{"id":47928,"date":"2009-08-31T00:00:00","date_gmt":"2009-08-31T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2009-08-31T00:00:00","modified_gmt":"2009-08-31T00:00:00","slug":"a-superpopulacao-o-modelo-de-crescimento-e-a-importancia-da-consciencia-ambiental","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2009\/08\/31\/47928-a-superpopulacao-o-modelo-de-crescimento-e-a-importancia-da-consciencia-ambiental.html","title":{"rendered":"A superpopula\u00e7\u00e3o, o modelo de crescimento e a import\u00e2ncia da consci\u00eancia ambiental"},"content":{"rendered":"
\nMaur\u00edcio Novaes Souza(1) e Maria Ang\u00e9lica Alves da Silva (2)<\/strong> (*)<\/strong><\/p>\n Durante o per\u00edodo das chamadas \u201cRevolu\u00e7\u00e3o Industrial\u201d e \u201cRevolu\u00e7\u00e3o Verde\u201d n\u00e3o havia preocupa\u00e7\u00e3o com as quest\u00f5es ambientais. Isso porque os recursos naturais eram abundantes e a polui\u00e7\u00e3o n\u00e3o era foco da aten\u00e7\u00e3o da sociedade industrial e intelectual da \u00e9poca. Com o crescimento acelerado e desordenado da produ\u00e7\u00e3o e da popula\u00e7\u00e3o humana mundiais, que resultaram na acelera\u00e7\u00e3o dos impactos e degrada\u00e7\u00e3o ambientais, o resultado que se tem \u00e9 a escassez dos recursos naturais. Surge ent\u00e3o, recentemente, o conflito da sustentabilidade dos sistemas econ\u00f4mico e natural, fazendo do meio ambiente um tema literalmente estrat\u00e9gico e urgente. O homem come\u00e7a a entender a impossibilidade de transformar as regras da natureza e perceber a import\u00e2ncia da reformula\u00e7\u00e3o de suas pr\u00e1ticas ambientais.<\/p>\n Cabe considerar o conceito \u201cLimites do Crescimento\u201d – de acordo com Marilena Lino de Almeida Lavorato, a humanidade est\u00e1 usando 20% a mais de recursos naturais do que o planeta \u00e9 capaz de repor. Ou seja, como estamos usando os recursos al\u00e9m de sua capacidade produtiva, significa que os limites do crescimento n\u00e3o foram observados, ultrapassaram-se a capacidade de suporte, de autodepura\u00e7\u00e3o e de regenera\u00e7\u00e3o dos sistemas. Assim, est\u00e3o-se avan\u00e7ando sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gera\u00e7\u00f5es atuais e futuras, segundo o Relat\u00f3rio Planeta Vivo 2002 elaborado pelo WWF. De acordo com o relat\u00f3rio, o planeta tem 11,4 bilh\u00f5es de hectares (ha) de terra e espa\u00e7o marinho produtivos – ou 1,9 ha de \u00e1rea produtiva per capita. Contudo, a humanidade est\u00e1 usando o equivalente a 13,7 bilh\u00f5es de ha para produzir os gr\u00e3os, peixes e crust\u00e1ceos, carne e derivados, \u00e1gua e energia que consome. Cada um dos 6 bilh\u00f5es de habitantes da Terra, portanto, usa uma \u00e1rea de 2,3 ha; ou seja, essa \u00e9 a pegada ecol\u00f3gica de um dos habitantes do Planeta. O fator de maior peso na composi\u00e7\u00e3o da Pegada Ecol\u00f3gica, nos dias atuais, \u00e9 a energia, sobretudo nos pa\u00edses mais desenvolvidos.<\/p>\n A Pegada Ecol\u00f3gica de 2,3 ha \u00e9 uma m\u00e9dia. H\u00e1 grandes diferen\u00e7as entre as na\u00e7\u00f5es mais e menos desenvolvidas, como mostra o Relat\u00f3rio Planeta Vivo, que calculou a Pegada de 146 pa\u00edses com popula\u00e7\u00e3o acima de um milh\u00e3o de habitantes. Os dados de 1999 mostram que enquanto a Pegada m\u00e9dia do consumidor da \u00c1frica e da \u00c1sia n\u00e3o chega 1,4 hectares por pessoa, a do consumidor da Europa Ocidental \u00e9 de cerca de 5,0 ha e a dos norte-americanos de 9,6 ha. Embora a Pegada brasileira seja de 2,3 ha \u2013 dentro da m\u00e9dia mundial, est\u00e1 cerca de 20% acima da capacidade biol\u00f3gica produtiva do planeta; ou seja, vivemos a \u00e9poca do horror econ\u00f4mico e ambiental \u2013 a \u00e9poca do contra senso.