{"id":43117,"date":"2009-01-16T00:00:00","date_gmt":"2009-01-16T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2009-01-16T00:00:00","modified_gmt":"2009-01-16T00:00:00","slug":"gas-detectado-em-marte-pode-ser-sinal-de-formas-de-vida","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2009\/01\/16\/43117-gas-detectado-em-marte-pode-ser-sinal-de-formas-de-vida.html","title":{"rendered":"G\u00e1s detectado em Marte pode ser sinal de formas de vida"},"content":{"rendered":"
A hip\u00f3tese ainda \u00e9 muito preliminar, e os cientistas admitem que a produ\u00e7\u00e3o relativamente intensa do tal g\u00e1s pode ser fruto de atividade geol\u00f3gica – sem ter liga\u00e7\u00e3o com vida, portanto. De toda forma, \u00e9 surpreendente.<\/p>\n
A descoberta foi feita por cientistas da Nasa, a ag\u00eancia espacial dos Estados Unidos. Mas, ironicamente, os resultados n\u00e3o prov\u00eam de alguma das muitas sondas que trabalham em \u00f3rbita de Marte ou mesmo no solo marciano. O achado \u00e9 fruto, na verdade, de intensas observa\u00e7\u00f5es feitas com telesc\u00f3pios, na pr\u00f3pria Terra.<\/p>\n
Usando equipamentos especiais para identificar a composi\u00e7\u00e3o qu\u00edmica do planeta (os chamados espectr\u00f4metros, que permitem identificar compostos qu\u00edmicos a partir da luz emitida pelo objeto), a equipe de Michael J. Mumma e Michael D. Smith, ambos do Centro Goddard de Voo Espacial da Nasa, em Maryland, conseguiu detectar uma emiss\u00e3o intensa de metano em certas regi\u00f5es de Marte durante o ver\u00e3o do hemisf\u00e9rio Norte do planeta vermelho em 2003. <\/p>\n
Os cientistas mantiveram as observa\u00e7\u00f5es por v\u00e1rios anos, e notaram certos padr\u00f5es na emiss\u00e3o de metano. O primeiro \u00e9 de que ele parte de regi\u00f5es muito espec\u00edficas; n\u00e3o \u00e9 o planeta inteiro que est\u00e1 emitindo. O segundo \u00e9 de que as emiss\u00f5es s\u00e3o sazonais, ou seja, acontecem apenas na \u00e9poca do ver\u00e3o marciano, quando as temperaturas ficam mais amenas (normalmente \u00e9 muito frio no planeta vermelho). Essas sazonalidade e localidade s\u00e3o algumas das raz\u00f5es para os cientistas desconfiarem que talvez, por tr\u00e1s dessas emiss\u00f5es, estejam formas de vida.<\/p>\n
Na Terra, cerca de 90% das emiss\u00f5es de metano – um poderoso g\u00e1s de efeito estufa – s\u00e3o propiciadas por forma de vida. Uma grande parcela disso \u00e9 fruto da flatul\u00eancia do gado. Mas em Marte ningu\u00e9m espera encontrar pastos cheio de vacas soltando gases pelo traseiro. Entretanto, h\u00e1 muitas bact\u00e9rias capazes de emitir metano como resultado de seu metabolismo. Talvez alguma coisa parecida com isso aconte\u00e7a no planeta vermelho.<\/p>\n
Mas os cientistas s\u00e3o cuidadosos ao afirmar que, talvez, tudo n\u00e3o passe de gases aprisionados em meio a subst\u00e2ncias vol\u00e1teis, como \u00e1gua e di\u00f3xido de carbono, que ficam a maior parte do tempo congelados no subsolo marciano. Eles poderiam ter sido criado muito tempo atr\u00e1s – fruto de vida antiga ou mesmo de atividade geol\u00f3gica antiga – e s\u00f3 agora estariam vindo \u00e0 tona, com o descongelamento sazonal das reservas em que estariam aprisionados.<\/p>\n
Ainda \u00e9 muito cedo para tirar qualquer conclus\u00e3o. Mas a descoberta, divulgada nesta quinta-feira (15) on-line na revista cient\u00edfica americana “Science”, sem d\u00favida evocar\u00e1 novos estudos, na tentativa de decifrar o mist\u00e9rio do g\u00e1s que Marte soltou em 2003. (Fonte: Salvador Nogueira\/G1)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Observa\u00e7\u00e3o intensa de metano foi feita por cientistas da Nasa. Origem pode ser geol\u00f3gica ou biol\u00f3gica, afirma ag\u00eancia americana. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[36],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/43117"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=43117"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/43117\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=43117"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=43117"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=43117"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}