{"id":52638,"date":"2010-03-24T00:00:00","date_gmt":"2010-03-24T00:00:00","guid":{"rendered":""},"modified":"2010-03-24T00:00:00","modified_gmt":"2010-03-24T00:00:00","slug":"gases-de-efeito-estufa-ganham-padronizacao-internacional-para-calculo-de-emissoes","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2010\/03\/24\/52638-gases-de-efeito-estufa-ganham-padronizacao-internacional-para-calculo-de-emissoes.html","title":{"rendered":"Gases de efeito estufa ganham padroniza\u00e7\u00e3o internacional para c\u00e1lculo de emiss\u00f5es"},"content":{"rendered":"
As emiss\u00f5es de gases de efeito estufa ganharam na ter\u00e7a-feira (23) um m\u00e9todo comum para calcular a quantidade de g\u00e1s carb\u00f4nico lan\u00e7ada no ar. O Padr\u00e3o Internacional para Determinar as Emiss\u00f5es de Gases de Efeito Estufa vai calcular as emiss\u00f5es de cada cidade.<\/p>\n

O lan\u00e7amento da padroniza\u00e7\u00e3o aconteceu durante o 5\u00ba F\u00f3rum Urbano Mundial, realizado no Rio de Janeiro, e resulta de um trabalho conjunto entre a Organiza\u00e7\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas (ONU) e o Banco Mundial.<\/p>\n

A inten\u00e7\u00e3o do novo m\u00e9todo \u00e9 a de proporcionar a compara\u00e7\u00e3o entre as cidades. Um dos problemas para medir a polui\u00e7\u00e3o era justamente a falta de uma padroniza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

\u201c\u00c9 uma linguagem comum, que serve para todas as cidades, que poder\u00e3o comparar suas pr\u00f3prias emiss\u00f5es a cada ano\u201d, explicou o t\u00e9cnico do Banco Mundial, Daniel Hoornweg, que liderou o estudo.<\/p>\n

Segundo Hoornweg, o novo m\u00e9todo demonstrou que as cidades brasileiras emitem muito pouco, em rela\u00e7\u00e3o ao resto do mundo. \u201cIsso se deve \u00e0 matriz hidrel\u00e9trica, ao etanol e tamb\u00e9m porque o sistema de transporte nas cidades brasileiras \u00e9 bem melhor do que em outras partes\u201d, disse ele.<\/p>\n

Com o novo m\u00e9todo \u00e9 poss\u00edvel saber, por exemplo, que os moradores da cidade do Rio emitem mais g\u00e1s carb\u00f4nico do que os paulistanos.<\/p>\n

Segundo os dados, cada carioca emite 2,1 toneladas de g\u00e1s carb\u00f4nico por ano, bem mais que os paulistanos, que emitem 1,4 tonelada do g\u00e1s no mesmo per\u00edodo.<\/p>\n

De acordo com o Banco Mundial, entre os motivos que colocam o Rio \u00e0 frente de S\u00e3o Paulo na polui\u00e7\u00e3o est\u00e1 a maior quantidade de habitantes em S\u00e3o Paulo, o que \u201cdilui\u201d a polui\u00e7\u00e3o entre mais gente, j\u00e1 que o \u00edndice \u00e9 per capita. Outro fator que favorece S\u00e3o Paulo em rela\u00e7\u00e3o ao Rio \u00e9 a maior malha do metr\u00f4, que transporta seis vezes mais passageiros do que sistema carioca. (Fonte: Ag\u00eancia Brasil)<\/em>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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