{"id":54434,"date":"2010-05-03T00:00:01","date_gmt":"2010-05-03T03:00:01","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=54434"},"modified":"2010-05-02T21:31:02","modified_gmt":"2010-05-03T00:31:02","slug":"mudancas-geneticas-podem-aumentar-em-ate-50-producao-de-etanol-por-hectare-de-cana","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2010\/05\/03\/54434-mudancas-geneticas-podem-aumentar-em-ate-50-producao-de-etanol-por-hectare-de-cana.html","title":{"rendered":"Mudan\u00e7as gen\u00e9ticas podem aumentar em at\u00e9 50% produ\u00e7\u00e3o de etanol por hectare de cana"},"content":{"rendered":"

A Funda\u00e7\u00e3o de Amparo \u00e0 Pesquisa do Estado de S\u00e3o Paulo (Fapesp) estuda 25 projetos com o objetivo de aumentar o plantio de cana-de-a\u00e7\u00facar e a efici\u00eancia da produ\u00e7\u00e3o de etanol no pa\u00eds. Com isso, ser\u00e1 poss\u00edvel elevar em at\u00e9 50% a produ\u00e7\u00e3o de \u00e1lcool por hectare de cana plantada, que hoje \u00e9 de 7 mil litros.<\/p>\n

A coordenadora do Programa de Pesquisa em Bioenergia (Bioen) da Fapesp, Gl\u00e1ucia Souza, explica que a cana foi sendo modificada ao longo do tempo para aumentar a produ\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00facar voltada \u00e0 alimenta\u00e7\u00e3o. Agora os cientistas est\u00e3o fazendo o caminho inverso, modificando a planta geneticamente para produzir mais etanol de uma maneira economicamente vi\u00e1vel.<\/p>\n

\u201cNo Brasil j\u00e1 temos um programa de produ\u00e7\u00e3o de etanol muito bem-sucedido h\u00e1 muitos anos, e mais recentemente come\u00e7amos a pensar em usar a parede celular da planta para a produ\u00e7\u00e3o de etanol, n\u00e3o s\u00f3 o caldo da cana, que j\u00e1 \u00e9 rico em sacarose, mas tamb\u00e9m o baga\u00e7o e a palha que s\u00e3o deixados no campo quando a cana \u00e9 colhida\u201d, diz a professora.<\/p>\n

Ainda n\u00e3o h\u00e1 uma previs\u00e3o de quando os resultados dessas pesquisas v\u00e3o come\u00e7ar a ter efeito, mas a coordenadora adianta que cada novo cultivar da cana tem levado entre dez a 12 anos para ser lan\u00e7ado. \u201cComo tudo isso demora muito tempo, temos que prever qual a cana que vai ser necess\u00e1ria daqui a dez anos\u201d, diz. Mesmo assim, ela aposta que, com a efici\u00eancia na produ\u00e7\u00e3o do etanol, o produto poder\u00e1 se tornar mais barato, lembrando que atualmente 70% dos custos de produ\u00e7\u00e3o do etanol est\u00e3o na agricultura.<\/p>\n

S\u00f3 para se ter uma ideia, atualmente a m\u00e9dia comercial de produ\u00e7\u00e3o de cana-de-a\u00e7\u00facar mundialmente \u00e9 de 80 toneladas por hectare, mas o potencial \u00e9 de 380 toneladas, se forem levados em conta os programas de melhoramento que est\u00e3o sendo estudados em v\u00e1rios pa\u00edses. \u201cTem muito ainda a ser melhorado na cana-de-a\u00e7\u00facar e a ideia \u00e9 usar a biotecnologia para aumentar a produtividade e resist\u00eancia \u00e0 seca e aos insetos\u201d, diz Gl\u00e1ucia Souza.\u00a0<\/p>\n

Ela conta que os estudos para desenvolver o etanol celul\u00f3sico s\u00e3o mais recentes no Brasil do que em outros pa\u00edses, porque aqui j\u00e1 se utiliza o baga\u00e7o para a cogera\u00e7\u00e3o de energia el\u00e9trica nas usinas. A coordenadora do Bioen prev\u00ea que o Brasil ganhar\u00e1 ainda mais prest\u00edgio no cen\u00e1rio internacional se conseguir promover a expans\u00e3o da cana e das tecnologias de produ\u00e7\u00e3o de etanol de maneira sustent\u00e1vel. \u201cO Brasil j\u00e1 \u00e9 um exemplo de lideran\u00e7a nessa \u00e1rea, os pa\u00edses t\u00eam ficado maravilhados com o modelo brasileiro da cana-de-a\u00e7\u00facar\u201d, diz.
\n(Fonte: Ag\u00eancia Brasil)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

A coordenadora do Programa de Pesquisa em Bioenergia (Bioen) da Fapesp, Gl\u00e1ucia Souza, explica que a cana foi sendo modificada ao longo do tempo para aumentar a produ\u00e7\u00e3o de a\u00e7\u00facar voltada \u00e0 alimenta\u00e7\u00e3o. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[35],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/54434"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=54434"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/54434\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=54434"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=54434"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=54434"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}