{"id":59714,"date":"2010-08-31T00:04:29","date_gmt":"2010-08-31T03:04:29","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=59714"},"modified":"2010-08-30T21:23:00","modified_gmt":"2010-08-31T00:23:00","slug":"cinco-municipios-comecam-a-fazer-cadastro-ambiental-no-para-e-em-mato-grosso","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2010\/08\/31\/59714-cinco-municipios-comecam-a-fazer-cadastro-ambiental-no-para-e-em-mato-grosso.html","title":{"rendered":"Cinco munic\u00edpios come\u00e7am a fazer cadastro ambiental no Par\u00e1 e em Mato Grosso"},"content":{"rendered":"

Cinco munic\u00edpios que integram a lista dos que mais desmatam na Amaz\u00f4nia Legal v\u00e3o come\u00e7ar a fazer o cadastro ambiental de suas propriedades rurais. S\u00e3o eles: Feliz Natal, Brasnorte e Ju\u00edna, em Mato Grosso, e Santana do Araguaia e Marab\u00e1, no Par\u00e1.<\/p>\n

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) ser\u00e1 feito pela organiza\u00e7\u00e3o-n\u00e3o governamental americana The Nature Conservancy (TNC), sob coordena\u00e7\u00e3o do Minist\u00e9rio do Meio Ambiente, e com recursos de US$ 3,5 milh\u00f5es do Banco Mundial e de aproximadamente US$ 3 milh\u00f5es do governo brasileiro.<\/p>\n

O levantamento, que dever\u00e1 ser conclu\u00eddo em um ano, \u00e9 um dos requisitos para os munic\u00edpios deixarem o ranking dos maiores desmatadores e para os produtores ficarem de acordo com a legisla\u00e7\u00e3o ambiental.<\/p>\n

O cadastro vai mapear quais s\u00e3o as \u00e1reas produtivas, degradadas e as unidades de conserva\u00e7\u00e3o dos munic\u00edpios. Para fazer esse levantamento, ser\u00e3o usadas imagens por sat\u00e9lite, e os produtores rurais ser\u00e3o convocados por meio de an\u00fancios nas r\u00e1dios locais e folhetos para participar do levantamento.<\/p>\n

A TNC usa o m\u00e9todo de varredura, ou seja, faz o cadastro de todos os fazendeiros da regi\u00e3o de uma \u00fanica vez. Isso reduz o custo para o produtor, que varia de R$ 0,30 a R$ 1 por hectare, dependendo do tamanho da propriedade.<\/p>\n

\u201cO custo vai ser m\u00ednimo para o produtor. Como o cadastro ser\u00e1 feito de forma conjunta, os custos ser\u00e3o reduzidos e os propriet\u00e1rios ser\u00e3o beneficiados\u201d, explicou o diretor de Pol\u00edticas de Combate ao Desmatamento do minist\u00e9rio, Mauro Pires.<\/p>\n

De acordo com Pires, o cadastro conjunto de cinco munic\u00edpios visa ainda a estimular a ades\u00e3o de outras prefeituras. Dos 42 munic\u00edpios da lista, 30 j\u00e1 t\u00eam iniciativas similares para o cadastramento com apoio do minist\u00e9rio, que atua em 12 munic\u00edpios, ou do Fundo da Amaz\u00f4nia, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ\u00f4mico e Social (BNDES).<\/p>\n

Depois da certifica\u00e7\u00e3o, o produtor fica com a situa\u00e7\u00e3o regularizada e pode, inclusive, requisitar financiamento p\u00fablico, o que \u00e9 proibido para quem estiver em desacordo com a legisla\u00e7\u00e3o ambiental. \u201cIsso permite que os produtos da Amaz\u00f4nia estejam desassociados da ilegalidade e do desmatamento\u201d, afirmou Pires.<\/p>\n

Segundo o t\u00e9cnico da TNC, Adolfo Dalla Pria, o mapeamento revelar\u00e1 \u00e1reas para o produtor recuperar. O pr\u00f3ximo foco \u00e9 o estado do Amazonas. (Fonte: Carolina Pimentel\/ Ag\u00eancia Brasil)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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