{"id":40776,"date":"2008-09-19T00:00:00","date_gmt":"2008-09-19T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2008-09-19T00:00:00","modified_gmt":"2008-09-19T00:00:00","slug":"aquecimento-global-gera-mais-preocupacao-do-que-atitudes-diz-pesquisa","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2008\/09\/19\/40776-aquecimento-global-gera-mais-preocupacao-do-que-atitudes-diz-pesquisa.html","title":{"rendered":"Aquecimento global gera mais preocupa\u00e7\u00e3o do que atitudes, diz pesquisa"},"content":{"rendered":"
Que a mudan\u00e7a clim\u00e1tica \u00e9 importante, isso nenhum entrevistado discorda. Por\u00e9m, segundo pesquisa feita sobre o tema pelo Iser (Instituto de Estudos da Religi\u00e3o), do Rio de Janeiro, ningu\u00e9m est\u00e1 muito interessado em transformar a preocupa\u00e7\u00e3o com esse tema em a\u00e7\u00f5es concretas. Para as pessoas ouvidas no levantamento, o \u00f4nus da a\u00e7\u00e3o \u00e9 quase uma exclusividade do governo federal.<\/p>\n

“No caso dos congressistas fica bem claro a situa\u00e7\u00e3o. Se o assunto n\u00e3o estiver na boca do povo, se o executivo n\u00e3o tomar a iniciativa, n\u00e3o s\u00e3o eles que v\u00e3o puxar o tema”, afirma a cientista social Samyra Crespo, organizadora da pesquisa qualitativa, que contou com financiamento da Embaixada Brit\u00e2nica no Brasil.<\/p>\n

O trabalho ouviu 210 lideran\u00e7as das \u00e1reas da m\u00eddia, do Congresso Nacional, das ONGs e da iniciativa privada.<\/p>\n

No caso dos pol\u00edticos brasileiros (foram ouvidos 30 no total, divididos em quatro do Senado, seis de Assembl\u00e9ias Legislativas e 20 da C\u00e2mara dos Deputados), fica evidente a posi\u00e7\u00e3o constatada pelo trabalho.<\/p>\n

Do total da amostra, 16 disseram que cabe ao governo federal tomar a dianteira para a mitiga\u00e7\u00e3o das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. Apenas dois disseram que isso \u00e9 papel do pr\u00f3prio Congresso Nacional. Al\u00e9m de sete omiss\u00f5es, receberam votos nessa pergunta as universidades (2), os empres\u00e1rios (2) e os propriet\u00e1rios de terra (1).<\/p>\n

A tabula\u00e7\u00e3o das respostas dadas pelos pol\u00edticos brasileiros tamb\u00e9m mostra um certo desconhecimento da classe com o tema das mudan\u00e7as clim\u00e1ticas.<\/p>\n

Ao responderem a pergunta “Como considera o seu grau de conhecimento sobre as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas”, apenas um disse que \u00e9 bastante abrangente. Outros nove responderam “bom, mas incompleto”, 18 disseram explorando e aprendendo mais e um admitiu que conhece pouco do tema.<\/p>\n

Dos 21 que responderam sobre quando eles ouviram falar pela primeira vez da quest\u00e3o clim\u00e1tica, 18 disseram a partir dos anos 1990. Os outros tr\u00eas j\u00e1 conheciam a quest\u00e3o antes.<\/p>\n

Segundo Crespo, a iniciativa privada, mostra a pesquisa, tamb\u00e9m aguarda um posicionamento do governo federal para agir com mais \u00edmpeto.<\/p>\n

“Os empres\u00e1rios querem, na verdade, saber mesmo quanto tempo eles ter\u00e3o para come\u00e7arem a reduzir suas emiss\u00f5es (de gases que contribuem para o efeito estufa)”, afirma Crespo.<\/p>\n

E isso, segundo ela, depende de uma sinaliza\u00e7\u00e3o que s\u00f3 pode ser feita por uma pol\u00edtica nacional de mudan\u00e7as clim\u00e1ticas. (Fonte: Eduardo Geraque\/ Folha Online)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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