<\/p>\n De acordo com Konrad Zacharias Lorenz, que criou o conceito de “imprinting”, ou cunhagem, todos os dons recebidos pelo homem por interm\u00e9dio de seu profundo conhecimento da natureza e de seus progressos advindos do desenvolvimento tecnol\u00f3gico, nos mais diversos setores, tais como a qu\u00edmica, a inform\u00e1tica e a medicina, tudo aquilo que parecia poder atenuar o sofrimento humano, tende, por um espantoso paradoxo, a arruinar a humanidade. Segundo esse mesmo autor, ela amea\u00e7a fazer algo que, normalmente, n\u00e3o costuma acontecer em outros sistemas vivos, ou seja, sufocar a si mesma. O pior, nesse processo apocal\u00edptico, \u00e9 que as qualidades e as faculdades mais nobres do homem s\u00e3o as que parecem destinadas a desaparecer em primeiro lugar, justamente aquelas que mais estimamos, e que s\u00e3o, com justeza, as mais especificamente humanas.<\/p>\n Segundo esse autor, os que vivem em pa\u00edses civilizados de grande densidade demogr\u00e1fica, ou mesmo em grandes cidades, n\u00e3o se t\u00eam id\u00e9ia do quanto nos falta o amor ao pr\u00f3ximo, sincero e caloroso. \u00c9 preciso ter pedido hospitalidade numa regi\u00e3o pouco habitada, onde v\u00e1rios quil\u00f4metros de estrada ruim separam vizinhos uns dos outros, para medir o quanto o ser humano \u00e9 hospitaleiro e capaz de simpatizar com os outros quando suas faculdades de contato n\u00e3o s\u00e3o constantemente e excessivamente solicitadas. Na verdade, para esse autor, o ajuntamento humano nas cidades modernas \u00e9 em grande parte respons\u00e1vel por n\u00e3o sermos mais capazes de distinguir o rosto do pr\u00f3ximo nessa fantasmagoria de imagens humanas que mudam, se superp\u00f5em e se apagam continuamente. Diante dessa multid\u00e3o e dessa promiscuidade, nosso amor pelos outros se desgasta a tal ponto que os perdemos de vista. Os que querem ainda ter para com seus semelhantes sentimentos calorosos e ben\u00e9volos s\u00e3o obrigados a se concentrar em um pequeno n\u00famero de amigos.<\/p>\n Em artigo recente do jornalista Fernando Martins, \u201cO mito do homem bom e do homem mau\u201d, uma pergunta inicial: o ser humano \u00e9 bom ou mau por natureza? A resposta a essa pergunta, t\u00e3o antiga como o homem, moldou todas as institui\u00e7\u00f5es pol\u00edticas e econ\u00f4micas atuais e a forma como elas nos governam. Tamb\u00e9m ajudou a refor\u00e7ar mitos dos quais a sociedade atual n\u00e3o consegue escapar. O fil\u00f3sofo ingl\u00eas Thomas Hobbes (1588\u20131674) entendia que o homem \u00e9 naturalmente ego\u00edsta. Para ele, sem um Estado forte que limite as pretens\u00f5es individuais, haveria uma guerra de todos contra todos. Suas teorias justificaram o absolutismo dos reis europeus, e, posteriormente, todas as formas de autoritarismo e totalitarismo. Mas as id\u00e9ias \u201catenuadas\u201d de Hobbes de certa forma tamb\u00e9m inspiram na\u00e7\u00f5es democr\u00e1ticas que cr\u00eaem no papel de um governo forte para definir os rumos de uma sociedade.