As autoridades do nordeste da China reconheceram hoje que o vazamento qu\u00edmico de sete mil barris no rio Songhua na prov\u00edncia de Jilin chegou at\u00e9 a vizinha Heilongjiang, na fronteira com a R\u00fassia, informou neste domingo (1\u00ba) a imprensa chinesa.<\/p>\n

Em declara\u00e7\u00f5es recolhidas pela ag\u00eancia oficial de not\u00edcias Xinhua, Du Jiahao, vice-governador de Heilongjiang, assinalou que as amostras de \u00e1gua do rio Songhua analisadas demonstram que existe contamina\u00e7\u00e3o por vazamentos qu\u00edmicos, apesar de as autoridades de Jilin terem assegurado que o derramamento era m\u00ednimo e in\u00f3cuo.<\/p>\n

Conhecido tamb\u00e9m por seu nome manch\u00fario, Sungari, e principal afluente do rio Amur, que divide a fronteira entre China e R\u00fassia, as \u00e1guas afetadas do rio Songhua chegaram \u00e0 vizinha prov\u00edncia de Heilongjiang na tarde de s\u00e1bado (31), assegurou Du.<\/p>\n

Ao jornal “South China Morning Post”, as autoridades reconheceram que n\u00e3o puderam frear a entrada do vazamento qu\u00edmico em Heilongjiang, de onde pode chegar at\u00e9 a R\u00fassia quando as \u00e1guas contaminadas do Songhua desembocarem no Amur.<\/p>\n

N\u00e3o \u00e9 a primeira vez que cat\u00e1strofes ecol\u00f3gicas sofridas pela China devido a uma industrializa\u00e7\u00e3o descontrolada afetam pa\u00edses vizinhos, j\u00e1 que o Songhua foi palco de outro vazamento qu\u00edmico que chegou at\u00e9 a R\u00fassia em 2005, com um grave dano para o ecossistema. (Fonte: Folha.com)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"