{"id":48148,"date":"2009-09-10T00:00:00","date_gmt":"2009-09-10T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2009-09-10T00:00:00","modified_gmt":"2009-09-10T00:00:00","slug":"pais-pode-reduzir-emissoes-de-gases-poluentes-em-30","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2009\/09\/10\/48148-pais-pode-reduzir-emissoes-de-gases-poluentes-em-30.html","title":{"rendered":"Pa\u00eds pode reduzir emiss\u00f5es de gases poluentes em 30%"},"content":{"rendered":"
A menos de tr\u00eas meses do encontro, as negocia\u00e7\u00f5es apontam, at\u00e9 agora, para propostas t\u00edmidas por parte dos pa\u00edses desenvolvidos – o compromisso tem ficado entre 10% e 20%. Na segunda-feira, 7, o pr\u00f3ximo chefe do governo japon\u00eas, Yukio Hatoyama, prometeu reduzir as emiss\u00f5es em 25% at\u00e9 2020, tamb\u00e9m tendo 1990 como base.<\/p>\n
A meta, mais ousada que os 15% anunciados pelo governo anterior, gerou temor em algumas das principais companhias do pa\u00eds. Executivos fizeram cr\u00edticas e disseram que n\u00e3o ser\u00e1 poss\u00edvel cumprir. “Falta dizer que uma meta assim seria dif\u00edcil de alcan\u00e7ar”, afirmou o presidente da Honda, Takanobu Ito.<\/p>\n
J\u00e1 o governo americano prop\u00f5e, em pacote que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso, uma diminui\u00e7\u00e3o de 15%. Relat\u00f3rio do Painel Intergovernamental sobre Mudan\u00e7as Clim\u00e1ticas (IPCC, na sigla em ingl\u00eas) afirma que seria necess\u00e1rio reduzir em pelo menos 40% as emiss\u00f5es para que a temperatura aumente apenas 2\u00b0C na compara\u00e7\u00e3o com o per\u00edodo pr\u00e9-revolu\u00e7\u00e3o industrial.<\/p>\n
Compromisso <\/strong>– Por ser uma na\u00e7\u00e3o em desenvolvimento, o Brasil n\u00e3o tem metas de redu\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es. A oferta brasileira seria um compromisso nacional a ser apresentado como uma contrapartida. O acordo que dever\u00e1 ser firmado na COP pelos mais pobres \u00e9 deixar de emitir o que for poss\u00edvel, seja por redu\u00e7\u00e3o de desmatamento – caso brasileiro – seja por melhoria da matriz energ\u00e9tica.<\/p>\n O relat\u00f3rio do IPCC diz que a prioridade dos mais pobres \u00e9 reduzir a mis\u00e9ria dentro das suas pr\u00f3prias fronteiras, j\u00e1 que 90% da responsabilidade pelas emiss\u00f5es de carbono at\u00e9 hoje pode ser creditada aos pa\u00edses desenvolvidos.<\/p>\n V\u00e1rios pa\u00edses membros do G-77, formado pelas na\u00e7\u00f5es em desenvolvimento, n\u00e3o pretendem propor freios no crescimento de emiss\u00f5es. \u00c9 o caso da \u00cdndia, que prev\u00ea dobr\u00e1-las at\u00e9 2020. No Brasil, a maior fonte de emiss\u00f5es \u00e9 o desmatamento na Amaz\u00f4nia.<\/p>\n Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o desmate caiu 46% nos \u00faltimos 12 meses em rela\u00e7\u00e3o ao igual per\u00edodo anterior. O governo brasileiro, por\u00e9m, admite que a defini\u00e7\u00e3o de metas por parte dos desenvolvidos pode acabar sendo adiada.<\/p>\n A negocia\u00e7\u00e3o est\u00e1 dif\u00edcil e, se o Congresso americano n\u00e3o aprovar at\u00e9 novembro o pacote apresentado pelo presidente Barack Obama, os EUA (maior poluidor) n\u00e3o ter\u00e3o nada a oferecer. E a posi\u00e7\u00e3o americana pode dar o tom das propostas de Canad\u00e1, Jap\u00e3o e Austr\u00e1lia. O que o Brasil espera \u00e9 que se saia da COP 15 pelo menos com uma arquitetura de como devem funcionar os mecanismos de compensa\u00e7\u00e3o de emiss\u00f5es. (Fonte: Estad\u00e3o Online)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"