<\/p>\n De fato, para Lorenz, nos \u00e9 imposs\u00edvel amar toda a humanidade, apesar da justeza dessa exig\u00eancia moral. Somos, portanto obrigados a fazer uma escolha, ou seja, a manter a dist\u00e2ncia, emocionalmente, numerosos seres dignos de nossa amizade. \u00c9 um processo absolutamente inevit\u00e1vel para cada um de n\u00f3s, mas j\u00e1 manchado de desumanidade. Levando mais adiante esse tipo de defesa volunt\u00e1ria contra as rela\u00e7\u00f5es humanas, veremos que, de conformidade com os fen\u00f4menos de exaust\u00e3o do sentimento, conduz \u00e0s espantosas manifesta\u00e7\u00f5es de indiferen\u00e7a que os jornais relatam diariamente. Quanto mais somos levados a viver na promiscuidade das massas, mais cada um de n\u00f3s se sente acuado pela necessidade de n\u00e3o se envolver. \u00c9 assim que hoje em dia os ataques \u00e0 m\u00e3o armada, o assassinato e o estupro podem acontecer em plena luz do dia, justamente no centro das grandes cidades, nas ruas cheias de gente, sem que sequer um \u201ctranseunte\u201d intervenha. Amontoar os homens em espa\u00e7os limitados leva de forma indireta a atos de desumanidade provocados pelo esgotamento e desaparecimento progressivo dos contatos, e \u00e9 a causa direta de todo um comportamento agressivo.<\/p>\n Segundo esse mesmo autor, numerosas experi\u00eancias realizadas em animais nos ensinaram que a agressividade entre cong\u00eaneres pode ser estimulada amontoando-os em espa\u00e7o limitado. Quem nunca teve experi\u00eancia semelhante, quer em cativeiro, quer em situa\u00e7\u00e3o an\u00e1loga em que muitas pessoas vivem juntas por for\u00e7a das circunst\u00e2ncias, n\u00e3o pode avaliar o grau de intensidade a que cega a irritabilidade. E se a pessoa tenta se controlar, se esmera no contato de cada dia, de cada hora, para ter uma atitude delicada e, portanto amig\u00e1vel, para companheiros pelos quais n\u00e3o tem qualquer amizade, a situa\u00e7\u00e3o vira supl\u00edcio. A falta de amabilidade generalizada, que podemos observar em todas as grandes cidades, \u00e9 claramente proporcional \u00e0 densidade das massas humanas aglomeradas em determinado lugar. Atinge propor\u00e7\u00f5es aterradoras nas grandes esta\u00e7\u00f5es, ou nos terminais de \u00f4nibus e de metr\u00f4 de Nova Iorque, T\u00f3quio e S\u00e3o Paulo, por exemplo.<\/p>\n A superpopula\u00e7\u00e3o, que na verdade \u00e9 produto das chamadas \u201cRevolu\u00e7\u00e3o Industrial\u201d e \u201cRevolu\u00e7\u00e3o Verde\u201d, contribui diretamente para gerar todos os problemas, todos os fen\u00f4menos de decad\u00eancia. Acreditar na possibilidade de produzir, gra\u00e7as a um \u201ccondicionamento\u201d apropriado, um novo tipo de homem, armado contra as conseq\u00fc\u00eancias nefandas do empilhamento num espa\u00e7o limitado, me parece uma ilus\u00e3o perigosa. Isso j\u00e1 \u00e9 bem registrado em pesquisas com animais. De acordo com Jos\u00e9 Saramago, h\u00e1 muito tempo que os especialistas em virologia est\u00e3o convencidos de que o sistema de agricultura intensiva da China meridional foi o principal vetor da muta\u00e7\u00e3o gripal: tanto da \u201cderiva\u201d estacional como do epis\u00f3dico \u201cinterc\u00e2mbio\u201d gen\u00f4mico. H\u00e1 seis anos que a revista Science publicou um artigo importante em que mostrava que, depois de anos de estabilidade, o v\u00edrus da gripe su\u00edna da Am\u00e9rica do Norte havia dado um salto evolutivo vertiginoso. A industrializa\u00e7\u00e3o, por grandes empresas, da produ\u00e7\u00e3o pecu\u00e1ria rompeu o que at\u00e9 ent\u00e3o tinha sido o monop\u00f3lio natural da China na evolu\u00e7\u00e3o da gripe.