{"id":37646,"date":"2008-04-18T00:00:00","date_gmt":"2008-04-18T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2008-04-18T00:00:00","modified_gmt":"2008-04-18T00:00:00","slug":"epidemias-de-gripe-comecam-na-asia-e-terminam-na-america","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2008\/04\/18\/37646-epidemias-de-gripe-comecam-na-asia-e-terminam-na-america.html","title":{"rendered":"Epidemias de gripe come\u00e7am na \u00c1sia e terminam na Am\u00e9rica"},"content":{"rendered":"
A \u00c1sia \u00e9 o ber\u00e7o mundial das cepas de v\u00edrus da gripe, e a Am\u00e9rica do Sul \u00e9 onde as epidemias v\u00eam morrer. Entre um extremo e outro, o v\u00edrus pega carona at\u00e9 a Am\u00e9rica do Norte e Europa quase que simultaneamente, informa um grupo internacional de pesquisadores que, finalmente, determinaram com precis\u00e3o como o tipo mais comum de gripe varre o mundo anualmente.<\/p>\n

Trata-se de um trabalho que promete ajudar as autoridades sanit\u00e1rias a preparar melhor a vacina anual contra a doen\u00e7a. O monitoramento j\u00e1 est\u00e1 sendo refor\u00e7ado em partes do sudeste e leste asi\u00e1tico, na esperan\u00e7a de obter previs\u00f5es mais precisas de qual ser\u00e1 a variedade do v\u00edrus que percorrer\u00e1 os continentes nos pr\u00f3ximos anos.<\/p>\n

Fora da \u00c1sia, as variedades de gripe n\u00e3o parecem ganhar for\u00e7a \u00e0 medida que migram entre os continentes.<\/p>\n

“Uma vez que o v\u00edrus tenha deixado a regi\u00e3o, ele est\u00e1 a caminho do cemit\u00e9rio evolutivo”, disse um dos l\u00edderes da equipe respons\u00e1vel pelo mapa da gripe, Derek Smith, da Universidade Cambridge. O grupo analisou 13 mil amostras de gripe coletadas ao longo dos \u00faltimos cinco anos.<\/p>\n

A Organiza\u00e7\u00e3o Mundial da Sa\u00fade (OMS) atribui de 250 mil a meio milh\u00e3o de mortes anuais \u00e0 gripe. O v\u00edrus evolui t\u00e3o depressa que cepas ligeiramente diferentes circulam a cada inverno, e especialistas suspeitavam, h\u00e1 tempos, que a China \u00e9 a principal incubadora da doen\u00e7a.<\/p>\n

O novo trabalho, publicado na edi\u00e7\u00e3o desta semana da revista Science, mostra que a evolu\u00e7\u00e3o anual da gripe \u00e9 bem complexa.<\/p>\n

A cada ano, a Rede Global de Vigil\u00e2ncia da Gripe da OMS coleta material do nariz e da garganta de v\u00edtimas da gripe em mais de 80 pa\u00edses, a fim de identificar quais variedades do v\u00edrus est\u00e3o em circula\u00e7\u00e3o. Os autores da pesquisa na Science selecionaram amostras do subtipo mais comum, uma vers\u00e3o chamada H3N2.<\/p>\n

Primeira surpresa: a gripe \u00e9 um problema de inverno na maior parte do mundo, mas o v\u00edrus H3N2 est\u00e1 sempre em circula\u00e7\u00e3o em alguma parte do leste e sudeste asi\u00e1tico. Em pa\u00edses tropicais, prefere a esta\u00e7\u00e3o chuvosa; nas zonas temperadas, prospera em tempo mais frio.<\/p>\n

H\u00e1 sobreposi\u00e7\u00e3o suficiente entre essas na\u00e7\u00f5es de alta densidade demogr\u00e1fica que “o que vemos… s\u00e3o v\u00edrus passando de epidemia em epidemia, como corredores de revezamento passando o bast\u00e3o”, disse o principal autor do trabalho, Colin Russell .<\/p>\n

Segunda surpresa: como um rel\u00f3gio, a cada ano novas vers\u00f5es do v\u00edrus chegam \u00e0 Austr\u00e1lia, Am\u00e9rica do Norte e Europa de seis a nove meses depois de surgirem na \u00c1sia. V\u00e1rios meses mais tarde, alcan\u00e7am a Am\u00e9rica do Sul e se extinguem.<\/p>\n

De acordo com Russell, com\u00e9rcio e viagens explicam essa progress\u00e3o. H\u00e1 menos linhas a\u00e9reas ligando a \u00c1sia \u00e0 Am\u00e9rica do Sul que \u00e1 Europa, por exemplo. Quando o v\u00edrus finalmente chega \u00e0 Am\u00e9rica do Sul, a tend\u00eancia \u00e9 que desapare\u00e7a, porque o restante do mundo j\u00e1 adquiriu imunidade. O cientista adverte que a \u00e1frica tamb\u00e9m pode ser uma “linha de chegada” dos v\u00edrus, mas n\u00e3o h\u00e1 dados suficientes sobre o continente para permitir a avalia\u00e7\u00e3o. (Fonte: Estad\u00e3o Online)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Quando chega \u00e0 Am\u00e9rica do Sul o v\u00edrus n\u00e3o tem mais para onde ir, de acordo com novo mapeamento. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[18],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/37646"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=37646"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/37646\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=37646"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=37646"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=37646"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}