{"id":44021,"date":"2009-03-02T00:00:00","date_gmt":"2009-03-02T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2009-03-02T00:00:00","modified_gmt":"2009-03-02T00:00:00","slug":"zona-leste-de-sao-paulo-tem-maior-incidencia-de-raios","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2009\/03\/02\/44021-zona-leste-de-sao-paulo-tem-maior-incidencia-de-raios.html","title":{"rendered":"Zona leste de S\u00e3o Paulo tem maior incid\u00eancia de raios"},"content":{"rendered":"
At\u00e9 que as \u00e1guas de mar\u00e7o fechem o ver\u00e3o, raios cortar\u00e3o os c\u00e9us de S\u00e3o Paulo como em nenhum outro local do Brasil. E alguns trechos da zona leste e do centro sentir\u00e3o esse fen\u00f4meno com maior intensidade. A Folha teve acesso a um estudo in\u00e9dito do Elat (Grupo de Eletricidade Atmosf\u00e9rica) do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que aponta esses como os locais com maior incid\u00eancia de raios na cidade de S\u00e3o Paulo.\n<\/p>\n
Nas regi\u00f5es da Vila Prudente, Aricanduva, Itaquera e Penha, a incid\u00eancia de raios chega a 11 por km2 por ano. Ou seja, \u00e9 grande a chance de ao menos 11 raios ca\u00edrem por ano a no m\u00e1ximo 1 km da sua casa, se voc\u00ea morar, por exemplo, no Jardim An\u00e1lia Franco ou no Tatuap\u00e9, na zona leste da cidade. <\/p>\n
Para efeito de compara\u00e7\u00e3o, a incid\u00eancia na cidade do Rio de Janeiro \u00e9 de 2,24 por km2 por ano. Em trechos da Serra do Mar, ainda na cidade de S\u00e3o Paulo, no distrito de Marsilac (extremo sul), o \u00edndice \u00e9 de 3,5. E o que explica o fen\u00f4meno? Uma mescla de urbaniza\u00e7\u00e3o, asfaltamento, pr\u00e9dios e polui\u00e7\u00e3o, diz o coordenador do Elat, Osmar Pinto Junior, engenheiro eletr\u00f4nico e doutor em geof\u00edsica espacial.<\/p>\n
“A raz\u00e3o da alta incid\u00eancia de raios em S\u00e3o Paulo \u00e9 a atividade urbana respons\u00e1vel pela “ilha de calor” que se forma em decorr\u00eancia do asfalto, dos pr\u00e9dios e da polui\u00e7\u00e3o. Este efeito \u00e9 mais sens\u00edvel nas regi\u00f5es central e leste da capital, levando a uma maior ocorr\u00eancia de raios nestas regi\u00f5es”, afirmou.<\/p>\n
Expans\u00e3o<\/strong> – O fen\u00f4meno acaba se expandindo tamb\u00e9m para cidades da regi\u00e3o metropolitana. S\u00e3o Caetano do Sul, por exemplo, vizinho \u00e0 Vila Prudente, \u00e9 a cidade com maior incid\u00eancia de descargas el\u00e9tricas do Brasil, com 12,153 por km2 por ano. O dado em si \u00e9 curioso, mas para o que ele serve exatamente? O coordenador do Elat explica que, para definir o tipo e a capacidade dos para-raios, \u00e9 preciso conhecer a incid\u00eancia de raios naquela regi\u00e3o.<\/p>\n Atualmente, as orienta\u00e7\u00f5es da ABNT (Associa\u00e7\u00e3o Brasileira de Normas T\u00e9cnicas) em rela\u00e7\u00e3o ao assunto consideram dados da d\u00e9cada de 1970 feitos um sistema prec\u00e1rio que tinha como base a quantidade de trov\u00f5es que os t\u00e9cnicos ouviam. Agora, a Rede Brasileira de Monitoramento de Descargas usa equipamentos modernos que definem com precis\u00e3o de at\u00e9 10 metros o local onde caiu o raio.<\/p>\n Seguros<\/strong> – A informa\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m interessa ao mercado de seguros que, assim como faz com os autom\u00f3veis -cobra mais caro em locais com maior \u00edndice de roubos-, pode elevar ou reduzir os valores do seguro residencial de acordo com o risco de raios. A maior quantidade de descargas na zona leste em rela\u00e7\u00e3o, por exemplo, \u00e0 zona sul \u00e9 ignorada “tanto do ponto de vista da prote\u00e7\u00e3o de estruturas como pelas seguradoras”, diz o coordenador do Elat. (Fonte: Evandro Spinelli\/ Folha Online)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Vila Prudente, Aricanduva, Itaquera e Penha est\u00e3o entre os distritos com maior incid\u00eancia. No Estado, S\u00e3o Caetano lidera em raios; urbaniza\u00e7\u00e3o, asfaltamento, pr\u00e9dios e polui\u00e7\u00e3o explicam fen\u00f4meno, diz doutor em geof\u00edsica. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[63],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/44021"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=44021"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/44021\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=44021"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=44021"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=44021"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}