{"id":40852,"date":"2008-09-23T00:00:00","date_gmt":"2008-09-23T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2008-09-23T00:00:00","modified_gmt":"2008-09-23T00:00:00","slug":"amazonia-tem-24-especies-de-plantas-ameacadas-de-extincao","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2008\/09\/23\/40852-amazonia-tem-24-especies-de-plantas-ameacadas-de-extincao.html","title":{"rendered":"Amaz\u00f4nia tem 24 esp\u00e9cies de plantas amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o"},"content":{"rendered":"
O Minist\u00e9rio do Meio Ambiente (MMA) divulgou, na sexta-feira (19), uma revis\u00e3o da lista oficial das esp\u00e9cies vegetais amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o. S\u00e3o 472 plantas, das quais 24 s\u00e3o nativas do bioma amaz\u00f4nico. Entre elas est\u00e3o o mogno, a castanha-do-Brasil \u2013 tamb\u00e9m conhecida como castanha-do-Par\u00e1 \u2013 e o pau-rosa.<\/p>\n

A regi\u00e3o mais amea\u00e7ada \u00e9 a mata atl\u00e2ntica, com 276 esp\u00e9cies, seguida pelo cerrado, com 131, e pela caatinga, que tem 46 vegetais em perigo. A lista \u00e9 quatro vezes maior que a anterior, publicada em 1992, que reunia 108 esp\u00e9cies. Nenhuma planta que estava amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o nessa \u00e9poca saiu da lista.<\/p>\n

De acordo com nota publicada pelo minist\u00e9rio, o aumento das esp\u00e9cies amea\u00e7adas se deve \u00e0 press\u00e3o exercida pelo homem sobre as florestas e ao maior conhecimento cient\u00edfico sobre a flora brasileira.<\/p>\n

O primeiro efeito pr\u00e1tico da publica\u00e7\u00e3o da lista \u00e9 a proibi\u00e7\u00e3o da coleta desses vegetais. A partir de agora, qualquer manuseio dessas esp\u00e9cies tem que ser autorizado pelo Ibama. O MMA tamb\u00e9m anunciou que planejar\u00e1, nos pr\u00f3ximos cinco anos, a\u00e7\u00f5es para que essas esp\u00e9cies deixem de ser amea\u00e7adas. <\/p>\n

Desentendimento<\/strong> – A elabora\u00e7\u00e3o da lista de esp\u00e9cies em extin\u00e7\u00e3o foi encomendada pelo governo \u00e0 Funda\u00e7\u00e3o Biodiversitas, uma ONG especializada em realizar estudos sobre a conserva\u00e7\u00e3o da fauna e da flora. De acordo com a funda\u00e7\u00e3o, 290 bi\u00f3logos trabalharam na elabora\u00e7\u00e3o da lista, que foi entregue no final de 2005 ao MMA, e continha 1495 esp\u00e9cies amea\u00e7adas, das quais 60 pertenciam \u00e0 Amaz\u00f4nia.<\/p>\n

A rela\u00e7\u00e3o publicada nesta sexta-feira, contudo, relaciona apenas um ter\u00e7o dessas plantas como amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o. A justificativa do minist\u00e9rio \u00e9 que n\u00e3o h\u00e1 informa\u00e7\u00f5es cient\u00edficas suficientes \u2013 dados como distribui\u00e7\u00e3o geogr\u00e1fica e riscos sofridos \u2013 para classificar as esp\u00e9cies restantes como amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o. Elas foram relacionadas no documento oficial em uma lista \u00e0 parte, onde s\u00e3o descritas como \u201ccom defici\u00eancia de dados\u201d, e n\u00e3o est\u00e3o sujeitas \u00e0s restri\u00e7\u00f5es impostas \u00e0s outras esp\u00e9cies.<\/p>\n

Em nota divulgada \u00e0 imprensa, a Biodiversitas afirma que utilizou no estudo os crit\u00e9rios da IUCN (Uni\u00e3o Internacional para a Conserva\u00e7\u00e3o da Natureza e dos Recursos Naturais), que s\u00e3o internacionalmente aceitos, e que n\u00e3o reconhece a lista oficial. \u201cA nova lista de plantas amea\u00e7adas de extin\u00e7\u00e3o no Brasil n\u00e3o corresponde \u00e0 lista indicada pela comunidade cient\u00edfica brasileira, coordenada pela Biodiversitas\u201d, diz o documento. (Fonte: G1)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Lista foi publicada pelo Minist\u00e9rio do Meio Ambiente. Rela\u00e7\u00e3o cont\u00e9m 472 plantas que correm o risco de desaparecer. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[32],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/40852"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=40852"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/40852\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=40852"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=40852"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=40852"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}