{"id":36758,"date":"2008-03-04T00:00:00","date_gmt":"2008-03-04T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2008-03-04T00:00:00","modified_gmt":"2008-03-04T00:00:00","slug":"jovens-de-comunidades-tradicionais-pedem-melhorias-em-educacao-seguranca-e-saude","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2008\/03\/04\/36758-jovens-de-comunidades-tradicionais-pedem-melhorias-em-educacao-seguranca-e-saude.html","title":{"rendered":"Jovens de comunidades tradicionais pedem melhorias em educa\u00e7\u00e3o, seguran\u00e7a e sa\u00fade"},"content":{"rendered":"
Muitas reivindica\u00e7\u00f5es de jovens de diversos grupos tradicionais giram em torno de temas em comum relacionados \u00e0 educa\u00e7\u00e3o, \u00e0 sa\u00fade e ao combate \u00e0 viol\u00eancia. Mas, em cada \u00e1rea, h\u00e1 necessidades espec\u00edficas de acordo com diferen\u00e7as regionais, costumes e cren\u00e7as.<\/p>\n
A educa\u00e7\u00e3o \u00e9 citada por representantes de quilombolas, de \u00edndios e de terreiros e religi\u00f5es de matriz africana, por exemplo. Os ind\u00edgenas querem mais escolas de ensino m\u00e9dio nas aldeias, como explica J\u00fanior Nic\u00e1rio, ind\u00edgena de Roraima.<\/p>\n
\u201cO ensino m\u00e9dio ainda \u00e9 muito pouco nas \u00e1reas ind\u00edgenas, muitos jovens ficam na comunidade sem fazer nada e poderiam estudar\u201d, disse Nic\u00e1rio, um dos participantes da Consulta Nacional aos Povos e Comunidades Tradicionais, que terminou no domingo (2).<\/p>\n
Reformular o curr\u00edculo e inserir temas sobre as comunidades tradicionais, al\u00e9m de cobrar que seja colocado em pr\u00e1tica o ensino da hist\u00f3ria e cultura afro-brasileiras e africanas \u2013 cuja obrigatoriedade foi definida em lei de 2003 \u2013 est\u00e3o entre as propostas dos representantes de terreiros e religi\u00f5es de matriz africana.<\/p>\n
Para os quilombolas, o ensino de hist\u00f3ria e cultura afro-brasileiras e africanas s\u00e3o insuficientes. \u201cQueremos uma educa\u00e7\u00e3o espec\u00edfica para os povos quilombolas a ser constru\u00edda por especialistas da educa\u00e7\u00e3o\u201d, afirma Adalmir Jos\u00e9, que vive em uma comunidade quilombola de Pernambuco.<\/p>\n
Os jovens de comunidades tradicionais tamb\u00e9m querem pol\u00edticas p\u00fablicas de seguran\u00e7a para conter a viol\u00eancia que atinge a juventude brasileira. \u201cEst\u00e1 acontecendo um verdadeiro exterm\u00ednio contra a juventude negra, por ser a maioria dessa popula\u00e7\u00e3o que est\u00e1 inserida no contexto da car\u00eancia econ\u00f4mica das favelas\u201d, avaliou F\u00e1bio Gomes, outro participante da consulta.<\/p>\n
Um documento final ser\u00e1 elaborado com as propostas apresentadas no evento e servir\u00e1 como subs\u00eddio para as discuss\u00f5es da 1\u00aa Confer\u00eancia Nacional de Juventude.<\/p>\n
A expectativa dos participantes \u00e9 que as necessidades das comunidades tradicionais sejam ouvidas e atendidas. Mas, segundo o quilombola Adalmir Jos\u00e9 da Silva, h\u00e1 o receio de que em um ambiente mais amplo de discuss\u00f5es os interesses dos jovens urbanos prevale\u00e7am.<\/p>\n
Silva explica que as comunidades tradicionais t\u00eam mais dificuldade de mobiliza\u00e7\u00e3o porque vivem em localidades afastadas. De acordo com ele, poucos quilombos t\u00eam telefone e acesso \u00e0 internet. \u201cA zona urbana acaba, em alguns casos, sufocando quem vem da zona rural.\u201d (Ag\u00eancia Brasil)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Jovens de comunidades tradicionais como ciganos, \u00edndios, quilombolas e ribeirinhos constru\u00edram as demandas que pretendem levar \u00e0 1\u00aa Confer\u00eancia Nacional de Juventude, que ser\u00e1 realizada de 27 a 30 de abril, em Bras\u00edlia. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[11],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/36758"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=36758"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/36758\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=36758"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=36758"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=36758"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}