{"id":41824,"date":"2008-11-08T00:00:00","date_gmt":"2008-11-08T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2008-11-08T00:00:00","modified_gmt":"2008-11-08T00:00:00","slug":"marfim-leiloado-na-africa-arrecada-us-154-milhoes-para-preservar-elefantes","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2008\/11\/08\/41824-marfim-leiloado-na-africa-arrecada-us-154-milhoes-para-preservar-elefantes.html","title":{"rendered":"Marfim leiloado na \u00c1frica arrecada US$ 15,4 milh\u00f5es para preservar elefantes"},"content":{"rendered":"
A vendas de 102 toneladas de marfim, procedentes de dep\u00f3sitos governamentais da Nam\u00edbia, Botsuana, Zimb\u00e1bue e \u00c1frica do Sul, foi efetuada por um pre\u00e7o m\u00e9dio de 157 d\u00f3lares por quilo, indicou a Cites em um comunicado.<\/p>\n
O marfim leiloado, retirado de elefantes mortos por causas naturais ou sob controle oficial para evitar a superpopula\u00e7\u00e3o nas reservas ambientais, come\u00e7ou a ser vendido no dia 28 de outubro na Nam\u00edbia.<\/p>\n
O secret\u00e1rio-geral da Conven\u00e7\u00e3o, Willem Wijnstekers, destacou que o leil\u00e3o n\u00e3o significa que o com\u00e9rcio de marfim foi reaberto, e disse que “as vendas que acabamos de fazer foram excepcionais”.<\/p>\n
O maior estoque leiloado foi na \u00c1frica do Sul, seguido pelos de Botsuana, Nam\u00edbia e Zimb\u00e1bue. Os leil\u00f5es foram reservados exclusivamente para compradores chineses e japoneses.<\/p>\n
Defensores do meio ambiente criticaram a iniciativa da Cites, por interpretar que “estimular\u00e1 os ca\u00e7adores a incrementar seus estoques ilegais”.<\/p>\n
A Conven\u00e7\u00e3o, no entanto, afirmou que, segundo dados coletados desde as primeiras vendas experimentais, em 1999 (ap\u00f3s uma proibi\u00e7\u00e3o de dez anos), as vendas legais de marfim n\u00e3o implicaram em um aumento da ca\u00e7a aos elefantes.<\/p>\n
O pre\u00e7o m\u00e9dio da venda nos leil\u00f5es foi muito inferior aos valores supostamente negociados no mercado negro, onde o quilo de marfim seria vendido entre 750 e 850 d\u00f3lares, segundo a Cites.<\/p>\n
John Sellar, diretor da Cites encarregado do combate \u00e0s fraudes, apontou que a venda controlada deve dissuadir aqueles que pensam em recorrer ao mercado negro.<\/p>\n
“Se voc\u00ea \u00e9 um comprador envolvido no com\u00e9rcio ilegal de marfim, e na semana que vem paga 400, 500, 600, 700 e at\u00e9 800 d\u00f3lares por um quilo de marfim, v\u00e3o rir de voc\u00ea”, disse.<\/p>\n
O dinheiro arrecadado com os leil\u00f5es ser\u00e1 destinado \u00e0 preserva\u00e7\u00e3o dos elefantes, segundo a Cites.<\/p>\n
A \u00faltima venda, realizada em 1999, arrecadou cinco milh\u00f5es de d\u00f3lares, segundo a Conven\u00e7\u00e3o, que pro\u00edbe o com\u00e9rcio internacional de marfim desde 1989.<\/p>\n
Nam\u00edbia, Botsuana, ZImb\u00e1bue e \u00c1frica do Sul n\u00e3o poder\u00e3o leiloar novos lotes de marfim pelos pr\u00f3ximos nove anos, segundo as regras da Cites. Ao todo, esses quatro pa\u00edses re\u00fanem uma popula\u00e7\u00e3o de 312.000 elefantes. (Fonte: Yahoo!)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"