{"id":49060,"date":"2009-10-21T00:00:00","date_gmt":"2009-10-21T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2009-10-21T00:00:00","modified_gmt":"2009-10-21T00:00:00","slug":"empresa-acusa-mst-de-ter-matado-654-bois-no-para","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2009\/10\/21\/49060-empresa-acusa-mst-de-ter-matado-654-bois-no-para.html","title":{"rendered":"Empresa acusa MST de ter matado 654 bois no Par\u00e1"},"content":{"rendered":"

A Agro Santa B\u00e1rbara acusa integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) de j\u00e1 terem matado 654 bois desde que suas fazendas, no sul do Par\u00e1, foram invadidas, a partir de julho de 2008. De acordo com relat\u00f3rio, divulgado na ter\u00e7a-feira (20) pelo grupo, os sem-terra mant\u00eam o controle das propriedades, decidindo quem entra ou sai.<\/p>\n

Somente nos \u00faltimos tr\u00eas meses, foram registrados 18 focos de inc\u00eandios nas propriedades invadidas (Fazendas Esp\u00edrito Santo, Maria Bonita, Cedro, Castanhais, Ceita-Cor\u00ea\/Baixa da \u00c9gua, Fortaleza, Cristalino e Porto Rico), no Sudeste paraense. O fogo causou danos irrepar\u00e1veis em mais de 500 hectares.\n<\/p>\n

No mesmo per\u00edodo, foram arrancados v\u00e1rios quil\u00f4metros de cercas e de estacas. Barragens que forneciam \u00e1gua para o gado foram destru\u00eddas, estradas foram escavadas, m\u00e1quinas roubadas, equipamentos de trabalho destru\u00eddos, segundo o relat\u00f3rio. Ocorreram ainda ataques a col\u00f4nias de casas de funcion\u00e1rios, expulsos de madrugada e saqueados. Outros empregados, com medo, abandonaram o trabalho. “Quando bem entendem, formam barricadas na rodovia PA 150 e cobram ped\u00e1gio dos motoristas que passam. E se divertem matando gado, derrubando cercas e ateando fogo em pastagens e \u00e1reas de florestas”, diz o documento.<\/p>\n

De acordo com o relato, algumas dezenas de animais foram mortas e deixadas no mato. Uma \u00e1rea de 300 hectares de pasto foi destru\u00edda com tratores. “Estas den\u00fancias foram registradas em v\u00e1rios of\u00edcios enviados pela Agro Santa B\u00e1rbara ao secret\u00e1rio estadual de Seguran\u00e7a P\u00fablica do Par\u00e1, Geraldo Jos\u00e9 de Ara\u00fajo, e para v\u00e1rias autoridades estaduais e federais. Somente nos \u00faltimos cinco meses, foram 12 of\u00edcios encaminhados ao titular da seguran\u00e7a do Par\u00e1 e a v\u00e1rias autoridades”, informa o relat\u00f3rio. As fazendas Maria Bonita (Eldorado dos Caraj\u00e1s) e Esp\u00edrito Santo (Xinguara), duas das localidades invadidas, t\u00eam mandados de reintegra\u00e7\u00e3o de posse assinados pela Justi\u00e7a, mas n\u00e3o foram cumpridos pelo Governo do Estado do Par\u00e1.<\/p>\n

Defesa<\/strong> – O coordenador do MST no Estado, Charles Trocate, negou que integrantes do movimento tenham matado bois. “\u00c9 voz corrente que os pr\u00f3prios empregados armaram um esquema para desviar o gado e vender aos a\u00e7ougues da regi\u00e3o. Todo boi que some \u00e9 posto na conta do MST.”<\/p>\n

Segundo Trocate, os sem-terra usaram uma \u00e1rea de pasto para cultivar horta e cereais. “N\u00e3o houve nenhum crime ambiental, pois a fazenda toda j\u00e1 estava desmatada.”<\/p>\n

Ele acusou a empresa de ter contratado pistoleiros disfar\u00e7ados de vaqueiros para atacar os sem-terra. “Dezoito dos nossos j\u00e1 foram feridos a tiros.” (Fonte: Jos\u00e9 Maria Tomazela\/ Estad\u00e3o Online)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

De acordo com relat\u00f3rio, divulgado na ter\u00e7a-feira (20) pelo grupo, os sem-terra mant\u00eam o controle das propriedades, decidindo quem entra ou sai. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[58],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/49060"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=49060"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/49060\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=49060"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=49060"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=49060"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}