{"id":64631,"date":"2010-12-31T00:00:33","date_gmt":"2010-12-31T02:00:33","guid":{"rendered":"http:\/\/noticias.ambientebrasil.com.br\/?p=64631"},"modified":"2010-12-30T22:16:06","modified_gmt":"2010-12-31T00:16:06","slug":"dnit-interferencias-ambientais-causaram-desabamento-na-br-060","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/localhost\/clipping\/2010\/12\/31\/64631-dnit-interferencias-ambientais-causaram-desabamento-na-br-060.html","title":{"rendered":"Dnit: interfer\u00eancias ambientais causaram desabamento na BR-060"},"content":{"rendered":"

O desabamento ocorrido no km 24 da BR-060, que liga o Distrito Federal e os Estados de Goi\u00e1s e Mato Grosso do Sul, foi provocado por interfer\u00eancias ambientais feitas por chacareiros da regi\u00e3o, que acabaram alterando o perfil hidrol\u00f3gico do local. Segundo o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Luiz Ant\u00f4nio Pagot, boa parte dessas interfer\u00eancias teria sido feita com autoriza\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os ambientais.<\/p>\n

“H\u00e1 dez anos, quando o projeto (do trecho da rodovia) foi feito, n\u00e3o havia incid\u00eancia de olhos d’\u00e1gua na \u00e1rea, nem essa canaleta que, apesar de uma dimens\u00e3o de 60 cm de largura por 80 cm de profundidade, acabou infiltrando \u00e1gua na base do aterro da rodovia (de cerca de 12 m de altura)”, explicou Pagot.<\/p>\n

De acordo com ele, nos \u00faltimos anos, os propriet\u00e1rios de ch\u00e1caras da regi\u00e3o retiraram a vegeta\u00e7\u00e3o, que j\u00e1 era secund\u00e1ria (n\u00e3o era a cobertura original) e fizeram investimentos em avi\u00e1rios e em planta\u00e7\u00f5es. “Isso mudou o perfil hidrol\u00f3gico da regi\u00e3o, o que acabou resultando no surgimento de canaletas e nascentes de \u00e1gua em lugares onde, at\u00e9 ent\u00e3o, n\u00e3o existiam”, afirmou.<\/p>\n

Ele informou que o Dnit vem identificando e acompanhando o surgimento dessas nascentes nas proximidades da rodovia h\u00e1 cerca de dois anos. “A infiltra\u00e7\u00e3o causada por essa canaleta (respons\u00e1vel pelo desmoronamento de parte da pista) n\u00e3o era nada superficial. Prova disso \u00e9 que n\u00f3s analisamos o solo, inclusive quando est\u00e1vamos escavando a pista variante (que servir\u00e1 de desvio para quem vai na dire\u00e7\u00e3o de Bras\u00edlia), e n\u00e3o identificamos material encharcado, apesar da chuva. Naquele trecho da estrada h\u00e1 tubula\u00e7\u00f5es a cada 150 m de pista. A infiltra\u00e7\u00e3o, portanto, estava atingindo a base do aterro”, afirmou Pagot.<\/p>\n

Ele acrescentou que as rachaduras identificadas desde segunda-feira pela equipe do Dnit n\u00e3o indicavam o risco que a pista estava correndo. “Essa rachadura sequer era na borda da pista. Ela ficava no centro. A suspeita era de que o problema estava em outra canaleta que hav\u00edamos constru\u00eddo para separar as duas pistas”, informou.<\/p>\n

“Rachaduras desse tipo s\u00e3o muito comuns em vias como essa, onde h\u00e1 grande tr\u00e1fego de caminh\u00f5es de carga. Principalmente em uma \u00e1rea com alto \u00edndice de frenagem, como \u00e9 o caso”, completou o diretor do Dnit.<\/p>\n

Outras estradas<\/strong> – Apesar do desmoronamento na BR-060, Pagot garante que a situa\u00e7\u00e3o das outras estradas do Pa\u00eds \u00e9 boa, embora existam algumas incid\u00eancias. “A situa\u00e7\u00e3o est\u00e1 bem melhor do que a do ano passado, quando houve s\u00e9rios problemas em Santa Catarina, no Esp\u00edrito Santo e no Rio de Janeiro.”<\/p>\n

Para ele, isso se deve ao fato de o Brasil contar com a cobertura de 56 mil km de estradas, por meio do Programa de Conserva\u00e7\u00e3o, Restaura\u00e7\u00e3o e Manuten\u00e7\u00e3o de Rodovias (Crema). (Fonte: Portal Terra)<\/em><\/p>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Segundo o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Luiz Ant\u00f4nio Pagot, boa parte dessas interfer\u00eancias teria sido feita com autoriza\u00e7\u00e3o de \u00f3rg\u00e3os ambientais. <\/a><\/p>\n<\/div>","protected":false},"author":3,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[4],"tags":[],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/64631"}],"collection":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/users\/3"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=64631"}],"version-history":[{"count":0,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/64631\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=64631"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=64631"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/localhost\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=64631"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}