{"id":44014,"date":"2009-03-02T00:00:00","date_gmt":"2009-03-02T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2009-03-02T00:00:00","modified_gmt":"2009-03-02T00:00:00","slug":"volume-na-mira-dos-medicos","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2009\/03\/02\/44014-volume-na-mira-dos-medicos.html","title":{"rendered":"Volume na mira dos m\u00e9dicos"},"content":{"rendered":"
Atestar que esta gera\u00e7\u00e3o n\u00e3o escuta os pais \u00e9 uma verdade que se repete, cada vez mais, nos consult\u00f3rios m\u00e9dicos. As les\u00f5es auditivas provocadas por iPods, tocadores de MP3 e celulares ainda n\u00e3o chegaram \u00e0s estat\u00edsticas oficiais do Pa\u00eds, por\u00e9m j\u00e1 mobilizaram os especialistas. No Congresso Nacional tramita um projeto de lei para proibir que sejam vendidos aparelhos que alcancem volume t\u00e3o prejudicial – acima de 90 decib\u00e9is .<\/p>\n

Elaborado pelo deputado Jefferson Campos (PTB), o projeto de lei foi embasado em uma pesquisa da Gr\u00e3-Bretanha, com 300 mil jovens entre 15 e 18 anos, que encontrou a porcentagem de 10% deles com perda auditiva provocada, especialmente, por esses aparelhos aparentemente t\u00e3o inofensivos. No Brasil, ainda n\u00e3o h\u00e1 um estudo conclusivo sobre os preju\u00edzos auditivos provocados pelas novas tecnologias, mas o potencial destrutivo dos mesmos, atrelado \u00e0 proposta de lei, impulsionou a Sociedade Brasileira de Otologia a criar uma campanha espec\u00edfica sobre o tema.<\/p>\n

Com o slogan “abaixe o volume ou diminua a sua audi\u00e7\u00e3o para sempre”, a proposta da entidade \u00e9 chamar aten\u00e7\u00e3o para um assunto ainda negligenciado pelos adolescentes e adultos. “Ainda n\u00e3o temos n\u00fameros oficiais, porque \u00e9 um fen\u00f4meno recente, mas j\u00e1 est\u00e1 comprovado que os jovens est\u00e3o ficando surdos cada vez mais cedo”, afirma Ektor Onishi, coordenador da campanha. Segundo ele, os problemas encontrados nos mais novos que usam e abusam dos iPods e similares s\u00e3o parecidos com os diagnosticados em trabalhadores de f\u00e1brica e constru\u00e7\u00e3o civil. “O mecanismo de les\u00e3o \u00e9 o mesmo. Seja provocado pelo ru\u00eddo de uma m\u00e1quina ou o som de uma banda de rock.”<\/p>\n

Para o ouvido, a trilha sonora digital emanada pelos fones pequeninos \u00e9 de fato pr\u00f3xima a de uma britadeira, que chega aos 120 decib\u00e9is. “Cada vez mais cedo, as crian\u00e7as est\u00e3o tendo acesso a essas tecnologias e o uso n\u00e3o \u00e9 de forma racional”, afirma Manoel de N\u00f3brega, respons\u00e1vel pelo laborat\u00f3rio de defici\u00eancia auditiva da Unifesp, onde foi iniciada a primeira pesquisa nacional sobre os impactos negativos do uso exagerado dos fones de ouvido.<\/p>\n

“Se n\u00e3o houver um controle, esses meninos e meninas v\u00e3o ficar surdos primeiro do que os pais”, alerta em refer\u00eancia \u00e0 perda progressiva da audi\u00e7\u00e3o, provocada pelo envelhecimento, iniciada em m\u00e9dia aos 40 anos.<\/p>\n

Arthur Menino Castilho, otorrinolaringologista da Unicamp, lembra que a perda auditiva acontece de maneira lenta e progressiva. Outro alerta \u00e9 que n\u00e3o s\u00e3o apenas os iPods e MP3 \u00fanicos vil\u00f5es dos ouvidos desta gera\u00e7\u00e3o. Nas baladas, onde o volume chega a 120 decib\u00e9is e a orienta\u00e7\u00e3o para n\u00e3o provocar danos \u00e9 ficar no m\u00e1ximo 15 minutos nesses ambientes, as les\u00f5es tamb\u00e9m s\u00e3o recorrentes. “Sem contar que as drogas e bebidas potencializam o risco.” (Fonte: Estad\u00e3o Online)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Tramita no Congresso lei que limita a 90 decib\u00e9is a pot\u00eancia dos aparelhos com fones de ouvido. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[103],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/44014"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=44014"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/44014\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=44014"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=44014"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=44014"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}