{"id":37999,"date":"2008-05-06T00:00:00","date_gmt":"2008-05-06T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2008-05-06T00:00:00","modified_gmt":"2008-05-06T00:00:00","slug":"genes-de-fungo-podem-garantir-combustivel-mais-barato-diz-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2008\/05\/06\/37999-genes-de-fungo-podem-garantir-combustivel-mais-barato-diz-estudo.html","title":{"rendered":"Genes de fungo podem garantir combust\u00edvel mais barato, diz estudo"},"content":{"rendered":"
Eles sequenciaram o genoma completo do Trichoderma reesei<\/em> e encontraram ind\u00edcios importantes sobre como ele quebra as fibras das plantas nos a\u00e7\u00facares simples necess\u00e1rios para produzir combust\u00edvel \u00e0 base de plantas.<\/p>\n Apesar de seu apetite por algod\u00e3o e outras plantas fibrosas terem causado problemas \u00e0s tropas, o fungo pode mostrar uma maneira de como usar ‘switchgrass’ (tipo de capim) e outras plantas que n\u00e3o s\u00e3o alimentos para a produ\u00e7\u00e3o de biocombust\u00edveis, disseram os pesquisadores no Nature Biotechnology.<\/p>\n Uma barreira ao uso de plantas que n\u00e3o s\u00e3o alimentos para produzir biocombust\u00edveis tem sido a dificuldade em convert\u00ea-las em a\u00e7\u00facar. Alimentos como milho s\u00e3o convertidos mais facilmente.<\/p>\n “Nossa an\u00e1lise, junto com os dados do sequenciamento de genoma, fornece um mapa para a constru\u00e7\u00e3o de cepas de T. reesei<\/em> para aplica\u00e7\u00f5es industriais como a produ\u00e7\u00e3o de biocombust\u00edvel”, escreveu Diego Martinez, do Laborat\u00f3rio Nacional Los Alamos, e seus colegas.<\/p>\n O fungo j\u00e1 tem sido explorado comercialmente. “Ele tem uma antiga hist\u00f3ria de uso seguro para a produ\u00e7\u00e3o de enzima industrial”, escreveram.<\/p>\n Mas a an\u00e1lise gen\u00e9tica derrubou algumas hip\u00f3teses sobre como ele funciona.<\/p>\n Ele usa as enzimas que cria para quebrar as fibras das plantas, transformando-as na forma mais simples de a\u00e7\u00facar, conhecida como monossacar\u00eddeo. Mas ele possui menos genes dedicados \u00e0 produ\u00e7\u00e3o de enzimas que consomem celulose do que outros fungos.<\/p>\n “Estamos cientes da reputa\u00e7\u00e3o do T. reesei <\/em>como produtor de grandes quantidades de enzimas degradantes. Entretanto, ficamos surpresos com a pouca quantidade de tipos de enzimas que ele produz, o que nos sugere que seu sistema de secre\u00e7\u00e3o de prote\u00ednas \u00e9 excepcionalmente eficiente”, disse Martinez, que tamb\u00e9m pertence \u00e0 Universidade do Novo M\u00e9xico, em um comunicado.<\/p>\n O T. reesei<\/em> pode ser produzido em escala industrial para secretar suas enzimas que consomem fibras, que por sua vez podem ser adicionadas \u00e0s plantas para produzir a\u00e7\u00facar. O a\u00e7\u00facar pode ent\u00e3o ser fermentado por levedura para produzir etanol.<\/p>\n “A informa\u00e7\u00e3o contida em seu genoma vai permitir que possamos entender melhor como esse organismo degrada a celulose com tanta efici\u00eancia, al\u00e9m de como ele produz as enzimas exigidas de maneira t\u00e3o extraordin\u00e1ria”, disse Joel Cherry, da Novozymes, empresa de biotecnoliga dinamarquesa que participou do estudo.<\/p>\n “Usando essa informa\u00e7\u00e3o, pode ser poss\u00edvel melhorar essas duas propriedades, reduzindo o custo de convers\u00e3o de biomassa celul\u00f3sia em combust\u00edveis e subst\u00e2ncias qu\u00edmicas”, disse Cherry. (Fonte: Estad\u00e3o Online)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Cientistas sequenciaram o genoma completo do Trichoderma reesei<\/em> e encontraram ind\u00edcios importantes sobre como ele quebra as fibras das plantas nos a\u00e7\u00facares simples necess\u00e1rios para produzir combust\u00edvel \u00e0 base de plantas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[35],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/37999"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=37999"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/37999\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=37999"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=37999"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=37999"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}