{"id":42870,"date":"2008-12-31T00:00:00","date_gmt":"2008-12-31T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2008-12-31T00:00:00","modified_gmt":"2008-12-31T00:00:00","slug":"ba-atendera-500-mil-de-povos-tradicionais","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2008\/12\/31\/42870-ba-atendera-500-mil-de-povos-tradicionais.html","title":{"rendered":"BA atender\u00e1 500 mil de povos tradicionais"},"content":{"rendered":"
Cerca de 500 mil ind\u00edgenas, quilombolas e outros membros de comunidades tradicionais da Bahia receber\u00e3o investimento de mais de R$ 16 milh\u00f5es por meio do Programa de Desenvolvimento Sustent\u00e1vel dos Povos e Comunidades Tradicionais da Bahia, que conta com o apoio do PNUD. A a\u00e7\u00e3o, que tem como objetivo investir em formas de gera\u00e7\u00e3o de renda, foi lan\u00e7ada pelo governo do Estado no dia 18 de dezembro.<\/p>\n

Ser\u00e3o criados 80 n\u00facleos de produ\u00e7\u00e3o como oficinas, agroind\u00fastrias e hortas, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Combate \u00e0 Pobreza da Bahia. Al\u00e9m disso, haver\u00e1 cria\u00e7\u00e3o de oficinas de capacita\u00e7\u00e3o profissional e constru\u00e7\u00e3o de cisternas e unidades de beneficiamento agr\u00edcola.<\/p>\n

Durante seis meses, uma equipe ficou respons\u00e1vel por levantar quais as \u00e1reas o programa deveria atender. Foram escolhidos 11 territ\u00f3rios em que h\u00e1 presen\u00e7a mais significativa de povos tradicionais: Rec\u00f4ncavo Baiano, Velho Chico, Piemonte Norte do Itapicuru, Baixo-Sul, Extremo-Sul, Litoral Sul, Sert\u00e3o do S\u00e3o Francisco, Itaparica, Oeste Baiano, Semi-\u00c1rido Nordeste II e Regi\u00e3o Metropolitana de Salvador.<\/p>\n

Essas regi\u00f5es foram escolhidas por concentrarem a maior parte das pessoas que o programa pretende atender: segundo a coordenadora do projeto, Ana Placidino, o levantamento identificou que nessas regi\u00f5es vivem cerca de 70% dos membros de povos tradicionais da Bahia. \u201cS\u00e3o povos que tem um d\u00e9ficit de inclus\u00e3o muito grande\u201d, diz Ana. \u201cPrecisamos garantir o acesso deles \u00e0s pol\u00edticas p\u00fablicas.\u201d No Brasil, o reconhecimento das comunidades tradicionais \u00e9 recente. Um decreto presidencial publicado em fevereiro de 2007 determinou a necessidade de se criarem pol\u00edticas p\u00fablicas voltadas para estes grupos. A iniciativa baiana se encaixa dentro desse conceito, que compreende o desenvolvimento econ\u00f4mico dessas popula\u00e7\u00f5es como uma forma de preservar suas heran\u00e7as culturais.<\/p>\n

A coordenadora explica que o programa baiano leva em conta dados nacionais que mostram altos \u00edndices de inseguran\u00e7a alimentar, al\u00e9m de renda menor que a m\u00e9dia para grupos negros e ind\u00edgenas. Os \u00faltimos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domic\u00edlios) sobre o tema, de 2004, d\u00e3o uma id\u00e9ia dessa diferen\u00e7a: enquanto 7,4% dos brancos na Bahia sofria de inseguran\u00e7a alimentar grave, o percentual de negros nessa situa\u00e7\u00e3o era de 15,6% (mais que o dobro).<\/p>\n

Al\u00e9m dos ind\u00edgenas e quilombolas, grupos terreiros, ciganos, extrativistas e de fundo de pasto ser\u00e3o atendidos. As atividades do programa come\u00e7am a partir de 2009 e terminam em 2011. (Fonte: PrimaPagina\/ Pnud)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Comunidades ind\u00edgenas e quilombolas, entre outras, receber\u00e3o R$ 16 milh\u00f5es de programa para incentivar gera\u00e7\u00e3o de renda no Estado. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[11],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/42870"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=42870"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/42870\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=42870"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=42870"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=42870"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}