{"id":40531,"date":"2008-09-08T00:00:00","date_gmt":"2008-09-08T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2008-09-08T00:00:00","modified_gmt":"2008-09-08T00:00:00","slug":"area-de-40-km-em-roraima-tem-55-sitios-arqueologicos-com-arte-rupestre","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2008\/09\/08\/40531-area-de-40-km-em-roraima-tem-55-sitios-arqueologicos-com-arte-rupestre.html","title":{"rendered":"\u00c1rea de 40 km em Roraima tem 55 s\u00edtios arqueol\u00f3gicos com arte rupestre"},"content":{"rendered":"
Um trecho de 40 quil\u00f4metros entre duas reservas ind\u00edgenas de Roraima concentra uma das maiores cole\u00e7\u00f5es de arte rupestre do mundo. Pelo menos 55 s\u00edtios arqueol\u00f3gicos com pinturas em pedras e cavernas e inscri\u00e7\u00f5es em baixo relevo est\u00e3o catalogados. Em alguns s\u00edtios, instrumentos de pedra foram datados em 4.500 anos. <\/p>\n

Segundo a professora Elena Fioretti, diretora do Museu Integrado de Roraima, em Boa Vista, o mapeamento arqueol\u00f3gico foi feito entre 1986 e 1989 por uma equipe liderada pelo arque\u00f3logo Pedro Augusto Mentz Ribeiro, das Faculdades Integradas de Santa Cruz do Sul, do Rio Grande do Sul. Desde ent\u00e3o, os achados aguardam estudos.<\/p>\n

\u201cIsso \u00e9 uma fra\u00e7\u00e3o do que foi estudado. Al\u00e9m das pinturas, que s\u00e3o impressionantes, ainda h\u00e1 as inscri\u00e7\u00f5es em baixo relevo\u201d, afirmou Elena. De acordo com ela, o estado de Roraima \u00e9 rico em arte pr\u00e9-hist\u00f3rica. \u201cNo sul (do estado) tem, a leste e a oeste tamb\u00e9m\u201d, disse. \u201c\u00c9 s\u00f3 cavar um buraco para fazer uma piscina que a gente encontra grande quantidade de material.\u201d <\/p>\n

Apesar da abund\u00e2ncia de material arqueol\u00f3gico, faltam pesquisadores para estudar a origem dos homens que viveram na regi\u00e3o e o significado dos desenhos. O cen\u00e1rio pode mudar a partir do ano que vem, quando um doutorando brasileiro em uma universidade dos Estados Unidos deve iniciar um trabalho de pesquisa na regi\u00e3o em cons\u00f3rcio com o museu.<\/p>\n

As figuras mais comuns encontradas nos s\u00edtios arqueol\u00f3gicos da regi\u00e3o s\u00e3o figuras geom\u00e9tricas e de animais. Alguns dos desenhos formam linhas complexas, outros s\u00e3o compostos apenas de tra\u00e7os e pontos.<\/p>\n

No museu, h\u00e1 uma amostra do material. Dois pain\u00e9is de 2 metros por 1,80 metro com reprodu\u00e7\u00f5es em tamanho natural de alguns desenhos mostram a variedade do material da regi\u00e3o. As reprodu\u00e7\u00f5es foram feitas a partir de decalques das pinturas coletados pela equipe do professor Mentz, que morreu h\u00e1 dois anos.<\/p>\n

Segundo o professor de hist\u00f3ria da Amaz\u00f4nia Reginaldo Gomes de Oliveira, da Universidade Federal de Roraima, os desenhos no estado foram feitos provavelmente por grupos que deram origem \u00e0s etnias ind\u00edgenas que habitam a regi\u00e3o, como macuxis, wapixanas e taurepangs.<\/p>\n

Mais s\u00edtios<\/strong> – O pesquisador Ari Silva, que trabalhou no plano de manejo do Parque Nacional de Roraima, disse ter feito o registro de 155 s\u00edtios com pinturas ou ind\u00edcios da presen\u00e7a humana pr\u00e9-hist\u00f3rica em uma regi\u00e3o um pouco maior que a estudada pelo professor Mentz Ribeiro nos anos 80.<\/p>\n

Silva acredita que algumas das inscri\u00e7\u00f5es revelam um alfabeto primitivo, de mais de 8 mil anos, o que seria o primeiro registro de escrita de um povo nativo das Am\u00e9ricas. Em sua casa, em Pacaraima, na divisa com a Venezuela, ele mant\u00e9m mapas com a indica\u00e7\u00e3o dos s\u00edtios arqueol\u00f3gicos que visitou, com reprodu\u00e7\u00e3o das pinturas e fotografias. (Fonte: Fausto Carneiro\/ G1)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Para pesquisador, n\u00famero de s\u00edtios chega a 155 em um raio de 55 km. Apesar da fartura de material, faltam estudos sobre origem das pinturas. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[80],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/40531"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=40531"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/40531\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=40531"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=40531"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=40531"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}