<\/p>\n De acordo com Saramago, nas \u00faltimas d\u00e9cadas, o setor pecu\u00e1rio se transformou em algo que se parece mais \u00e0 ind\u00fastria petroqu\u00edmica que \u00e0 buc\u00f3lica \u201crocinha familiar\u201d que os livros de texto na escola buscam descrever. Em 1966, por exemplo, havia nos Estados Unidos 53 milh\u00f5es de su\u00ednos distribu\u00eddos por um milh\u00e3o de granjas. Atualmente, 65 milh\u00f5es de porcos se concentram em 65.000 instala\u00e7\u00f5es. Isso significou passar das antigas pocilgas \u00e0s incomensur\u00e1veis granjas\/dep\u00f3sitos fecais atuais, nos quais, entre o esterco e sob um calor sufocante, prontos para intercambiar agentes patog\u00eanicos \u00e0 velocidade imprevis\u00edvel, se amontoam dezenas de milh\u00f5es de animais com mais do que debilitados sistemas imunit\u00e1rios. N\u00e3o ser\u00e1, certamente, a \u00fanica causa, mas n\u00e3o poder\u00e1 ser ignorada.<\/p>\n Voltando a falar de consumo de energia, tem-se de pensar em emiss\u00f5es de poluentes. Nesse aspecto, as diferen\u00e7as dos \u00edndices emitidos pelos pa\u00edses desenvolvidos e em desenvolvimento tamb\u00e9m s\u00e3o significativas: um cidad\u00e3o m\u00e9dio norte-americano, por exemplo, responde pela emiss\u00e3o anual de 20 toneladas anuais de di\u00f3xido de carbono; um brit\u00e2nico, por 9,2 toneladas; um chin\u00eas, por 2,5; um brasileiro, por 1,8; j\u00e1 um gan\u00eas ou um nicarag\u00fcense, s\u00f3 por 0,2; e um tanzaniano, por 0,1 tonelada anual (Wolfgang Sachs, do Wuppertal Institute).<\/p>\n Nos pa\u00edses industrializados cresce cada vez mais o consumo de recursos naturais provindos dos pa\u00edses em desenvolvimento – a ponto daqueles pa\u00edses j\u00e1 responderem por mais de 80% do consumo total no mundo. Segundo Sachs, 30% dos recursos naturais consumidos na Alemanha v\u00eam de outros pa\u00edses; no Jap\u00e3o, 50%; nos pa\u00edses Baixos, 70%. Dessa forma, o grande desafio da humanidade \u00e9 promover o desenvolvimento sustent\u00e1vel de forma r\u00e1pida e eficiente. Este \u00e9 o paradoxo: sabemos que o tempo est\u00e1 se esgotando, mas n\u00e3o agimos para mudar completamente essa situa\u00e7\u00e3o antes que seja demasiado tarde.<\/p>\n A escritora Viviane Forrester, em seu livro \u201cO horror econ\u00f4mico\u201d, comenta: depois da explora\u00e7\u00e3o do homem pelo homem em nome do capital, o neoliberalismo e seu bra\u00e7o operacional, que \u00e9 a globaliza\u00e7\u00e3o, criaram, mant\u00eam e ampliam, em nome da sacralidade do mercado, a exclus\u00e3o de grande parte do g\u00eanero humano. O pr\u00f3ximo passo ser\u00e1 a elimina\u00e7\u00e3o? Caminhamos para um holocausto universal, quando a economia modernizada ter\u00e1 repugn\u00e2ncia em custear a sobreviv\u00eancia de quatro quintos da popula\u00e7\u00e3o mundial? Depois de explorados e exclu\u00eddos, bilh\u00f5es de seres humanos, considerados sup\u00e9rfluos, devem ser exterminados? Diante a situa\u00e7\u00e3o em que vivemos, o racioc\u00ednio \u00e9 bem mais do que uma hip\u00f3tese.<\/p>\n Viu-se no filme \u201cUma verdade Inconveniente\u201d que uma r\u00e3 posta na \u00e1gua fervente saltar\u00e1 rapidamente para fora, mas se a \u00e1gua for aquecida gradualmente, ela n\u00e3o se dar\u00e1 conta do aumento da temperatura e tranq\u00fcilamente se deixar\u00e1 ferver at\u00e9 morrer. Situa\u00e7\u00e3o semelhante pode estar ocorrendo conosco em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 gradual destrui\u00e7\u00e3o do ambiente natural e dos rumos ditados pelos modelos de desenvolvimento econ\u00f4mico. Hoje, grande parte da sociedade se posiciona como mero espectador dos fatos, esquecendo-se de que somos todos respons\u00e1veis pelo futuro que estamos modelando. Como diz Leonardo Boff, devemos exercer a cidadania planet\u00e1ria, e rapidamente.