{"id":39791,"date":"2008-08-01T00:00:00","date_gmt":"2008-08-01T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2008-08-01T00:00:00","modified_gmt":"2008-08-01T00:00:00","slug":"mudanca-climatica-ameaca-fauna-da-america-latina-diz-ong","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2008\/08\/01\/39791-mudanca-climatica-ameaca-fauna-da-america-latina-diz-ong.html","title":{"rendered":"Mudan\u00e7a clim\u00e1tica amea\u00e7a fauna da Am\u00e9rica Latina, diz ONG"},"content":{"rendered":"
Um continente tomado por mosquitos e enfermidades, com zonas costeiras fr\u00e1geis e cada vez menos peixes – assim ser\u00e1 a Am\u00e9rica Latina se a mudan\u00e7a clim\u00e1tica continuar afetando as popula\u00e7\u00f5es de anf\u00edbios e corais, duas classes de animais que mais dramaticamente sofrem com o aquecimento, segundo a ONG Conserva\u00e7\u00e3o Internacional.<\/p>\n

“Muitas esp\u00e9cies j\u00e1 foram afetadas por atividades humanas ou enfermidades, mas para essas a mudan\u00e7a clim\u00e1tica foi a p\u00e1 de cal”, disse \u00e0 Reuters Robin Moore, especialista em anf\u00edbios da CI em Washington.<\/p>\n

No caso das r\u00e3s-arlequim, com 110 esp\u00e9cies conhecidas, pode-se dizer que s\u00f3 10 t\u00eam popula\u00e7\u00f5es est\u00e1veis atualmente, segundo o pesquisador.<\/p>\n

A situa\u00e7\u00e3o mais grave \u00e9 a dos que vivem nos Andes. Com o aumento das temperaturas e degelos de glaciares, tiveram de subir as montanhas at\u00e9 altitudes de 5.000 metros, levando doen\u00e7as, disse Moore.<\/p>\n

No atual ritmo, em tr\u00eas d\u00e9cadas 90 por cento desses sapos estariam extintos, acrescentou.<\/p>\n

Como os anf\u00edbios comem mosquitos, isso significa mais insetos e pragas afetando as colheitas, al\u00e9m de haver mais animais doentes ou mortos contaminando as \u00e1guas que bebemos. “Basicamente todas essas coisas que n\u00f3s odiamos”, resumiu o cientista.<\/p>\n

Corais <\/strong>– Os recifes de corais, principalmente no Caribe e na \u00e1rea tropical do Pac\u00edfico, t\u00eam sido afetados, por um lado, por sedimentos vindos do continente, e por outro pelo aquecimento das \u00e1guas.<\/p>\n

Como servem de lar para animais marinhos, a redu\u00e7\u00e3o dos recifes significa tamb\u00e9m uma diminui\u00e7\u00e3o dos estoques pesqueiros, al\u00e9m de deixar zonas costeiras mais expostas a mar\u00e9s e tempestades.<\/p>\n

“Toda a costa ser\u00e1 impactada”, disse Sebastian Troeng, diretor de Estrat\u00e9gias Marinhas da CI.<\/p>\n

De acordo com ele, para come\u00e7ar a mitigar os efeitos do aquecimento seria preciso reduzir as emiss\u00f5es globais de gases do efeito estufa e, em \u00e2mbito local, melhorar os cuidados com o ambiente marinho, evitando o lan\u00e7amento de sedimentos ao oceano.<\/p>\n

Outra ONG, o WWF, chamou a aten\u00e7\u00e3o para os efeitos da mudan\u00e7a clim\u00e1tica sobre outros tipos de animais, como as tartarugas marinhas – seis das sete esp\u00e9cies que habitam a Am\u00e9rica Latina e Caribe est\u00e3o sob risco de extin\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

O aquecimento da \u00e1gua afeta o delicado equil\u00edbrio entre o n\u00famero de machos e f\u00eameas e seus h\u00e1bitos migrat\u00f3rios e alimentares, j\u00e1 que dependem dos corais para encontrar comida, segundo o WWF.<\/p>\n

A mudan\u00e7a clim\u00e1tica, de acordo com a ONG, torna ainda mais delicada a situa\u00e7\u00e3o de esp\u00e9cies que j\u00e1 estavam gravemente amea\u00e7adas, como a on\u00e7a-pintada, o mico-le\u00e3o-dourado e o cachorro selvagem das pradarias mexicanas. (Fonte: Estad\u00e3o Online)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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