{"id":63797,"date":"2010-12-09T00:03:56","date_gmt":"2010-12-09T02:03:56","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=63797"},"modified":"2010-12-08T20:47:30","modified_gmt":"2010-12-08T22:47:30","slug":"geleiras-da-patagonia-sao-as-mais-ameacadas-do-planeta-diz-estudo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2010\/12\/09\/63797-geleiras-da-patagonia-sao-as-mais-ameacadas-do-planeta-diz-estudo.html","title":{"rendered":"Geleiras da Patag\u00f4nia s\u00e3o as mais amea\u00e7adas do planeta, diz estudo"},"content":{"rendered":"
As geleiras da Patag\u00f4nia, na Argentina e em parte do Chile, est\u00e3o derretendo mais rapidamente do que qualquer outro glaciar no planeta, de acordo com um estudo divulgado nesta ter\u00e7a-feira (7) em Canc\u00fan, durante a reuni\u00e3o das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre mudan\u00e7a clim\u00e1tica.<\/p>\n
O relat\u00f3rio do Programa das Na\u00e7\u00f5es Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) diz que as geleiras sul-americanas est\u00e3o perdendo ainda mais massa que as do Alasca e as localizadas no nordeste dos Estados Unidos e sudeste do Canad\u00e1.<\/p>\n
As geleiras dos Andes, bem como as do Himalaia e do \u00c1rtico, tamb\u00e9m v\u00eam perdendo massa, por\u00e9m em menor escala. Tamb\u00e9m na Europa, desde 2000, os glaciares v\u00eam diminuindo, embora antes disso a tend\u00eancia fosse inversa.<\/p>\n
Efeito inverso<\/strong> – Por outro lado, em algumas partes das geleiras na Terra do Fogo, no sul da Am\u00e9rica do Sul, foi registrado aumento da massa de gelo. O mesmo se viu no oeste da Noruega e na ilha sul da Nova Zel\u00e2ndia.<\/p>\n ‘Esse relat\u00f3rio destaca uma tend\u00eancia global, observada durante d\u00e9cadas em algumas regi\u00f5es do planeta, que tem implica\u00e7\u00f5es de curto e longo prazo para n\u00fameros consider\u00e1veis de pessoas em termos de acesso a \u00e1gua e vulnerabilidade’, afirmou o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner.<\/p>\n No entanto, a ci\u00eancia tamb\u00e9m encontrou situa\u00e7\u00f5es mais complexas.<\/p>\n Em algumas montanhas, os efeitos parecem ser contradit\u00f3rios. Em pequenas por\u00e7\u00f5es do maci\u00e7o de Karakoram, na \u00c1sia, por exemplo, o avan\u00e7o de glaciares chegou a invadir \u00e1reas que h\u00e1 50 anos n\u00e3o tinham gelo.<\/p>\n Consequ\u00eancias<\/strong> – As consequ\u00eancias da diminui\u00e7\u00e3o das geleiras nas secas regi\u00f5es da Argentina, do Chile, do Peru e da \u00c1sia Central devem ter um impacto profundo sobre a escassez de \u00e1gua, segundo o estudo.<\/p>\n Nessas regi\u00f5es, as geleiras costumam ser fontes fundamentais de \u00e1gua.<\/p>\n No Himalaia, o degelo amea\u00e7a o sustento de milhares de pequenos produtores rurais, al\u00e9m de provocar enchentes catastr\u00f3ficas.<\/p>\n Por isso, o governo da Noruega anunciou nesta ter\u00e7a-feira que vai financiar a\u00e7\u00f5es para promover adapta\u00e7\u00e3o \u00e0s mudan\u00e7as causadas pelo desaparecimento das geleiras nos Himalaias.<\/p>\n O pa\u00eds vai investir US$ 12 milh\u00f5es ao longo de cinco anos.<\/p>\n ‘Estas descobertas alarmantes ressaltam a import\u00e2ncia de combater as mudan\u00e7as clim\u00e1ticas globalmente. Elas enviam uma mensagem contundente a n\u00f3s, pol\u00edticos, e aos negociadores em Canc\u00fan’, disse o ministro do Meio Ambiente e Desenvolvimento Internacional noruegu\u00eas, Erik Solheim. (Fonte: G1)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"