{"id":47222,"date":"2009-07-31T00:00:00","date_gmt":"2009-07-31T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2009-07-31T00:00:00","modified_gmt":"2009-07-31T00:00:00","slug":"terra-esgotada-em-minas-gerais-levou-agricultor-para-amazonia","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2009\/07\/31\/47222-terra-esgotada-em-minas-gerais-levou-agricultor-para-amazonia.html","title":{"rendered":"Terra esgotada em Minas Gerais levou agricultor para Amaz\u00f4nia"},"content":{"rendered":"
A fam\u00edlia j\u00e1 tinha decidido mudar sua fazenda da regi\u00e3o de Carlos Chagas, em Minas Gerais, para a Amaz\u00f4nia porque os descuidos com o meio ambiente em seu estado natal prejudicaram a produtividade das terras por l\u00e1.<\/p>\n
“Como n\u00f3s viemos de uma regi\u00e3o que praticamente assolou (a vegeta\u00e7\u00e3o), que foi Minas Gerais, n\u00f3s j\u00e1 chegamos aqui com esse conhecimento. Por isso a gente ainda mant\u00e9m os 70% de mata nativa na propriedade”, afirma Barbosa, que tem uma fazenda de 500 hectares, onde produz goiaba e abacaxi e tem cria\u00e7\u00e3o de pequenos animais.<\/p>\n
Mas o agricultor faz coro com quase todos os produtores da regi\u00e3o ao dizer que cr\u00e9dito \u00e9 essencial para permitir que a agropecu\u00e1ria se desenvolva sem que mais destrui\u00e7\u00e3o aconte\u00e7a.<\/p>\n
“Sem financiamento, fica muito dif\u00edcil recuperar as terras para plantar ou criar gado de novo, principalmente para n\u00f3s que vivemos de agricultura familiar”, diz.<\/p>\n
Descuido<\/strong> – O vice-presidente da Federa\u00e7\u00e3o de Agricultura do Estado do Par\u00e1, Diogo Naves, admite que o descuido com as terras em outras partes do pa\u00eds foi um dos motivos para a enorme chegada de fazendeiros \u00e0 Amaz\u00f4nia, e principalmente para o sul e sudeste paraenses.<\/p>\n “Eu, por exemplo, sou de Goi\u00e1s, e minha fam\u00edlia sempre teve fazenda l\u00e1. Mas as terras ficaram esgotadas e, por isso, as novas fronteiras foram abertas na Amaz\u00f4nia”, disse.<\/p>\n “Tamb\u00e9m o desenvolvimento da agricultura de gr\u00e3os no Centro-Oeste foi empurrando os pecuaristas cada vez mais ao norte”, acrescentou.<\/p>\n Mas Naves diz que hoje em dia \u00e9 poss\u00edvel evitar que esse mesmo ciclo de explora\u00e7\u00e3o-esgotamento-abandono se repita na Amaz\u00f4nia.<\/p>\n “Antigamente, era muito caro para recuperar a terra”, afirmou. “Hoje, custa mais ou menos R$ 3 mil por hectare na Amaz\u00f4nia para tratar a terra, mas naquele tempo era pelo menos cinco vezes mais, o que tornava a recupera\u00e7\u00e3o invi\u00e1vel.” (Fonte: Estad\u00e3o Online)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"