<\/p>\n A conscientiza\u00e7\u00e3o ambiental de massa s\u00f3 ser\u00e1 poss\u00edvel com percep\u00e7\u00e3o e entendimento do real valor do meio ambiente natural em nossas vidas, que \u00e9 o fundamento invis\u00edvel das diferen\u00e7as socioecon\u00f4micas entre pa\u00edses desenvolvidos e em desenvolvimento. O dia em que cada brasileiro entender como esta quest\u00e3o afeta sua vida de forma direta e irrevers\u00edvel, o meio ambiente n\u00e3o precisar\u00e1 mais de defensores. A sociedade j\u00e1 ter\u00e1 entendido que preservar\/conservar o meio ambiente \u00e9 garantir a pr\u00f3pria vida. Fragilizar o meio ambiente \u00e9 fragilizar a economia, o emprego, a sa\u00fade, e tudo mais. Esta falta de entendimento compromete a adequada utiliza\u00e7\u00e3o de nossa maior vantagem competitiva frente ao mundo: recursos h\u00eddricos, matriz energ\u00e9tica limpa e renov\u00e1vel, biodiversidade, a maior floresta do mundo, e tantas outras vantagens ambientais que n\u00f3s brasileiros temos e que atrai o olhar do mundo.<\/p>\n Mas, se nada for feito de forma r\u00e1pida e efetiva, as pr\u00f3ximas gera\u00e7\u00f5es ser\u00e3o prejudicadas duplamente: pelos impactos ambientais e pela falta de vis\u00e3o de nossa gera\u00e7\u00e3o em n\u00e3o explorar adequadamente a vantagem competitiva de nossos recursos naturais. As sugest\u00f5es encontradas nos modelos de gest\u00e3o ambiental, al\u00e9m de despertarem a consci\u00eancia ambiental que se faz indispens\u00e1vel nesse momento de crise, podem garantir um modelo de desenvolvimento que seja sustent\u00e1vel.<\/p>\n * (1). Engenheiro Agr\u00f4nomo, Mestre em Recupera\u00e7\u00e3o de \u00c1reas Degradadas e Gest\u00e3o Ambiental e Doutor em Engenharia de \u00c1gua e Solo. \u00c9 professor do IFET\/Rio Pomba, coordenador dos cursos T\u00e9cnico em Meio Ambiente, EAD em Gest\u00e3o Ambiental e P\u00f3s-gradua\u00e7\u00e3o em Agroecologia e Desenvolvimento Sustent\u00e1vel. \u00c9 Conselheiro do COPAM e consultor do IBAMA. E-mail: <\/strong>mauriciosnovaes@yahoo.com.br.<\/strong><\/a><\/p>\n (2). Pedagoga e Especialista em Agroecologia e Desenvolvimento Sustent\u00e1vel. \u00c9 professora das disciplinas Sociologia e Artes do IFET – Rio Pomba. E-mail: <\/strong>gecamau@yahoo.com.br<\/strong><\/a>.<\/strong><\/p>\n \n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Engenheiro e pedagoga defendem que se nada for feito de forma r\u00e1pida e efetiva, as pr\u00f3ximas gera\u00e7\u00f5es ser\u00e3o prejudicadas duplamente: pelos impactos ambientais e pela falta de vis\u00e3o de nossa gera\u00e7\u00e3o em n\u00e3o explorar adequadamente a vantagem competitiva de nossos recursos naturais. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/47928"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=47928"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/47928\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=47928"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=47928"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=47928"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}