{"id":45941,"date":"2009-05-30T00:00:00","date_gmt":"2009-05-30T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2009-05-30T00:00:00","modified_gmt":"2009-05-30T00:00:00","slug":"extracao-de-etanol-do-bagaco-e-da-palha-de-cana-pode-aumentar-em-37-a-produtividade","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2009\/05\/30\/45941-extracao-de-etanol-do-bagaco-e-da-palha-de-cana-pode-aumentar-em-37-a-produtividade.html","title":{"rendered":"Extra\u00e7\u00e3o de etanol do baga\u00e7o e da palha de cana pode aumentar em 37% a produtividade"},"content":{"rendered":"
\u201cJ\u00e1 \u00e9 poss\u00edvel aumentar o processo de produ\u00e7\u00e3o de etanol dos atuais 80 litros por tonelada de cana para 110 litros, se aproveitarmos o material que sobra do procedimento de obten\u00e7\u00e3o normal do etanol, que \u00e9 pelo caldo da cana\u201d, explica a coordenadora.<\/p>\n
Em nenhum pa\u00eds, o etanol extra\u00eddo da biomassa \u00e9 produzido em escala industrial ou comercial. \u201cMas no Brasil esses estudos j\u00e1 avan\u00e7aram bastante, ainda que a tecnologia esteja sendo desenvolvida apenas na escala laboratorial\u201d, avalia a pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Leda Maria Fortes. \u201cIsso poder\u00e1 colocar o Brasil em uma posi\u00e7\u00e3o ainda mais privilegiada\u201d, completa Elba.<\/p>\n
\u201cH\u00e1, inclusive, um n\u00famero consider\u00e1vel de usinas manifestando interesse em usar essa tecnologia. At\u00e9 porque h\u00e1 grandes chances de a lucratividade da produ\u00e7\u00e3o aumentar\u201d, afirma a coordenadora da Rede Bioetanol. \u201cMas isso precisa ainda ser confirmado por meio de estudos\u201d, pondera.<\/p>\n
O etanol usado comercialmente para abastecimento de ve\u00edculos \u00e9 extra\u00eddo do caldo da cana. \u201cA t\u00e9cnica que o pa\u00eds vem desenvolvendo permitir\u00e1, por meio do processo de hidr\u00f3lise, a obten\u00e7\u00e3o do chamado etanol de segunda gera\u00e7\u00e3o, a partir dos res\u00edduos que sobram da cana ap\u00f3s uma primeira extra\u00e7\u00e3o de etanol\u201d, explica a pesquisadora do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), Viridiana Leit\u00e3o.<\/p>\n
As pesquisadoras participam, desde o dia 27, do workshop da Rede Bioetanol, evento que se encerrou nesta sexta-feira (29) em Bras\u00edlia.<\/p>\n
Segundo Elba, \u00e9 poss\u00edvel obter etanol da biomassa por meio de dois processos de hidr\u00f3lise: o \u00e1cido e oa enzim\u00e1tico, que s\u00e3o diferenciados principalmente pelas subst\u00e2ncias utilizadas para a transforma\u00e7\u00e3o da celulose em glicose.<\/p>\n
A mais comum \u2013 por\u00e9m menos indicada pelas pesquisadoras por gerar inibidores do processo de fermenta\u00e7\u00e3o e, tamb\u00e9m, por corroer os equipamentos \u2013 \u00e9 hidr\u00f3lise \u00e1cida. Com os estudos desenvolvidos pela Rede Bioetanol, h\u00e1 grande expectativa de se desenvolver, em escala industrial, a hidr\u00f3lise por meio da adi\u00e7\u00e3o de enzimas.<\/p>\n
\u201cEsta \u00e9 a corrida da hora\u201d, aponta o professor de engenharia da Universidade Federal do ABC Adriano Ensinas, que tamb\u00e9m participa do workshop.<\/p>\n
Aspectos sociais do desenvolvimento tornam a tecnologia ainda mais importante, segundo Elba, porque gera empregos para pessoas melhor qualificadas e, tamb\u00e9m, porque incentiva a qualifica\u00e7\u00e3o profissional dos trabalhadores que j\u00e1 atuam em toda a cadeira de produ\u00e7\u00e3o do etanol.<\/p>\n
Al\u00e9m disso, a capacidade de produ\u00e7\u00e3o pode aumentar mais, sem necessidade de expans\u00e3o das \u00e1reas de cultivo. \u201cEssa tecnologia pode diminuir a necessidade de \u00e1rea plantada, preservando o ecossistema e os mananciais de \u00e1gua do pa\u00eds\u201d, argumenta Elba.<\/p>\n
Financiado pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e Tecnologia, o workshop<\/em> da Rede Bioetanol envolve 15 institui\u00e7\u00f5es, entre laborat\u00f3rios universit\u00e1rios e centros de pesquisa. (Fonte: Pedro Peduzzi\/ Ag\u00eancia Brasil)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A t\u00e9cnica ainda est\u00e1 em car\u00e1ter experimental, restrita a laborat\u00f3rios, mas poder\u00e1 estar acess\u00edvel para produ\u00e7\u00e3o em escala industrial em tr\u00eas anos. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[35],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/45941"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=45941"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/45941\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=45941"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=45941"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=45941"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}