pelo contr\u00e1rio, s\u00f3 fez agu\u00e7\u00e1-lo. A devasta\u00e7\u00e3o aumentou no come\u00e7o do carnaval. Hoje, as empresas est\u00e3o com seus p\u00e1tios abarrotados de madeira na beira do Rio Uruar\u00e1. Um pedido de socorro ao Ibama de Santar\u00e9m para fiscalizar a devasta\u00e7\u00e3o na \u00e1rea deu em nada, de acordo com as entidades. Entre os dias 16 e 17 de janeiro, um helic\u00f3ptero do \u00f3rg\u00e3o foi visto sobrevoando a cidade de Prainha, mas depois desapareceu.<\/p>\n

“Temos certeza de que nas \u00e1reas onde a floresta est\u00e1 no ch\u00e3o os fiscais n\u00e3o apareceram”, afirmam os sindicalistas. Eles dizem ainda haver omiss\u00e3o de fiscais que trabalham na regi\u00e3o. “As amea\u00e7as de morte s\u00e3o constantes aos l\u00edderes comunit\u00e1rios. Se n\u00e3o bastasse, muitas dessas lideran\u00e7as est\u00e3o respondendo em ju\u00edzo como se fossem elas as infratoras e devastadoras da Amaz\u00f4nia”, dizem.<\/p>\n

O Ibama de Santar\u00e9m informou que est\u00e1 agindo em Prainha, mapeando as \u00e1reas onde a floresta est\u00e1 sendo derrubada. As madeireiras, por sua vez, negam que estejam derrubando \u00e1rvores dentro da reserva. E culpam os \u00f3rg\u00e3os ambientais pela demora na libera\u00e7\u00e3o de seus planos de manejo, dizendo que isso est\u00e1 aumentando o desemprego na regi\u00e3o. O secret\u00e1rio de Meio Ambiente n\u00e3o foi encontrado para tratar do assunto. (Estad\u00e3o Online)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Dentro dos 358 mil hectares da reserva extrativista Renascer, em Prainha, no sudoeste do Par\u00e1, tratores e motosserras derrubam esp\u00e9cies nobres de madeira que s\u00e3o depois transportadas em balsas pelo Rio Uruar\u00e1. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[54],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/36255"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=36255"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/36255\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=36255"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=36255"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=36255"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}