{"id":41706,"date":"2008-11-04T00:00:00","date_gmt":"2008-11-04T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2008-11-04T00:00:00","modified_gmt":"2008-11-04T00:00:00","slug":"ong-aponta-345-km2-de-degradacao-na-amazonia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2008\/11\/04\/41706-ong-aponta-345-km2-de-degradacao-na-amazonia.html","title":{"rendered":"ONG aponta 345 km2 de degrada\u00e7\u00e3o na Amaz\u00f4nia"},"content":{"rendered":"
O Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amaz\u00f4nia), que faz um monitoramento independente do desmatamento da Amaz\u00f4nia, apresenta pela primeira vez informa\u00e7\u00f5es sobre degrada\u00e7\u00e3o florestal. O levantamento do instituto indica que um total de 345 km2 de florestas da Amaz\u00f4nia Legal foi degradado em setembro deste ano.<\/p>\n

Apesar de n\u00e3o se tratar de desmatamento efetivamente (de longe, as pessoas podem at\u00e9 confundir a \u00e1rea com uma floresta intacta), as florestas degradadas s\u00e3o um fen\u00f4meno preocupante. Elas est\u00e3o sujeitas a pegar fogo mais facilmente e s\u00e3o s\u00e9rias candidatas a serem desmatadas no futuro.<\/p>\n

O Imazon incluiu nessa conta somente florestas que estavam inteiras em agosto de 2008 e que sofreram o efeito da degrada\u00e7\u00e3o em setembro. Portanto, n\u00e3o existe um dado da degrada\u00e7\u00e3o acumulada. “Sabemos que cerca de 18% da Amaz\u00f4nia foi desmatada. Mas ningu\u00e9m sabe o que j\u00e1 foi degradado”, disse Beto Ver\u00edssimo, coordenador do Projeto Transpar\u00eancia Florestal do Imazon.<\/p>\n

Do total degradado, a maior parte ocorreu no Mato Grosso (43%), seguido por Par\u00e1 (40%) e Rond\u00f4nia (14%). No Amazonas e no Acre, a taxa de degrada\u00e7\u00e3o foi menor do que 1%.<\/p>\n

No caso do desmatamento, o Par\u00e1 ficou na frente em setembro. Segundo o SAD (Sistema de Alerta do Desmatamento), dos dez munic\u00edpios da Amaz\u00f4nia Legal que mais desmataram, cinco est\u00e3o no Par\u00e1: Cumaru do Norte, S\u00e3o F\u00e9lix do Xingu, Altamira, Novo Progresso e Santa Maria das Barreiras. Juntas, somam cerca de 180 km2. Na lista, est\u00e3o ainda duas cidades do Mato Grosso, duas de Rond\u00f4nia e uma do Amazonas.<\/p>\n

No m\u00eas de setembro, o sistema detectou 348 km2 de desmatamento na Amaz\u00f4nia –uma queda de 69% em rela\u00e7\u00e3o a setembro do ano passado, quando foi registrado desflorestamento de 1.112,5 km2.<\/p>\n

O que chama a aten\u00e7\u00e3o \u00e9 que no Amazonas, em agosto e setembro, o desmatamento acumulado ultrapassou o de Rond\u00f4nia. “Apesar de sempre falarem que est\u00e1 tudo sob controle no Amazonas, os dados mostram que o problema vem se agravando na regi\u00e3o”, afirmou Ver\u00edssimo. No per\u00edodo, Amazonas teve 46,3 km2 de desmatamento, contra 38,2 km2 de Rond\u00f4nia. Nos meses de agosto e setembro de 2007, a situa\u00e7\u00e3o era bem diferente: Amazonas tinha 55,8 km2, enquanto Rond\u00f4nia teve 281 km2.<\/p>\n

Segundo Ver\u00edssimo, o an\u00fancio do asfaltamento da BR-319 (Porto Velho-Manaus) tem gerado uma corrida especulativa na regi\u00e3o e provocado aumento do desmatamento. As nuvens atrapalharam a visualiza\u00e7\u00e3o dos Estados do Amap\u00e1 e Roraima, al\u00e9m do norte do Par\u00e1 e de regi\u00f5es esparsas de Amazonas, Par\u00e1 e Acre. A \u00e1rea do Maranh\u00e3o que faz parte da Amaz\u00f4nia Legal n\u00e3o foi analisada. (Fonte: Afra Balazina\/ Folha Online)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

O Imazon incluiu nessa conta somente florestas que estavam inteiras em agosto de 2008 e que sofreram o efeito da degrada\u00e7\u00e3o em setembro. Portanto, n\u00e3o existe um dado da degrada\u00e7\u00e3o acumulada. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[54],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/41706"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=41706"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/41706\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=41706"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=41706"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=41706"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}