{"id":47921,"date":"2009-08-31T00:00:00","date_gmt":"2009-08-31T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2009-08-31T00:00:00","modified_gmt":"2009-08-31T00:00:00","slug":"criado-lubrificante-industrial-100-biodegradavel","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2009\/08\/31\/47921-criado-lubrificante-industrial-100-biodegradavel.html","title":{"rendered":"Criado lubrificante industrial 100% biodegrad\u00e1vel"},"content":{"rendered":"
Pesquisadores da Universidade Huelva, na Espanha, desenvolveram uma graxa lubrificante para ve\u00edculos e equipamentos industriais que n\u00e3o utiliza qualquer composto qu\u00edmico contaminante usado nos lubrificantes tradicionais.<\/p>\n

O novo lubrificante industrial \u00e9 feito \u00e0 base de \u00f3leo de r\u00edcino e derivados de celulose, pertencendo a uma nova classe de materiais conhecida como “\u00f3leogel”, que tira suas propriedades lubrificantes dos materiais celul\u00f3sicos.<\/p>\n

Graxa industrial verde<\/strong> – A “graxa verde” \u00e9 “uma alternativa \u00e0s graxas lubrificantes tradicionais, que geram uma polui\u00e7\u00e3o dif\u00edcil de controlar quando elas s\u00e3o descartadas no meio ambiente,” diz o pesquisador Jos\u00e9 Mar\u00eda Franco, acrescentando que a graxa \u00e9 100% biodegrad\u00e1vel.<\/p>\n

Os lubrificantes utilizados nos equipamentos industriais s\u00e3o feitos de \u00f3leos sint\u00e9ticos e derivados do petr\u00f3leo, que n\u00e3o s\u00e3o biodegrad\u00e1veis. Em sua formula\u00e7\u00e3o, entram ainda espessantes feitos com part\u00edculas met\u00e1licas ou com derivativos da poliur\u00e9ia, uma fam\u00edlia de pol\u00edmeros sint\u00e9ticos.<\/p>\n

Polui\u00e7\u00e3o dos \u00f3leos e graxas industriais<\/strong> – Milh\u00f5es de toneladas de \u00f3leos industriais e hidr\u00e1ulicos acabam chegando ao meio ambiente todos os anos, poluindo \u00e1reas agricult\u00e1veis, rios e chegando at\u00e9 o mar. Segundo os pesquisadores, os \u00f3leos minerais podem contaminar o len\u00e7ol fre\u00e1tico por at\u00e9 100 anos, al\u00e9m de inibir o crescimento de \u00e1rvores e serem t\u00f3xicos para a vida aqu\u00e1tica.<\/p>\n

Os \u00f3leos t\u00eam sido substitu\u00eddos paulatinamente por \u00f3leos vegetais, mas at\u00e9 agora nenhuma solu\u00e7\u00e3o havia sido encontrada para os espessantes met\u00e1licos, que s\u00e3o altamente poluidores, mas que d\u00e3o \u00e0s graxas industriais o seu alto rendimento.<\/p>\n

A nova graxa verde \u00e9 uma resposta a esse problema, embora os pesquisadores afirmem que ainda ser\u00e1 necess\u00e1rio uma nova etapa de pesquisas a fim de aperfei\u00e7oar seu desempenho lubrificante e antidesgaste.<\/p>\n

De volta ao laborat\u00f3rio<\/strong> – O novo lubrificante “tem um n\u00edvel de estabilidade mec\u00e2nica similar ao das graxas tradicionais, e \u00e9 altamente resistente a altas temperaturas, com propriedades reol\u00f3gicas (viscosidade) que n\u00e3o se alteram de forma acentuada. Contudo, n\u00f3s observamos que o material \u00e9 expelido (dos equipamentos) quando submetido simultaneamente a grandes for\u00e7as inerciais e altas temperaturas,” explica Franco.<\/p>\n

Para que uma graxa seja utilizada em rolamentos, por exemplo, \u00e9 importante que ela n\u00e3o vaze facilmente, o que reduziria a lubrifica\u00e7\u00e3o e poderia levar a uma quebra do rolamento. O mesmo vale para os equipamentos hidr\u00e1ulicos, onde press\u00e3o e temperatura elevam-se continuamente.<\/p>\n

Os pesquisadores v\u00e3o continuar a pesquisar este aspecto a fim de encontrar um equil\u00edbrio entre os ingredientes biodegrad\u00e1veis e o desempenho da nova graxa. (Fonte: Site Inova\u00e7\u00e3o Tecnol\u00f3gica)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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