{"id":59732,"date":"2010-08-31T00:00:46","date_gmt":"2010-08-31T03:00:46","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=59732"},"modified":"2010-08-30T22:37:44","modified_gmt":"2010-08-31T01:37:44","slug":"cientistas-criam-folhas-magneticas","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2010\/08\/31\/59732-cientistas-criam-folhas-magneticas.html","title":{"rendered":"Cientistas criam folhas magn\u00e9ticas"},"content":{"rendered":"
Cientistas do Instituto Max Planck, na Alemanha, constru\u00edram uma folha magn\u00e9tica composta inteiramente por um complexo composto de ferro.<\/p>\n
A folha de carbeto de ferro (Fe3C) n\u00e3o \u00e9 apenas magn\u00e9tica, mas tamb\u00e9m condutora de eletricidade, o que torna o material adequado para uma s\u00e9rie de aplica\u00e7\u00f5es, incluindo a eletr\u00f3lise da \u00e1gua para a produ\u00e7\u00e3o de hidrog\u00eanio.<\/p>\n
Carbetos<\/strong> – O formato de folha da estrutura est\u00e1 mais ligado \u00e0 criatividade dos cientistas para sintetizar o material do que \u00e0 sua funcionalidade propriamente dita. O fato de ser formada por um carbeto \u00e9 de longe o aspecto mais importante da pesquisa.<\/p>\n A maioria dos fen\u00f4menos naturais envolve a forma\u00e7\u00e3o de \u00f3xidos, carbonatos ou fosfatos.<\/p>\n Mas os carbetos s\u00e3o materiais de grande interesse tecnol\u00f3gico, gra\u00e7as \u00e0 sua grande dureza e elevada capacidade de magnetiza\u00e7\u00e3o. Eles suportam bem o estresse mec\u00e2nico e as altas temperaturas, o que os torna interessantes para aplica\u00e7\u00f5es catal\u00edticas e eletroqu\u00edmicas.<\/p>\n Mas, se a natureza n\u00e3o fabrica carbetos com muita frequ\u00eancia, \u00e9 sinal de que esse n\u00e3o \u00e9 um processo f\u00e1cil ou simples. E n\u00e3o \u00e9 mesmo. Suas caracter\u00edsticas f\u00edsico-qu\u00edmicas nascem de uma estrutura cristalina cujo crescimento \u00e9 muito dif\u00edcil de controlar. Com isto, o material produzido nem sempre sai com todo o potencial que a teoria lhe atribui.<\/p>\n Molde biol\u00f3gico<\/strong> – Mas Zoe Schnepp e seus colegas foram buscar justamente na natureza uma fonte de inspira\u00e7\u00e3o para produzir os carbetos – eles usaram uma folha como um molde biol\u00f3gico para sintetizar o material.<\/p>\n A folha foi inicialmente mergulhada em uma solu\u00e7\u00e3o de acetato de ferro. Depois de seca a 40\u00b0 C em ar ambiente, ela foi aquecida em uma atmosfera de nitrog\u00eanio a 700\u00b0 C.<\/p>\n Nesse processo, o esqueleto da folha, basicamente lignina e celulose, se decomp\u00f4s em uma matriz rica em carbono, enquanto o acetato de ferro se decomp\u00f4s em \u00f3xido de ferro.<\/p>\n A redu\u00e7\u00e3o do \u00f3xido de ferro pelo esqueleto de carbono da folha produziu carbeto de ferro poroso com o mesmo formato da folha.<\/p>\n Esta \u00e9 a primeira t\u00e9cnica capaz de produzir carbetos em um \u00fanico passo. Al\u00e9m disso, os tipos de aplica\u00e7\u00f5es nas quais eles s\u00e3o mais interessantes exigem formatos precisos e complexos, um desafio magistralmente resolvido pelo molde biol\u00f3gico – se \u00e9 poss\u00edvel produzir o material no complexo formato de uma folha, \u00e9 poss\u00edvel imaginar virtualmente qualquer outro formato. (Fonte: Inova\u00e7\u00e3o Tecnol\u00f3gica)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" A natureza n\u00e3o fabrica carbetos com muita frequ\u00eancia, um sinal de que esse n\u00e3o \u00e9 um processo f\u00e1cil ou simples. Mas a pr\u00f3pria natureza trouxe a solu\u00e7\u00e3o. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[93],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/59732"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=59732"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/59732\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=59732"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=59732"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=59732"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}